domingo, 4 de setembro de 2016

A Invisibilidade Política-Eleitoral de Heitor Férrer

Fonte: Google


O prefeiturável Heitor Férrer (PSB) não fez uma boa pré-campanha para prefeito de Fortaleza, como também não conseguiu montar uma campanha competitiva nos primeiros dias da publicidade eleitoral (Rádio\Televisão). Heitor Férrer passa a ideia de uma candidatura solitária sem apoio político e social. O cidadão-eleitor fortalezense não está contente com a classe política, mas não deseja um futuro chefe do executivo municipal, sem apoio no Governo Estadual e no Governo Federal.


A campanha eleitoral de 2016 na capital cearense tem demonstrado uma grande capacidade de polarização das candidaturas que têm apoios políticos e sociais na sociedade civil, ainda no primeiro turno, como aconteceu no pleito eleitoral estadual de 2014: Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). O prefeiturável Heitor Férrer (PSB) poderá cometer o mesmo erro da candidatura petista de Luizianne Lins (PT), que não tem acesso aos parceiros públicos administrativos (União\Estado), com isso perde a preferencia do cidadão-eleitor na hora do voto.
 
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O prefeito Roberto Cláudio (PDT) colocou como o seu companheiro de chapa majoritária um político da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Moroni Torgan (DEM), que ainda tem o empresário e presidente estadual do PPS, Alexandre Pereira, como outro interlocutor perante o Palácio do Planalto. O prefeiturável Capitão Wagner (PR) tem a coligação partidária (PR-PMDB-PSDB-SD) toda aliada de Brasília. O prefeiturável Heitor Férrer faz parte do Partido Socialista Brasileiro que tem Ministério de Minas e Energia no governo do presidente Michel Temer (PMDB). A direção nacional é a principal financiadora da campanha da candidatura socialista de Heitor Férrer, que foi compreendida pela opinião publica fortalezense, como algo positivo, mas esse discurso político-eleitoral estilo REDE, PSOL ou PSTU, para isolamento institucional, já não é muito aceitou ou compreendido por ninguém, com bom senso.  


As próximas pesquisas de opinião pública poderão mostrar  uma queda nas intenções de votos do prefeiturável Heitor Férrer (PSB), em função do discurso esquerdista anti-classe política que é rechaçado pela classe média fortalezense. O cidadão-eleitor tassista  de tendência oposicionista que em 2012 votou no Heitor Férrer, neste pleito poderá votar no prefeiturável Capitão Wagner (PR), como  também outra parcela menor poderá  votar no atual prefeito.O fenômeno Heitor Férrer do pleito eleitoral de 2012, não é o mesmo no pleito eleitoral de 2016. Assista o vídeo:




Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
Domingo, 04 de Setembro de 2016



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