quinta-feira, 17 de agosto de 2023

O limbo político-eleitoral das seguintes agremiações partidárias: PSD, Podemos e PSB

 




 

A direção estadual do PSD, na figura do ex-vice-governador Domingos Filho tem o desejo de fazer parte da base aliada do Governo Estadual, todavia, o governador Elmano de Freitas (PT) não deseja trazer o grupo do deputado federal Domingos Filho para a sua órbita de influência política-administrativa, mas existe o interesse de atrair o grupo político do deputado federal Célio Studart que faz parte do PSD local. Célio Studart será o candidato a vice-prefeito da chapa majoritária lulopetista em Fortaleza, no próximo ano. 

 

O presidente estadual do Podemos e prefeito de Aracati, Bismarck Maia, tem muita dificuldade de reorganizar a sua agremiação partidária após a permanência do senador Cid Gomes à frente da direção estadual do PDT. Bismarck Maia ficou numa situação de aliado primordial do ministro Camilo Santana (PT), porém, não tem o mesmo tratamento político-administrativo do Governo Estadual. As lideranças cidistas vão permanecer por enquanto nos diretórios municipais pedetistas.

 

A seção cearense do Partido Socialista Brasileiro (PSB) disputa parte da política local. A direção nacional do PSB não tem interesse de transformar o diretório regional socialista numa sucursal do lulopetismo cearense, no caso específico do grupo petista do ministro Camilo Santana, como também não se tornará uma puxadinha do grupo do prefeito de Fortaleza. O destino do PSB estadual poderia ser a independência política-institucional sob a liderança do ex-deputado federal, Denis Bezerra, no pleito eleitoral de 2024, nos municípios cearenses. 

 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


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