O Partido Popular Socialista
sinalizou na sua convenção nacional realizada nesse último final de semana, na
cidade de São Paulo, o apoio a pré- candidatura do governador Eduardo Campos,
para a presidência da República, no próximo ano. O Partido Socialista
Brasileiro saiu somente nesse ano da base governista da presidente Dilma
Rousseff (PT), com a adesão do PPS, o seu discurso será de radicalização
oposicionista na sucessão presidencial.
O PPS já fez parte da base governista
do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 – 2006),
mas saiu no ano de 2005, com isso passou a ser o primeiro partido de esquerda a
se opor ao Governo Federal, depois da chegada do Partido dos Trabalhadores ao
poder. O PPS sempre manteve os seus quadros intelectuais na vanguarda das
críticas negativas ao legado político-administrativo dos governos lulistas-petistas
(Lula – Dilma), nas últimas duas campanhas presidenciais (2006 – 2010), como
membro da coligação partidária da chapa majoritária do Partido da Social
Democracia Brasileira: Geraldo Alckmin (2006) e José Serra (2010).
Sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa |
O governador Eduardo Campos
(PSB) necessitava com certa urgência do apoio do Partido Popular Socialista,
para as suas pretensões de ser presidenciável, no próximo ano. O presidente
nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), já compreendeu que não
pode deixar o PSB, num estado de isolamento provocado pelo Planalto. O PSB não
conseguiu atrair outro partido da base de sustentação do Governo Federal, para
fazer parte da sua coligação, para a sucessão da presidente Dilma Rousseff
(PT).
O Partido Socialista
Brasileiro somente rompeu com o Planalto no final do terceiro ano de mandato da
atual chefe do executivo do Governo Federal, após dez anos de participação da
Era Luiz Inácio Lula da Silva / Dilma Rousseff (2003 – 2013), a frente da
administração pública no Palácio do Planalto. O ex- ministro Eduardo Campos
(PSB) não tinha um discurso oposicionista ao lulismo-petista, mas com adesão do
PPS, essa lacuna foi preenchida, no campo ideológico da Nova Esquerda
Democrática.
A coligação PSB – PPS deverá
apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo. Os
palanques regionais pepesistas no Maranhão, Distrito Federal e Amazonas, já
deverão receber apoio incondicional dos socialistas, como também irão formar
palanques duplos, com o PSDB – DEM nos estados de Minas Gerais, Paraná e Goiás,
já sairão fortalecidos nas mesas de negociações das oposições ao Governo
Federal. O PSB vai receber o apoio do PPS nos estados onde tem primazia devido
a sua força eleitoral: Amapá, Espirito do Santo, Paraíba e Piaui.
O governador pernambucano
Eduardo Campos (PSB) terá a missão de recuperar o Partido Popular Socialista em
sua terra natal. O PPS representava a oposição de esquerda ao PSB em
Pernambuco. A construção da Nova Esquerda Democrática deverá ser o fim do
isolamento do PSB entre os partidos das oposições, por outro lado, já não
existe mais volta para formar uma aliança, com o PT, num futuro próximo, a
nível nacional.
O Pudim de Lenine. A China usa só o P$ e o M$ o resto do fóssil ele deixa para os ignorantes e atrasados...Ucrânia! http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com/2012/10/o-pudim-de-lenine.html
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