quarta-feira, 2 de junho de 2021

As Chapas dos Candidatos a Deputado Federal

 

Advogada Roberlene Rodrigues


Na política cearense nós temos algumas chapas proporcionais de candidatos à Câmara, com certa competitividade independente da aliança regional. O fundo eleitoral da agremiação partidária é o grande responsável pelo financiamento de campanha de um pré-candidato a deputado federal, pois há o interesse direto da direção nacional. Na política local já temos algumas siglas competitivas na montagem de suas chapas de deputados federais: Progressista, PSD, PL, Republicano, MDB, Democrata e PSDB. O PSL tem uma série de interesses conflitantes.

 

Nesse conjunto de partidos mencionados no primeiro parágrafo, há dois subconjuntos bem nítidos. O primeiro subconjunto é o das agremiações partidárias com acesso aos recursos públicos do Palácio do Planalto: Progressista, PSD, PL e Republicano. O segundo subconjunto é o das agremiações partidárias quase sem acesso aos recursos públicos do Governo Federal: MDB e Democrata. O Republicano é a agremiação partidária que mais cresceu no aspecto ideológico de centro-direita no pleito eleitoral de 2018, independente do fenômeno da extrema-direita brasileira. 

 

Ampla Pesquisa

A federação de partidos deve ser aprovada a tempo, para as eleições de 2022. A Frente Brasil Popular deve reunir uma grande coligação a nível nacional, com a sua reprodução nos pleitos estaduais: PT, PSB, PC do B e PSOL. O Solidariedade e o Cidadania são aliados históricos do PSDB, com isso há possibilidade da construção de uma aliança nacional, com a participação do MDB e do PSD. Nesse momento temos essas duas prováveis federações partidárias competitivas. O Democrata é refém do pleito eleitoral da Bahia. O Progressista, PL e o PSL vão esperar até abril de 2022, para fazerem a decisão de apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

 

Nos próximos dias , tenho  já agendadas uma série de reuniões, com várias agremiações partidárias. A minha consultoria política às cúpulas partidárias e aos pré-candidatos sem partidos. A construção de uma plataforma digital de orientação profissional aos vários grupos de interesses que  desejam  eleger os seus prováveis congressistas. A profissionalização da pré-campanha eleitoral já é um fato consumado após o resultado pragmático do eleitor, nas eleições de 2022. 

 

                       Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político





Um comentário:

  1. Muito interessante sua análise, até porque a federação de partidos pode mudar mto o cenário.

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