quarta-feira, 14 de março de 2018

Ética da Responsabilidade do discurso de Segurança Pública de Tasso Jereissati e Capitão Wagner

O senador Tasso Jereissati (PSDB) deverá manter uma certa distância da discussão sobre a chacina da praça da Gentilândia, no bairro Benfica. Tasso Jereissati como ex-governador não tem interesse em curto prazo de propagar a sensação de caos urbano ou incompetência da atual política pública na área de Segurança Pública do Estado do Ceará. É necessário compreender que o líder tucano cearense deixará o palco das explicações somente para o monólogo do governador Camilo Santana (PT), em relação à crise decorrente das chacinas, na cidade de Fortaleza.

O gabinete do senador Tasso Jereissati (PSDB) foi alimentado por várias pesquisas de opiniões públicas após o ato criminoso do último final de semana. A frente de partidos oposicionistas (PSDB-PSD-SD-PROS) com futura adesão do Podemos e do PSDC, não atacou ou se contrapôs com ênfase sobre as linhas de investigações policiais no caso da chacina da Gentilândia. Os veículos tradicionais de comunicação (televisão, rádio e jornal) são os responsáveis pelo contraponto aberto ao secretário de Segurança Pública, o delegado André Costa, como também referente às falas públicas do governador Camilo Santana (PT). 

O deputado estadual Capitão Wagner (PR) compreendeu bem  a estratégia de deixar os atores políticos governistas sozinhos nas explicações dos problemas na área de Segurança Pública. Capitão Wagner mantém agenda forte de pré-candidato ao cargo de governador do Estado do Ceará. O papel de oposição midiática é feita pela página da Direita Ceará nas redes sociais, com enorme agressividade referente às falas dos aliados do chefe do executivo estadual, assim como às suas ações no executivo e no legislativo.

O silêncio do cidadão cearense é o principal motivo de preocupação da área de comunicação do governador Camilo Santana (PT). Outra preocupação do Palácio da Abolição é o tamanho do descontentamento dos setores organizados da sociedade civil, que poderá ser reproduzido na esfera da opinião pública dos meios de comunicação tradicional. O senador Tasso Jereissati e o deputado estadual Capitão Wagner não têm interesse em polemizar com o governador Camilo Santana (PT), esse papel  ficará para a opinião pública via os órgãos jornalísticos.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 14 de Março de 2018 



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