terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Em clima de disputa, bancada do PT decide destino de José Pimentel no Senado



A bancada do PT no Senado se reúne nesta quarta-feira, 1º, às 11 horas, para definir a permanência ou não da senadora Marta Suplicy (PT-SP) na vice-presidência da Casa. Marta resiste em cumprir o acordo celebrado há um ano com José Pimentel (PT-CE), de que fariam um rodízio no cargo.

PR reúne alguns pré-candidatos



O Partido da República (PR) realizou, ontem, em Fortaleza, o primeiro encontro da agremiação preparatório para as eleições de outubro próximo. Deste encontro participaram pré-candidatos nos municípios da Região Metropolitana de Fortaleza. Outros eventos semelhantes serão realizados em diferentes regiões do Estado para orientar os pretensos candidatos e destacar a importância das eleições, informou o ex-governador Lúcio Alcântara, presidente estadual da legenda.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dilma quer reforma gerencial como nova marca

O governo de Dilma Rousseff terá como bandeira a reforma do Estado. Foi o que ela explicou em detalhes à sua equipe ministerial, reunida na última segunda-feira. Não se trata, porém, de discutir o tamanho da máquina pública, como se fez no passado recente, quando ganharam força teses sobre o enxugamento estatal. O que Dilma quer é foco na gestão.
“Não tem essa história de Estado mínimo. Isso é uma tese falida, usada pelos tupiniquins. O Estado tem de ser eficiente”, costuma dizer a presidente.
A reforma que Dilma tem em mente é gerencial. É fazer com que a máquina administrativa funcione e devolva ao cidadão os serviços pelos quais ele paga. “Isso é revolucionário”, definiu. É com essa estratégia que a presidente quer construir uma “marca” de governo depois da “faxina” que derrubou sete ministros no ano passado, seis deles alvejados por denúncias de corrupção.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Após denúncias, diretor-geral do Dnocs pede exoneração

O diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, acaba de pedir exoneração do cargo. Ligado ao líder do PMDB da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), ele não resistiu às denúncias de irregularidades no órgão de e tomou atitude para tentar uma saída honrosa, depois que sua demissão já havia sido definida na última sexta-feira pela presidenta Dilma Rousseff.
A saída de Fernandes foi confirmada esta quinta-feira pelo Ministério da Integração Nacional, após reunião com o ministro Fernando Bezerra Coelho. Em nota, a pasta diz que a exoneração de Fernandes se deu "em função da reestruturação dos quadros das empresas vinculadas à pasta". O cargo será ocupado interinamente pelo secretário Nacional de Irrigação, Ramon Rodrigues.
O pedido de Fernandes foi motivado por relatório da Controladoria Geral da União (CGU), encaminhado à Casa Civil, que apontou irregularidades no Dnocs. O peemdebista Henrique Eduardo Alves tentou segurá-lo no cargo e até fez ameaças ao governo.

O deputado federal Artur Bruno num vídeo sobre o tema: Transporte e Mobilidade Urbana / Outros Temas.



O deputado federal Artur Bruno num vídeo sobre o tema: Transporte e Mobilidade Urbana / Outros Temas.
A pré-campanha interna no PT Local (Fortaleza) do deputado, Artur Bruno, passa por um momento de crescimento entre à militância. O não militante petista que é eleitor do Partido dos Trabalhadores te acompanhando com atenção o discurso do deputado federal.

O novo polo oposicionista de Fortaleza - Eleições 2012



Seis partidos de oposição em Fortaleza se reuniram, na noite de ontem, para traçar estratégias relacionadas à eleição municipal deste ano. O objetivo do grupo é tentar garantir segundo turno na Capital, mas ainda não há consenso sobre as táticas que deverão ser adotadas. Por enquanto, siglas como PSDB, PR, PTC, PP, PPS e PDT procuram alinhar os discursos para, juntos, enfrentarem o candidato da prefeita.

