A presidente Dilma Rousseff (PT) não esperava uma manifestação negativa na abertura da Copa das Confederações. As vaias não soaram somente nos limites do Estádio Mané Garricha (Brasília), pois o seu maior eco ocorreu na classe média dos grandes centros urbanos: Rio de Janeiro; Brasília, Porto Alegre; São Paulo.
Os distúrbios sociais que estão acontecendo nas grandes cidades brasileiras, como a vaia de Brasília, não são fatos desconexos da insatisfação crescente da sociedade civil, com os modelos nada transparentes dos preparativos das obras da Copa do Mundo de 2014.
O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
O Brasil virou um país onde a maioria dos cidadãos da Classe Média, já começa a se comportar no debate público como ocorre nos países europeus e nos EUA. O primeiro sinal foi a queda brusca da popularidade da presidente Dilma Rousseff na pesquisa Datafolha – Folha de São Paulo, com perda de capital político nas classes A e B da pirâmide social, como também, nos outros estratos sociais. O público do Estádio Mané Garricha era o microcosmo da representação social das várias regiões do Brasil, não representava somente os moradores da Capital Federal.
O condomínio político–administrativo da presidente Dilma Rousseff era beneficiado pela paz social do governo do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A economia crescia com o pleno emprego em todas as camadas sociais, com linha crédito para o consumismo entre os mais pobres. A inflação alta (Alimentos, Serviços) e o endividamento nos cartões, já são problemas comuns para todos os brasileiros sem distinção de classe social. O consenso lulista – dilmista na sociedade civil não funciona em época de descredito popular com os rumos das políticas públicas do Governo Federal.
Os setores organizados da classe média alta brasileira estão na vanguarda dos protestos nos grandes centros urbanos, pois os mesmos usam o espaço público abstrato do ciberespaço, como o mais importante veículo de articulação dessa nova oposição não partidária ao Planalto.
Está bom o artigo. Ficará melhor se você puder corrigir
ResponderExcluir"com perca de capital político" para
"com PERDA de capital político".
Quem fala "perca" nesse sentido é o Apedeuta.
Obrigado.
Pois é... Acontece que o apedeuta tinha um mundo de assessores pendurados e, mesmo assim, não dava uma dentro. Erro de digitação acontece nas melhores famílias. Para mim, o importante neste artigo é o conteúdo maravilhoso. :) Foi mal.
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ResponderExcluirLuiz Claudio!
ResponderExcluirFinbalmente os cientistas politicos estao se manifestando e nos fazendo perceber que mesmo homo sapiens, ainda, nao somos, burros,sem ofender o quadrúpede.
Belo artigo, espalhado
Meus cumprimentos pela coragem decientista, finalmente se manifestando.
Abraços do sul
José Carlos Bortoloti
Passo Fundo - RS -
www.epensarnaodoi.blogspot.com.br
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ResponderExcluirParabéns...ótimo texto!!!
ResponderExcluirBoa tarde,
ResponderExcluirSr.Luiz Cláudio excelente análise,essa vaia sinaliza para o PT que a campanha presidencial vai dar trabalho.
Estamos cansados de ver esse governo comprando votos com bolsa tudo. A última novidade é o cartão de R$5.000,00 (cinco mil reais) pra ser dado a uma gente que nem sabemos direito quem é. Francamente, milhões de brasileiros assim como eu, trabalha o mês todo e não consegue chegar perto disso. Fazer agrado com o chapéu do vizinho e muito fácil... FORA PT. FORA LULA. FORA DILMA. FORA PARTIDOS SOCIALISTAS E COMUNISTAS.
ResponderExcluirCaro Amigo, quero parabeniza-lo pelo artigo que retrata a realidade brasileira e que precisamos tomar atitudes de uma sociedade civil que sente na pele os desmandos desse atual governo.
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