terça-feira, 13 de junho de 2023

Para onde vai o Lulopetismo Cearense?

 




O Lulopetismo cearense trabalha com a única possibilidade de ser a principal força política regional ou força motriz do condomínio político-administrativo do governador Elmano de Freitas (PT), sem interesse nenhum na manutenção de um aliado secundário oriundo do camilismo sem petismo e do neocidismo: Republicanos e Podemos.

No período em que atuou como uma força secundária da política cearense, entre os anos 2007 até 2022, nas administrações estaduais do Cid Gomes (PDT) e do Camilo Santana (PT), o lulopetismo cearense não teve um grande crescimento político-eleitoral, pois esse papel coube ao partido de plantão da Família Ferreira Gomes: PSB, PROS e PDT.

A federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV) decidiu fazer a filiação do número máximo de prefeitos cearenses, com o apoio da articulação política do Governo Estadual, em detrimento da agremiação partidária camilista na figura do Republicanos, e da agremiação partidária neocidista na figura do Podemos.

A Consultoria LCFB acredita que o governador Elmano de Freitas (PT) vai sem dúvida filiar o número máximo de prefeitos oriundos do PDT e do PSD da ala do ex-deputado estadual Domingos Filho, nos próximos dias, na sua federação partidária: PT, PC do B e PV. Elmano de Freitas não vai literalmente fortalecer nenhuma outra agremiação partidária, para se tornar uma concorrente eleitoral à sua reeleição, em 2026.

No condomínio político-administrativo do lulopetismo cearense não existe uma força política secundária, mas, somente a hegemonia da federação partidária (PT, PC do B e PV) do presidente Lula (PT) e do governador Elmano de Freitas (PT), pois é uma lição política já compreendida pelo o MDB do deputado federal Eunício Oliveira e pelo Progressistas do secretário estadual, Zezinho Albuquerque, no decorrer deste ano.

As novas direções estaduais do Republicanos e do Podemos talvez não recebam a enxurrada de prefeitos oriundos do PDT estadual e do PSD estadual, pois o destino partidário destes gestores públicos é provavelmente a federação partidária lulopetista: PT, PC do B e PV.

A tese da Consultoria LCFB é baseada na tendência natural do petismo nacional e do petismo local não terem o interesse de compartilhamento de poder, num processo espontâneo, mas somente numa disputa ferrenha imposta pelo Centrão, no Congresso ao Governo Federal, como o exemplo didático.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB


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