segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Jair Bolsonaro e a Reorganização da Política Cearense

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não terá que negociar com os seguintes políticos tradicionais do Estado do Ceará: Tasso Jereissati (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Eunício Oliveira (MDB). Os cargos do futuro Governo Federal em solo cearense serão negociados com os parlamentares: Heitor Freire (PSL), Capitão Wagner (PROS) e Luis Eduardo Girão (PROS). Os tucanos bolsonaristas locais  (Roberto Pessoa e Danilo Forte) deverão fazer, num segundo momento, parte da mesa de negociação com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), em relação aos cargos das estatais federais em terras alencarinas.   
O senador Tasso Jereissati (PSDB) deverá nos próximos dias refazer a sua aliança política-administrativa com o senador Cid Gomes (PDT) e Ciro Gomes (PDT). Tasso Jereissati será aliado dos irmãos Gomes numa frente partidária (PDT-PSB-PC do B) anti-Jair Bolsonaro (PSL), retornando então ao convívio com  o governador Camilo Santana (PT) e com o secretario estadual, Maia Júnior, em solenidades abertas ao público. O senador cearense deverá sair do PSDB e da oposição ao Governo Estadual.

O deputado federal eleito, Capitão Wagner (PROS), deverá negociar a entrada do PSDB local pró-Jair Bolsonaro, no seu bloco político. O deputado federal Danilo Forte e o deputado federal eleito, Roberto Pessoa, irão negociar com o governador eleito paulista, ex-prefeito João Doria, a reconstrução do ninho tucano, em solo cearense. O bloco partidário (PSL-PROS-PSDB) pró-Jair Bolsonaro na política local, com certeza vai abrir processo de reaproximação estratégica via Brasília, com os seguintes partidos: Podemos, PRP, Patri e PHS.
O tassismo e o cirismo-cidista  vão fazer união  tática na área política-administrativa, com esperança de uma aliança, nas eleições municipais de 2020. O senador Tasso Jereissati deverá sair do seu atual partido. O PPS vai ser a nova agremiação partidária dos tassistas. O presidente eleito, Jair Bolsonaro,  vai deixar de investir nos seus aliados cearenses, para derrotar futuramente o ex-governador Ciro Gomes (PDT), em solo cearense, no pleito eleitoral presidencial de 2022.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político
Fortaleza, 03 de Dezembro de 2018



Nenhum comentário:

Postar um comentário