O prefeito Roberto Cláudio
(PSB) já concluiu uma fase importante neste
inicio de sua administração municipal, que foi a construção de sua imagem
política – administrativa, nos primeiros quarentas dias à frente da prefeitura
de Fortaleza. O atual chefe do executivo se colocou acima da herança
administrativa de sua antecessora, com a capacidade de cria uma agenda pró –
ativa nos meios de comunicações, sem nenhuma agenda discordante do grupo
político, que saiu do comando administrativo da prefeitura de Fortaleza.
As demissões em massa de funcionários
comissionados e dos cargos terceirizados, da estrutura administrativa da
prefeitura de Fortaleza, já foram bem recebidas nos setores organizados da
sociedade civil. Essas medidas disciplinadoras nas finanças públicas
conseguiram um quase consenso nas mídias tradicionais (Rádio, Jornal,
Televisão), e nas mídias sociais (Twitter, Facebook), somente houveram algumas
manifestações isoladas entre os vereadores de Fortaleza, que já entraram em
estado de silêncio.
O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa no jornal União Brasil. (07/02/13)
O atual prefeito mantém uma
agenda social com os principais setores econômicos da cidade de Fortaleza, com respectivos
diálogos retransmitidos aos principais órgãos de notícias. Roberto Cláudio está
presente diariamente nos noticiários, a sua equipe de publicidade já demonstra
ter construído uma boa relação com a opinião pública.
A mini – reforma nas
estruturas administrativas da prefeitura de Fortaleza, não teve contraponto da
oposição legislativa, pois quase não há a figura do vereador de oposição. A
maioria dos parlamentares municipais é governistas, isso deixa a situação do
novo líder do governo, o vereador Evaldo Lima (PC do B) muito confortável, pois
faz um monologo no púlpito da Câmara
Municipal, em função do silencio das lideranças dos partidos contrários (PR –
PT – PSOL) à atual administração municipal.
Luiz, vivemos uma situação curiosa, sem oposição explicita. Que esse fato ajude a tomada rápida de decisões essenciais para o bem de Fortaleza.Afinal se forem projetos bons para que emperrar só por birra, como infelizmente muitos politicos faziam. E assim quantas chances de desenvolvimento perdemos.Existe perigo claro, mas vamos torcer para que essa ausencia de oposição não faça nosso prefeito se achar além do bem e do mal.Roberto Cláudio conquistou seu lugar na politica cearense, como será lembrado ,depende dele.
ResponderExcluirConcordo com sua breve análise, meu caro amigo.
ExcluirCaro Luiz Cláudio, analisei a sua análise no blog do Eliomar de Lima. Reproduzo abaixo:
ResponderExcluirO professor Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, com todo respeito que merece, faz uma avaliação extremamente distante da realidade. Projeta um cenário que mais se assemelha com uma adesão ao situacionismo, sem considerar o que, de fato, se passa na Câmara Municipal. Se é verdade, e o é, que o o atual governo, seguindo a mesma linha de todos os anteriores, mantém uma folgada maioria na Casa, passa longe da realidade esse propagandeado monólogo atribuído ao líder do governo, que, aliás, foi dedicado secretário da gestão anterior, e, nessa condição, tem sido muito cobrado. Quanto à chamada minirreforma administrativa o analista comete o pecado, ao meu sentir muito grave, de esquecer que até mesmo questionamento judicial foi formalizado pelo vereador Guilherme Sampaio, por conta da convocação extraordinária absolutamente farpeadora do regimento interno da Câmara. O ilustre analista, de resto, precisa percorrer os postos de saúde e outros órgãos da Prefeitura para constatar o que já sustentamos no Plenário, que é o comprometimento dos serviços públicos por conta de demissões, cujo único critério é saber se o demitido é ou não eleitor da chamada “base aliada” que, como já dito, é a mesmíssima da gestão anterior. Enfim, no mundo real, essa análise do dr. Luiz Cláudio tenta, mais parecendo uma torcida, vender a idéia de que na Câmara Municipal todos se submeteram à lógica perversa do pensamento único. Ou o ilustre articulista não acompanha os debates da Câmara Municipal ou, o que seria pior, faz uma análise propositadamente distorcida da realidade para, no campo dos formadores de opinião, consolidar a recorrente e perniciosa idéia de que fora do situciacionismo não há salvação, não há política, não há democracia. Quer projetar para Fortaleza o que ocorre no âmbito do Estado.