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O final do primeiro turno da corrida presidencial trouxe uma única certeza, para os analistas políticos: não há muito tempo para os postulantes se recriarem como novas personagens, para o cidadão-eleitor. A presidente Dilma Rousseff (PT) e o presidenciável Aécio Neves precisam do eleitorado da ex-candidata Marina Silva, quem conseguir irá vencer o pleito eleitoral.
A presidente Dilma Rousseff (PT) vai reunir durante essa semana os seus principais auxiliares e aliados políticos, para reestruturar sua campanha, em todos os sentidos. O processo eleitoral, no primeiro turno da coligação partidária da mandataria do Planalto, foi todo direcionado, para demolir a postulante do PSB, nos programas de Televisão e Rádio, tendo na militância digital, uma força auxiliar.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá deixar de priorizar o estado de São Paulo, como fez no primeiro turno, para passar mais tempo na região do Nordeste, com o intuito de ampliar a votação da presidente Dilma Rousseff (PT), entre os nordestinos, no segundo turno. O governador petista da Bahia, Jaques Wagner, deverá ser o novo articulador político da campanha, em função da vitória de seu grupo na política baiana, que vai para o terceiro mandato à frente do executivo estadual.
O presidenciável tucano Aécio Neves vai passar essa semana somente articulando o apoio da ex-candidata Marina Silva (PSB) e do seu grupo político ou Rede, para deixar, em segundo plano uma aliança, com o Partido Socialista Brasileiro em nível nacional. Aécio Neves precisa diminuir o seu próprio espaço no núcleo da campanha presidencial, para acomodar o tucanato paulista, que demostrou muita força no pleito eleitoral local, com duas lideranças cacifadas pelas urnas: Geraldo Alckmin e José Serra.
O Partido Socialista Brasileiro sofre um processo de guerra silenciosa interna, pois alguns setores são dilmistas e outros são fiéis ao diretório nacional. O PSB não esperava ficar fora do segundo turno, por isso não há um grupo socialista pró- Aécio Neves, mas apenas o desejo de negociar um espaço administrativo, em caso de vitória da coligação oposicionista sob a liderança do PSDB..
A distribuição do tempo no Horário Eleitoral Gratuito é de 10 minutos para cada uma das duas coligações que concorrem ao cargo de presidente da República, no segundo turno. A responsabilidade de definição do início da propaganda está a cargo do TSE e dos representantes das duas coligações. Os horários de exibição dos programas : no rádio às 7h e às 12h, na televisão às 13h:00 e 20h:30min.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, Sociólogo e Consultor Político.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, Sociólogo e Consultor Político |
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