No encontro de ontem, pelo menos duas questões principais foram discutidas: o número de chapas a serem formadas com os membros dos partidos que formam a oposição e a postura dos parlamentares dessas siglas na Câmara Municipal de Fortaleza e na Assembleia Legislativa.




quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Bancada cobra que Marta cumpra acordo no Senado com o José Pimentel





Integrantes da bancada do PT no Senado cobram atuação da executiva nacional do partido para a solução do impasse entre os senadores Marta Suplicy (SP) e José Pimentel (CE) em torno da primeira vice-presidência da Casa.
Irritados com a disposição de Marta de descumprir acordo de rodízio no cargo feito com Pimentel, colegas de bancada dizem que, se ela não renunciar, ficará isolada e dificilmente será indicada para ocupar outro espaço do partido no Senado nos seis anos que restarem de mandato, após deixar o cargo na Mesa. “Ela estará trocando um ano por seis”, afirma um deles.
O PT de São Paulo e setores da executiva nacional gostariam de ver Marta prestigiada e com visibilidade, porque ela, ex-prefeita de São Paulo, será importante na campanha de Fernando Haddad a prefeito. Temem que, insatisfeita, ela não se envolva na campanha ou tome alguma atitude que prejudique Haddad. A senadora foi preterida na escolha do candidato a prefeito e, por enquanto, não há sinais de que ocupará um ministério.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu hoje o tratamento contra o câncer

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wyIQycNHqLA#!


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu hoje o tratamento contra o câncer para dar o impulso inicial à campanha do ex-ministro Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. Em seu primeiro evento público desde que foi diagnosticado com a doença, Lula prestigiou a posse do novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, no Palácio do Planalto, onde Haddad foi o primeiro a discursar.

Entrevista do consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, para FM Câmara Municipal de Fortaleza - 14:00.



O consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, dentro de instantes no Programa do Renata Abreu e da Rosa Cardoso na FM Câmara Municipal de Fortaleza - 93,5. Assunto: O consenso interno petista, questão de tempo.

O consenso petista será o deputado Artur Bruno




 A pré – candidatura do deputado federal, Artur Bruno, será questão de tempo, dentro do núcleo político da prefeita, Luzianne Lins.

O senador José Pimentel não tem interesse na postulação ao executivo municipal de Fortaleza. À tendência do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) nesse momento de dúvida, mas nunca de “incerteza”, será de encontrar o consenso interno. O deputado Artur Bruno terá a sua indicação fortalecida pelo Palácio do Planalto.

A definição da indefinição do PT de Fortaleza




Cinco candidatos petistas dão início, a partir de hoje, a movimentações para tentarem fortalecer dentro e fora do PT seus nomes em busca de uma chance para disputar a Prefeitura de Fortaleza. Em anúncio oficial, após reunião realizada ontem, a agremiação reduziu a lista de pré-candidatos à sucessão municipal, deixando apenas uma pendência para ser resolvida até o fim de semana. Quem permanece busca, agora, o apoio de quem desistiu de concorrer.

Por enquanto, continuam na disputa o deputado Artur Bruno, o secretário municipal de Educação, Elmano de Freitas, o secretário estadual de Cidades, Camilo Santana, e os vereadores Acrísio Sena e Guilherme Sampaio. Como não compareceu nem enviou representante à reunião do PT, ontem, o senador José Pimentel será consultado pela prefeita para saber se vai abrir mão de concorrer.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

44% acham número de ministérios muito alto, diz Datafolha

Após um ano de governo Dilma Rousseff, período em que escândalos derrubaram seis ministros, quase metade dos brasileiros diz achar que o número atual de ministérios, 38, é demais.
Segundo pesquisa Datafolha realizada na semana passada, 44% dos entrevistados dizem que esse número é maior do que o que país precisa, enquanto 29% afirmam que ele é adequado, 15% o acham insuficiente e 11% não souberam responder.
Entre aqueles que acham que a Esplanada está inchada, a taxa sobe dez pontos percentuais entre os mais velhos (45-59 anos), 11 pontos entre os mais ricos (com renda familiar superior a dez salários mínimos) e 19 pontos entre os mais escolarizados (que fizeram curso superior).

Entrevista do consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, para FM Câmara Municipal de Fortaleza.


O consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, dentro de instantes no Programa do Renata Abreu e da Rosa Cardoso na FM Câmara Municipal de Fortaleza - 93,5. Assunto: À sucessão municipal  de Fortaleza e os dilemas do PT de Fortaleza.

domingo, 22 de janeiro de 2012

A solução final na Pré - candidatura do PT de Fortaleza




O PT reúne, nesta segunda-feira, os dirigentes da Executiva estadual e municipal, em Fortaleza, para iniciar, oficialmente, as discussões sobre o candidato petista para disputar a Prefeitura da Capital. O encontro, que será coordenado pela prefeita e presidente estadual Luizianne Lins, está marcado para as 18 horas e ocorrerá no Hotel Amuarama.

O calendário da direção nacional do Partido dos Trabalhadores para os pleitos eleitorais nos municípios com mais de 200 mil eleitores. Não deixa espaço para perca de tempo em debates e nas prévias.

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva já orientou ao presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, para solucionar os problemas internos no Diretório Regional do Ceará. 

Especialistas divergem sobre o pleito de 2012

O artigo do caderno política do Diário do Nordeste sobre o pleito eleitoral de 2012. À situação num posicionamento de reavaliação da aliança PT-PSB-PMDB, no outro lado um esboço de união entre às várias oposições partidárias (PR-PSDB-DEM-PTC-PPS) e, os partidos do condomínio cidista ( PC do B – PDT – PMN – PRB – PT do B – PRTB), com o desejo de candidatura própria.


sábado, 21 de janeiro de 2012

O PMDB do Ceará em rota colisão com o Planalto -Dilma Rousseff

O PMDB do Ceará reagiu à decisão do governo de demitir o diretor de Administração do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), o cearense Albert Gradvohl, e agora vai pressionar o Palácio do Planalto para tentar reverter a situação. A demissão do diretor, abriu uma crise no partido, que passou a culpar o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, do PSB. O deputado federal Danilo Forte (PMDB-CE) cobrou explicações do ministro, afirmando que Gradvohl não pode ser transformado em bode expiatório de todas as irregularidades que envolveram a pasta nas últimas semanas.

A bancada federal do PMDB do Ceará — formada por cinco deputados federais e pelo senador Eunício Oliveira — vai cobrar da cúpula do partido uma posição em defesa de Gradvohl junto à Casa Civil.

O GLOBO obteve cópia de ofício encaminhado à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, em 28 de dezembro, em que o ministro Fernando Bezerra, pede o afastamento de Gradvohl baseado em irregularidades apontadas na auditoria da Controladoria Geral da União nas obras do projeto de irrigação no Tabuleiro de Russas, no Ceará.

Dilma é aprovada por 59% dos brasileiros, diz Datafolha

Matéria do jornal Folha de S.Paulo de domingo traz o resultado da pesquisa Datafolha que aponta que 59% dos brasileiros consideram a gestão realizada pela presidente Dilma Rousseff ótima ou boa, enquanto 33% a classificam como regular e 6% como ruim ou péssima. Os números, segundo a reportagem, levariam Dilma a bater recorde de aprovação, sendo índice maior que o alcançado nesse estágio por todos os presidentes que a antecederam desde a volta das eleições diretas.
A matéria afirma que, ao completar um ano no Planalto, Fernando Collor tinha 23% de aprovação; Itamar Franco, 12%; Fernando Henrique Cardoso, 41%, no primeiro mandato e 16% no segundo; Lula alcançou 42% e 50%, respectivamente.O Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19 de janeiro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Reforma ministerial deve frustrar petistas e partidos de base

A frustração de não ter o nome indicado pela cúpula do partido para assumir uma cadeira na reforma ministerial não deve se restringir ao PT. Esse sentimento também deve ser compartilhado pelos demais partidos da base que anseiam emplacar um novo ministro. A decisão da presidente Dilma Rousseff de nomear Marco Antônio Raupp para o Ministério de Ciência e Tecnologia — a bancada na Câmara apoiava o nome do deputado Newton Lima (SP) — chegou a causar revolta em alguns setores da cúpula petista e serviu de alerta para outras legendas. Considerado um nome técnico, Raupp foi uma indicação do ministro Aloizio Mercadante, que assumirá o Ministério de Educação no lugar de Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo.
A rejeição do Planalto ao nome de Lima causou uma frustração ainda maior dentro do partido, já que a migração dele para o MCT abriria uma vaga para que José Genoino, réu no processo do mensalão e suplente imediato do PT, retornasse ao Congresso para mais um mandato como deputado federal.Na expectativa de tentar reverter a decisão de Dilma, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, veio a Brasília para pedir uma audiência com ela. Queria argumentar que, além de político, Newton Lima é técnico, já que foi duas vezes reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Não foi recebido. O pouco caso de Dilma azedou o ambiente

