O governador
Camilo Santana (PT) montou o maior palanque de reeleição da política cearense
nos últimos vinte anos. Camilo Santana praticamente pacificou uma boa parte das
forças políticas locais, no pleito eleitoral de 2018. O ônibus-administrativo
camilista talvez acomode por muito anos
as principais lideranças regionais, com a divisão do poder central de acordo ou
proporcional ao tamanho de um grupo político específico.
O grupo
político-eleitoral do ex-governador Cid Gomes (PDT) ainda irá manter alguns dos
postos chaves no provável segundo mandato do governador Camilo Santana
(2019-2022). Cid Gomes fez a indicação da vice-governadora, a educadora Izolda
Cela, na chapa de reeleição do atual mandatário do Governo do Estado do Ceará.
Os principais secretários estaduais da futura gestão pública terão ainda o DNA
cirista-cidista.
O grupo
político-eleitoral do senador Eunício Oliveira (MDB) deverá conquistar enorme
espaço na administração pública no provável segundo mandato do governador
Camilo Santana. O eunicismo-emedebista tentará fazer a indicação do futuro
presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, ocorrendo certa alternância de
posições na mesa diretora, com os petistas nos próximos biênios: 2019-20 e
2021-22. Em síntese dois distintos presidentes à frente do legislativo estadual
nos próximos quatro anos.
O governador
Camilo Santana (PT) caso seja reeleito esse ano, deverá ser peça fundamental na
indicação do futuro prefeito de Fortaleza. Camilo Santana poderá ser o grande
fiador da manutenção do grupo político-eleitoral do ex-governador Cid Gomes
(PDT), no comando administrativo da maior cidade cearense. O futuro bloco
político entre o PT e o MDB poderá fazer a indicação do futuro governador do
Ceará, nas eleições de 2022. É preciso combinar com o cidadão-eleitor cearense
nesse ano.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor
político
Fortaleza, 18 de Agosto de 2018
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa |
Essa politica é a mais vergonhosa de todos os tempos!
ResponderExcluir