domingo, 8 de dezembro de 2013

À Nova Esquerda Democrática: PPS e o PSB

O Partido Popular Socialista sinalizou na sua convenção nacional realizada nesse último final de semana, na cidade de São Paulo, o apoio a pré- candidatura do governador Eduardo Campos, para a presidência da República, no próximo ano. O Partido Socialista Brasileiro saiu somente nesse ano da base governista da presidente Dilma Rousseff (PT), com a adesão do PPS, o seu discurso será de radicalização oposicionista na sucessão presidencial.

O PPS já fez parte da base governista do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 – 2006), mas saiu no ano de 2005, com isso passou a ser o primeiro partido de esquerda a se opor ao Governo Federal, depois da chegada do Partido dos Trabalhadores ao poder. O PPS sempre manteve os seus quadros intelectuais na vanguarda das críticas negativas ao legado político-administrativo dos governos lulistas-petistas (Lula – Dilma), nas últimas duas campanhas presidenciais (2006 – 2010), como membro da coligação partidária da chapa majoritária do Partido da Social Democracia Brasileira: Geraldo Alckmin (2006) e José Serra (2010).

Sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
O governador Eduardo Campos (PSB) necessitava com certa urgência do apoio do Partido Popular Socialista, para as suas pretensões de ser presidenciável, no próximo ano. O presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), já compreendeu que não pode deixar o PSB, num estado de isolamento provocado pelo Planalto. O PSB não conseguiu atrair outro partido da base de sustentação do Governo Federal, para fazer parte da sua coligação, para a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT).

O Partido Socialista Brasileiro somente rompeu com o Planalto no final do terceiro ano de mandato da atual chefe do executivo do Governo Federal, após dez anos de participação da Era Luiz Inácio Lula da Silva / Dilma Rousseff (2003 – 2013), a frente da administração pública no Palácio do Planalto. O ex- ministro Eduardo Campos (PSB) não tinha um discurso oposicionista ao lulismo-petista, mas com adesão do PPS, essa lacuna foi preenchida, no campo ideológico da Nova Esquerda Democrática.

A coligação PSB – PPS deverá apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin no Estado de São Paulo. Os palanques regionais pepesistas no Maranhão, Distrito Federal e Amazonas, já deverão receber apoio incondicional dos socialistas, como também irão formar palanques duplos, com o PSDB – DEM nos estados de Minas Gerais, Paraná e Goiás, já sairão fortalecidos nas mesas de negociações das oposições ao Governo Federal. O PSB vai receber o apoio do PPS nos estados onde tem primazia devido a sua força eleitoral: Amapá, Espirito do Santo, Paraíba e Piaui.

O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) terá a missão de recuperar o Partido Popular Socialista em sua terra natal. O PPS representava a oposição de esquerda ao PSB em Pernambuco. A construção da Nova Esquerda Democrática deverá ser o fim do isolamento do PSB entre os partidos das oposições, por outro lado, já não existe mais volta para formar uma aliança, com o PT, num futuro próximo, a nível nacional.




Um comentário:

  1. O Pudim de Lenine. A China usa só o P$ e o M$ o resto do fóssil ele deixa para os ignorantes e atrasados...Ucrânia! http://brasilsoberanoelivre.blogspot.com/2012/10/o-pudim-de-lenine.html

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