A pressão político - eleitoral do PT nacional em Fortaleza




O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores não aceita uma pré-candidatura não competitiva para sucessão municipal de Fortaleza. O PT deseja manutenção das administrações municipais de Recife e Fortaleza na região do Nordeste. O pré – candidato que não tive reconhecimento ou visibilidade perante o eleitorado de Fortaleza, não será acatado pela direção do Grupo de Trabalho Eleitoral (Nacional) do Partido dos Trabalhadores.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Entrevista do consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, para TV União - Ceará - Brasil.


Entrevista do consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, para Rede União - Jornal União Brasil. Tema: Europa e a Crise Politica na Classe Dirigente; Brasil e a Crise Europeia.

Agradeço ao meu amigo, Leonardo Marques de Oliveira, por outra oportunidade na TV União em horário nobre. Muito obrigado meu querido amigo!!!

Kassab e Haddad já conversam sobre aliança PT-PSD

Na próxima semana, assim que deixar o Ministério da Educação, o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, deve ter um encontro com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) para discutir uma possível aliança na sucessão municipal. Desde que Kassab ofereceu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o apoio do PSD, Haddad e o prefeito já tiveram, pelo menos, duas conversas telefônicas sobre o assunto. A data do encontro, que não é oficialmente confirmado pelo PSD, ainda não foi marcado. “As conversas estão avançando, mas ainda é uma coisa distante”, relatou uma liderança do PT.

Haddad deve desembarcar em São Paulo na quarta-feira, 25, dia em que completará 49 anos, acompanhando a presidente Dilma Rousseff. A expectativa é de que ele participe da homenagem que Kassab fará à Dilma e ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na sede da prefeitura, com a entrega da Medalha 25 de Janeiro. Após o evento, a militância fará uma festa ao aniversariante. Haddad deve passar o resto da semana em reuniões internas do partido.


Sem Serra, Alckmin busca acordo com DEM

Sem Serra, Alckmin busca acordo com DEM

Sem a entrada do ex-governador José Serra na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) investirá na aliança com o DEM para não se tornar refém do acordo eleitoral proposto aos tucanos pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). A proposta de lançar o vice-governador Guilherme Afif Domingos como candidato a prefeito pelo PSD, tendo um nome do PSDB na vice, ganhou força entre aliados de Serra. Ontem o Estado divulgou que o ex-governador já avisou à cúpula do partido que não será candidato na eleição. Até então nome mais forte na disputa, ele pretende disputar a Presidência em 2014.

Os aliados do ex-governador veem com bons olhos a candidatura do secretário da Cultura, Andrea Matarazzo, que quer disputar prévias no PSDB, mas trabalham ainda pelo acordo proposto por Kassab, que prevê também o apoio do prefeito à reeleição de Alckmin em 2014. A avaliação é que a aliança com o PSD dará discurso para o candidato tucano, qualquer que seja ele.O governador vê com desconfiança o acordo e quer garantir o apoio do DEM para não ficar dependente da aliança com o PSD. Segundo apurou o Estado, Alckmin avalia que, sem Serra e sem a aliança com o DEM, crescerá a pressão para que aceite os termos do acordo com Kassab.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

À construção da frente partidária: “Pela União das Oposições” na Cidade de Fortaleza.




À construção da frente partidária: “Pela União das Oposições” na Cidade de Fortaleza. Os partidos oposicionistas (PR – PTC – PPS – PP – PDT) abriram uma mesa de negociação que não fizeram no pleito eleitoral de 2008. O novo formato de diálogo entre às oposições nas Eleições de 2012.

