segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O pleito eleitoral de Fortaleza definido nas próximas pesquisas eleitorais


A semana é decisiva para os prefeituráveis de Fortaleza. Durante os próximos dias teremos uma série de pesquisas dos principais institutos (Ibope, Datafolha, Vox Populi). O cenário de análise política na reta final do pleito eleitoral de 2012.

Qual será o candidato de oposição? Moroni Torgan ou Heitor Férrer?

O ex – deputado federal Moroni Torgan está no limite do seu capital político no eleitorado fortalezense, algo em torno de 23% até 28% das preferências nas pesquisas quantitativas. A sua ida para o segundo turno só depende da sua quase insustentável leveza eleitoral. A fuga dos seus tradicionais eleitores  que são os mesmos do ex – presidente Luis Inácio Lula da Silva, como também são os cidadãos – clientes das políticas públicas da Prefeitura de Fortaleza.

A sua queda , refletida nos percentuais nas próximas coletas eleitorais, vai representar em boa parte a subida do candidato petista. Moroni Torgan mantém o discurso de municipalização do debate público.

Heitor Férrer ficará numa posição de coadjuvante caso não cresça nas próximas pesquisas de opinião pública. O pedetista pode sofrer o fenômeno do voto útil do seu eleitor ou simpatizante em outras candidaturas com perfil de oposição; com possibilidade da ida do seu eleitor anti – Luzianne – PT para o candidato demista, já o seu eleitor moderado poderá ir para o candidato cidista – eunicista. O seu eleitor petista – lulista, já retornou as fileiras eleitorais do candidato petista, o advogado Elmano de Freitas.

O candidato da base do Planalto no segundo turno: Roberto Cláudio ou Elmano de Freitas?

As próximas consultas das empresas de pesquisas ( Ibope – Datafolha – Vox Populi ) serão decisivas aos postulantes do Partido Socialista Brasileiro e do Partido dos Trabalhadores.

Elmano de Freitas entra numa fase de crescimento eleitoral na opinião púbica. A diminuição da rejeição da atual gestão administrativa da Prefeitura de Fortaleza, nas últimas matérias jornalísticas (televisão, rádio, jornal) em relação aos dados das pesquisas. Surge o efeito colateral do crescimento das taxas de aprovações positivas da administração pública do executivo municipal. O candidato petista será o principal beneficiado dessa fase de aprovação das políticas públicas da prefeita Luzianne Lins na opinião pública.

Roberto Cláudio teve um crescimento eleitoral nas pesquisas bem menor do que a expectativa, em função do tamanho de sua campanha de visibilidade na opinião pública. A sua estratégia de discurso midiático de candidatura oposicionista a atual gestão municipal de Fortaleza, pode ser o seu maior trunfo no esvaziamento das outras candidaturas. O seu outro ponto forte é a sua imagem ligada ao atual governador do estado. O discurso do realinhamento administrativo entre o governo municipal e o governo estadual, já demonstra alguns sinais de esgotamento entre os eleitores de Fortaleza. O fracasso da aliança entre o PT e o PSB na atual gestão municipal, por si só impõe vários limites nessa peça publicitária do candidato cidista – eunicista.

Os coadjuvantes no processo eleitoral de Fortaleza

O candidato tucano, o ex – deputado estadual Marcos Cals, faz o papel de candidato radical ao antigo bloco partidário do PSB – PT – PMDB, em contrapartida temos o discurso negativo em relação as campanhas do Roberto Cláudio e do Elmano de Freitas. A quinta coluna da candidatura do Moroni Torgan (DEM).

O PSOL ainda mantém o discurso ideológico com teor moralista de sua candidatura majoritária, com perfil de esquerda democrática. O advogado Renato Roseno não faz papel de crítico direto aos dois prefeituráveis que representam o governador Cid Gomes (PSB) e a prefeita Luzianne Lins (PT). O futuro do bloco PSOL – PCB será a radicalização das suas peças publicitárias, contra os prefeituráveis das máquinas públicas.

O senador Inácio Arruda (PC do B) procura espaço vital de sobrevivência na sua candidatura para prefeito de Fortaleza. O comunista entra num processo de definhamento do seu eleitorado, sem retorno aos seus altos patamares no inicio das pesquisas. O seu papel como candidato da oposição ficou indefinido por sua própria equipe de estratégia no processo eleitoral. O apoio ao PSB não pode ser descartado até o final do pleito eleitoral, pois, o governador Cid Gomes poderá negociar ainda no primeiro turno.



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