quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Tasso Jereissati e o palanque pró-Geraldo Alckmin no Ceará



O senador Tasso Jereissati (PSDB) manteve excelente relação política-administrativa, com o governador Camilo Santana (PT), nos últimos anos (2015-2016-2017). Tasso Jereissati não fez oposição na seara estadual, com isso não tinha discurso ideológico antagônico ao modelo administrativo-econômico do atual chefe do executivo do Governo Estadual. O PSDB secção Ceará deverá fazer do palanque do presidenciável Geraldo Alckmin, o novo embrião do seu discurso oposicionista ao grupo dos Irmãos Ferreira Gomes, na política local.

O governador Camilo Santana (PT) tem noção do realinhamento político dos partidos, no tabuleiro eleitoral cearense. Camilo Santana deverá fazer o palanque anti-Geraldo Alckmin (PSDB), com apoio aos presidenciáveis: Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT). As agremiações partidárias pró-tucano (DEM-PPS-PSC-PHS-PTB-PSB e outros), que são aliados do governador Camilo Santana (PT), com certeza irão consultar seus diretórios nacionais. A base aliada governista pode ficar  reduzida somente a esse núcleo de partidos: PT-PDT-PC do B-PMDB e os partidos pequenos).

O presidente estadual do PSDB, o ex-deputado estadual Francini Guedes, já compreendeu a necessidade de dialogar com as seguintes legendas oposicionistas na política local: PR ( Lúcio Alcântara), PSD (Domingos Neto), SD ( Genecias Noronha) e PROS (Marcelo Mendes). Francini Guedes num segundo momento vai negociar ou conversar com os partidos que serão parceiros a nível nacional no palanque do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), porém na esfera estadual são aliados da reeleição do governador Camilo Santana (PT): PTB (Arnon Bezerra), PP (Adail Carneiro), DEM ( Chiquinho Feitosa e Moroni Torgan), PRB ( Ronaldo Martins) e PPS (Alexandre Pereira). 

O governador Geraldo Alckmim (PSDB) vai construir a maior coligação partidária, para a sua candidatura presidencial, com quase 60% do tempo da televisão e rádio, nas eleições de 2018.  Geraldo Alckmin vai tentar verticalizar a sua enorme coligação, em estados chaves do Nordeste: Bahia, Pernambuco e Ceará. O governador Camilo Santana (PSDB) é refém de uma situação política-eleitoral que não dependeria somente dos diretórios estaduais dos seus partidos aliados. O PSB nacional pode fazer aliança eleitoral com o PSDB nacional.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 29 de Novembro de 2017 


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