O namoro insólito entre o PT e o PSD

As negociações da aliança política entre o PT e o PSD na capital paulista, tendo Fernando Haddad na cabeça de chapa e um pessedista como vice, estão mais adiantadas do que gostariam alguns setores do PT paulistano. Com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do diretório estadual do partido, Edinho Silva, e do diretório municipal, Antônio Donato, começam a trabalhar junto à militância e à base de vereadores a aproximação da legenda com o partido de Gilberto Kassab. “Já estamos juntos em São Bernardo do Campo, Osasco, São José do Rio Preto e São José dos Campos”, disse Edinho Silva. 
As primeiras negociações começaram há duas semanas, em um encontro entre o prefeito Gilberto Kassab e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um primeiro momento, os petistas rejeitaram prontamente a proposta. Mas, na sexta-feira passada, Lula chamou Donato e dois vereadores do partido e avisou: “Pensem a respeito”. 

Haddad também iniciou uma aproximação com o prefeito, interessado em atrair para a sua coligação outras legendas aliadas do PSD na cidade, como o PR e o PTB. Edinho justificou a parceria lembrando que o PSD é aliado do governo Dilma. “Não podemos esquecer que a correlação de forças em São Paulo vai se refletir nas eleições de 2014. Temos que analisar a disputa municipal paulistana com os olhos na reeleição de Dilma”, completou o presidente do PT-SP. 

Entrevista do consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, para TV União - Ceará - Brasil.




Agradecimento para toda equipe da Rede União. Por outra oportunidade de entrevista em cadeia nacional. A minha querida amiga Ana Maria Villa Real, muito obrigado, como também, o grande amigo Leonardo Marques de Oliveira.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PT promoverá encontro para discutir estratégias para as eleições de outubro

Diante de um calendário político apertado em razão das eleições municipais, o PT pretende colocar no papel no início do próximo mês a estratégia do partido até o fim da disputa, em outubro. Para isso, a legenda promoverá em 9 de fevereiro um encontro do Diretório Nacional e, no dia seguinte, o Encontro Nacional de Prefeitos e Deputados Estaduais do PT, em Brasília. Na mesma ocasião, será comemorado o 32º aniversário do partido. Além da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, devem comparecer ao evento os ministros do partido e integrantes do Congresso Nacional.

Entre os principais objetivos petistas está a conquista da prefeitura da capital paulista, berço da legenda e onde o rival PSDB governa há 16 anos. O nome para a disputa é o do atual ministro da Educação, Fernando Haddad, que deve deixar a pasta até o fim do mês para se dedicar ao pleito.

O consultor Luiz Cláudio Ferreira Barbosa e o deputado federal Artur Bruno (PT-CE)



O consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, na manhã dessa quarta - feira (18/01). No Gabinete do deputado federal Artur Bruno (PT-CE) na cidade de Fortaleza - Ceará. 

Reforma restrita e tímida

Reforma restrita:
A presidente Dilma Rousseff avisou ontem que está determinada a fazer uma reforma ministerial restrita, apesar da pressão do PT e de partidos da base, como o PMDB, pela ampliação de espaço. Em conversa com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), Dilma enfatizou que faria mexidas pontuais para atender a necessidades emergenciais. Argumentou que não faria mudança mais ampla para não desarranjar o desenho partidário atual da Esplanada dos Ministérios.
Para interlocutores diretos, Dilma foi ainda mais objetiva: disse que havia um equilíbrio entre as legendas da base no seu governo e que, se fizesse agora grandes mudanças para ampliar o espaço do PMDB e atender às cobranças petistas, poderia prejudicar essa harmonia. Segundo relatos de aliados, Temer teria dito à presidente que entendia a situação e pediu então para que ela “veja como compensar o partido ao longo do tempo”.

O ajuste na Esplanada dos Ministérios

Por coalizão, reforma ministerial vira só ‘ajuste’
A reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff fará a partir da semana que vem com a transferência de Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) para a Educação vai se resumir a cinco mudanças pontuais. A configuração política da Esplanada dos Ministérios e a chave do cofre serão mantidos tais como estão para evitar desconfianças no mercado e desequilíbrio na aliança de sustentação ao governo.
Guido Mantega, da Fazenda, fica onde está. Além da saída de Fernando Haddad da Educação, para disputar a Prefeitura de São Paulo, a presidente vai trocar o comando do Ministério das Cidades, sem tirá-lo do PP, devolver o Trabalho ao PDT e substituir Iriny Lopes (Secretaria das Mulheres), que deixa a pasta para concorrer à Prefeitura de Vitória. “Farei apenas um ajuste na equipe. Reforma só existe na cabeça da imprensa”, afirmou Dilma, ontem, a interlocutores.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

http://www.politicabook.com/profiles/blogs/o-pdt-e-o-planalto

Ciro Gomes e o seu isolamento político.

