sábado, 21 de janeiro de 2012

Reforma ministerial deve frustrar petistas e partidos de base

A frustração de não ter o nome indicado pela cúpula do partido para assumir uma cadeira na reforma ministerial não deve se restringir ao PT. Esse sentimento também deve ser compartilhado pelos demais partidos da base que anseiam emplacar um novo ministro. A decisão da presidente Dilma Rousseff de nomear Marco Antônio Raupp para o Ministério de Ciência e Tecnologia — a bancada na Câmara apoiava o nome do deputado Newton Lima (SP) — chegou a causar revolta em alguns setores da cúpula petista e serviu de alerta para outras legendas. Considerado um nome técnico, Raupp foi uma indicação do ministro Aloizio Mercadante, que assumirá o Ministério de Educação no lugar de Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo.
A rejeição do Planalto ao nome de Lima causou uma frustração ainda maior dentro do partido, já que a migração dele para o MCT abriria uma vaga para que José Genoino, réu no processo do mensalão e suplente imediato do PT, retornasse ao Congresso para mais um mandato como deputado federal.Na expectativa de tentar reverter a decisão de Dilma, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, veio a Brasília para pedir uma audiência com ela. Queria argumentar que, além de político, Newton Lima é técnico, já que foi duas vezes reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Não foi recebido. O pouco caso de Dilma azedou o ambiente

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