quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Artigo no Jornal O Estado - Dilma Rousseff e o Sinal Amarelo

O artigo que foi publicado na quarta - feira, 04 de Dezembro de 2013, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
A presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou parte da sua popularidade nos últimos seis meses, com isso se tornou competitiva eleitoralmente para vencer no primeiro turno da corrida presidencial de 2014. As candidaturas do campo oposicionista ao Planalto não galvanizaram o sentimento de mudança na opinião dos eleitores, em relação as políticas públicas.
O índice de aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT) chegou ao patamar de 41% ótimo e bom, de acordo com a última pesquisa de opinião pública do Datafolha. Dilma Rousseff atingiu a sua meta de recuperação de parte de sua popularidade, que havia sido perdida nos setores sociais da nova classe média nos protestos de ruas no final do primeiro semestre desse ano. 

O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) não teve o êxito esperado por seus companheiros do Partido da Social Democracia Brasileira nos seus índices eleitorais de opinião pública, obtendo algo em torno de 17% até 19% na última pesquisa do Datafolha, como principal candidato de oposição ao Planalto. Aécio Neves não atraiu para o PSDB a parte do eleitorado lulista descontente com a atual chefe do executivo federal, como também não criou uma imagem de presidenciável competitivo entre os eleitores desejosos de mudanças nas práticas políticas e administrativas do futuro presidente da República.
O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) começa a entrar num processo de correr contra o tempo por não ter crescido eleitoralmente o suficiente para atrair parte dos partidos descontentes da base governista para a sua coligação na sucessão presidencial do próximo ano. Eduardo Campos tem índices modestos de aceitação na opinião pública,  algo em torno de 9% até 11% na pesquisa do Datafolha, para uma candidatura dissidente do Planalto. O PSB espera por uma decisão da cúpula nacional do PPS para fazer uma coligação em nível nacional.
A presidente Dilma Rousseff (PT) já começa a temer o desejo de mudança da opinião pública, em relação às políticas administrativas do Planalto, nos campos: político, social e econômico. O índice foi de 66% de entrevistados descontentes com os atuais rumos administrativos da chefe do executivo do governo federal. O PSDB e o PSB não conseguem atrair a maioria desses eleitores desgostosos, com quase dez anos de administração do Partido dos Trabalhadores.
A opinião pública aprova a presidente Dilma Rousseff (PT) no campo pessoal, isso não é refletido no seu modelo de gestão pública. Essa dicotomia pode ser nefasta nas pretensões eleitorais do Planalto. O PSDB e o PSB não são considerados modelos alternativos à atual administração do governo federal entre os atuais eleitores descontentes da sociedade civil.


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