Ciro Gomes
No fim de 2011, o nome do ex-ministro Ciro Gomes (PSB) chegou a entrar na lista de possíveis candidatos para a Ciência e Tecnologia. Um encontro entre ele e Mercadante teria ocorrido. No entanto, nada foi confirmado. Na semana passada, pessoas próximas ao petista disseram que o governo não quer ampliar o tamanho do PSB no governo.
Presidido nacionalmente pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) passou a vivenciar uma disputa por hegemonia com o PT na região Nordeste.

Governo usa agenda para promover Haddad

Governo usa agenda para promover Haddad
O governo prepara uma despedida comemorativa para o ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), que deixará o cargo para disputar a Prefeitura de São Paulo.
O ministério programou para a próxima segunda-feira um evento no Palácio do Planalto para anunciar que o ProUni atingiu a marca de 1 milhão de bolsas concedidas, em universidades, a alunos pobres de todo o país. O ato antecederá a sucessão de Haddad pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, dando início à reforma ministerial.
A Educação já começou a convidar parlamentares para a solenidade. Mas a data só deve ser oficializada depois de amanhã. A cerimônia, mais do que um afago da presidente Dilma Rousseff em seu candidato, antecipará uma das principais bandeiras do petista -há seis anos no ministério- na corrida municipal.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PT vai à base para ter força com Dilma

PT vai à base para ter força com Dilma
O PT intensificou nos últimos meses seus contatos com os movimentos sociais na tentativa de aglutinar forças além do campo institucional para levar adiante projetos estratégicos e, sobretudo, confrontar o PMDB, o seu sócio de maior peso no condomínio do governo da presidente Dilma Rousseff.
Com sindicatos, movimentos sociais e manifestações populares, os petistas acreditam que poderão desequilibrar a atual correlação de forças entre os dois partidos, inclusive nas eleições municipais deste ano, território onde o PMDB historicamente apresenta bons resultados: em 2008, os peemedebistas elegeram 1.203 prefeitos contra 557 prefeitos petistas .
O outro objetivo estratégico da ação é utilizar a pressão das entidades organizadas para fazer avançar no Legislativo e no Executivo projetos e discussões sobre temas em que o PMDB é frontalmente contra o PT, como a redução da jornada semanal de trabalho, por exemplo.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Ameaça de encolhimento força PSDB a articular com outros partidos


Diante da ameaça de encolhimento nas eleições municipais deste ano, o PSDB pretende articular com as demais legendas da oposição uma estratégia conjunta para a atuação nos meses anteriores à disputa nas urnas.

O objetivo é dar visibilidade a projetos de políticos oposicionistas, com a construção de uma vitrine para as siglas adversárias ao governo da presidente Dilma Rousseff no plano nacional, e tentar evitar uma sangria de prefeituras para partidos da base governista em outubro.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, quer aproveitar o retorno do recesso parlamentar, em fevereiro, para se reunir com a cúpula do DEM e do PPS. “A ideia é afinar o discurso entre as legendas e definir uma linha estratégica, evitando que os partidos acabem costurando parcerias e adotando posturas que, no final de outubro, acabem por beneficiar os aliados do governo federal”, diz Guerra.

A despeito do gesto de aproximação, as três legendas estão longe de atuar juntas nas disputas municipais deste ano. As ambições tucanas se chocam com as do PPS, por exemplo, que pretende ter candidatos ao menos em 20 das 26 capitais. Já dentro do DEM, o pleito é encarado como questão de sobrevivência. Profundamente desfalcada pela criação do PSD, a legenda também mira nas prefeituras das capitais e de cidades com mais de 200 mil habitantes a sua estratégia para se recompor.

