terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Camilo Santana e a Violência Pública no Ceará - Moroni Torgan e a Guarda Municipal de Fortaleza

O governador Camilo Santana está à frente do maior problema de política pública da sua atual gestão: a guerra entre facções criminosas no Ceará. Camilo Santana precisa dar respostas rápidas e objetivas para a opinião pública, em relação ao combate às chacinas que ocorreram nos últimos dias. A reeleição do governador Camilo Santana (PT) não é mais consenso, como outrora, dentro da própria base aliada do mesmo.

Camilo Santana precisa acelerar a construção das torres de vigilâncias da Secretaria Municipal Cidadã de Fortaleza, projeto sob a coordenação do vice-prefeito, o ex-deputado federal Moroni Torgan (DEM), que tem como principal objetivo, a construção da Célula que faz parte do Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU). Cada Célula de vigilância terá dois guardas municipais e um policial militar, para fazer o monitoramento das câmeras que serão instaladas em cada área, além de um drone. Os locais servirão como base de apoio para equipes compostas por 40 guardas municipais e 20 policiais militares, que farão o patrulhamento durante 24 horas.



A Guarda Municipal de Fortaleza tem um efetivo preparado para atuar como força auxiliar da Polícia Militar e da Polícia Civil no combate ao crime organizado. A Guarda Municipal tem aproximadamente 320 a 400 membros com formação técnica de oficial da polícia militar. O governador Camilo Santana (PT) não tem como ignorar esse efetivo preparado para entrar em ação, esse reforço independe da conclusão das torres de vigilâncias da parceria da Prefeitura de Fortaleza com o Governo do Estado do Ceará.

O chefe do executivo estadual precisa reunir a sua base aliada mais próxima do tema da segurança pública, em torno do conselho de emergência social: o deputado federal Danilo Forte (DEM) e o deputado federal Ronaldo Martins (PRB); dentre outros. A necessidade urgente de dialogar com parlamentares e técnicos da área de segurança pública, que tenham trânsito nos cofres financeiros do Governo Federal. A frente partidária de oposição (PSDB-PR-PSD-SD-PROS) deverá fazer várias críticas ao modelo de segurança pública do governador Camilo Santana (PT), nos púlpitos legislativos (Congresso, Assembleia e Câmara), com a abertura das sessões legislativas. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 


Fortaleza, 30 de Janeiro de 2018




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