Hoje com 790 prefeituras, o PSDB pretende chegar à marca dos mil prefeitos eleitos em 2012, com o mesmo foco nas capitais dado pelas demais siglas de oposição.

Os tucanos ainda terão, contudo, de resolver conflitos internos antes de se dedicar à costura de alianças com demais partidos, sobretudo em São Paulo (SP), principal frente da disputa municipal para os tucanos, onde não tem ainda um candidato definido.

sábado, 14 de janeiro de 2012

DEM e PMDB preparam parcerias em pelo menos três capitais


 DEM e PMDB preparam parcerias em pelo menos três capitais

Diante do temor de o DEM ser riscado do cenário político nas próximas eleições municipais, integrantes do partido veem no PMDB, um dos principais partido da base aliada do governo Dilma Rousseff, uma boia de salva-vidas para conseguir sobreviver após o próximo pleito. As conversas entre o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), e o vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer (SP), são cada vez mais frequentes no sentido de transformar o namoro em um casamento na maioria das capitais do país.

Apesar dessa aproximação, a possibilidade de fusão ou mesmo do embarque do partido de oposição na base aliada do atual governo são descartadas pelos caciques do DEM. O diálogo entre Temer e Agripino, no entanto, é uma questão de conveniência política e vem a reboque da movimentação do PSB, do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e do PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também considerados peças de relevância no tabuleiro eleitoral de outubro e de 2014.

Ao ver o posto de protagonista da base do governo ameaçado, o PMDB estendeu a mão para um DEM que perdeu vários quadros no Congresso para o recém-casado PSD e que ainda não conseguiu avaliar o impacto nos municípios.

“Para ser sincero, essa aliança também é uma questão de sobrevivência”, ressaltou o deputado federal Pauderney Avelino (DEM-AM), cotado para ser líder da bancada na Câmara neste ano. Avelino também é pré-candidato à prefeitura de Manaus. “As conversas estão ocorrendo. E vamos sair juntos em várias capitais. O PMDB vê com simpatia essa aproximação”, disse o presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Segundo ele, um novo encontro com o Agripino Maia deve ocorrer até o fim do mês. “Essa movimentação do Kassab com o PSB de Eduardo Campos de certa forma levou o PMDB a olhar para o lado e ver o DEM como um parceiro”, avaliou Pauderney Avelino.

Um movimento estratégico entre os dois partidos ocorreu no início da semana quando o presidente municipal do DEM em São Paulo, Alexandre Moraes, selou um acordo para sair como vice na chapa do deputado federal Gabriel Chalita (PMDB), na disputa para a prefeitura da capital paulista. Chalita é a aposta de Temer para preencher um espaço deixado pelo ex-governador Orestes Quércia, que morreu em dezembro de 2010. O acordo só não será concretizado caso o ex-governador José Serra (PSDB) resolva de última hora sair como candidato. Se isso ocorrer, os demistas embarcariam na campanha do tucano. 
 
A aliança no principal colégio eleitoral do país deve servir de “sinal verde” para os demais estados. “As mexidas em âmbito nacional também criam reflexos nos estados. Um diálogo com o PMDB Nacional facilita para nós nos municípios”, comentou o deputado federal Mendonça Filho (PE), integrante da Executiva do DEM. O parlamentar tenta chegar a um acordo com o PMDB para sair na cabeça de chapa à Prefeitura de Recife. As conversas também envolvem o PSDB e o PPS. Este último defende a candidatura do ex-deputado Raul Jungmann.

Além de Recife e Manaus, as conversas entre os dois partidos estão bem avançadas em Salvador, onde o atual líder do DEM na Câmara, ACM Neto, deve fechar aliança com o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima. O nome mais cotado para a disputa municipal é o do peemedebista Mário Kértesz. Em contrapartida, ACM Neto receberia apoio para disputar o governo estadual em 2014. Fortaleza também está na lista de possíveis alianças entre os dois partidos, onde há conversas com o PSDB e com o deputado federal Danilo Fortes (PMDB). Esse cenário de “tríplice aliança” (PMDB-DEM-PSDB) se repete ainda em Natal (RN) e Florianópolis (SC).