A política
cearense deverá ter duas agremiações partidárias de centro-direita que serão
oposicionistas ao governador Camilo Santana (PT), mas faziam parte da base
aliada governista há pouco tempo atrás: Partido Progressista (PP) e o Partido
Social Democrático (PSD). O presidente estadual do PSD, o deputado federal
Domingos Neto, já havia feito o rompimento político-administrativo no final do
ano passado. O presidente estadual do PP, o deputado federal Adhail Carneiro,
não tem nenhuma relação política ou administrativa, com o atual chefe do
executivo do Governo do Estado do Ceará.
O ex-governador
Cid Gomes (PDT) construiu o maior condomínio partidário-administrativo da
política cearense nas últimas décadas. Cid Gomes sempre teve a compreensão do
papel do PP e do PSD como agremiações partidárias que equilibraram o seu bloco
político quando havia o rompimento de algum partido da base governista: PSDB
(2010), PSB (2013) e PMDB (2014). A única agremiação partidária com número acima
de quarenta deputados federais na Câmara Federal pertencente à base aliada do
governador Camilo Santana: Partido dos Trabalhadores.
O governador
Camilo Santana (PT) procura atrair o Partido Socialista Brasileiro para a sua
base aliada, em função da necessidade de acomodação de aliados, e também porque precisa do tempo de televisão e de rádio,
para a sua reeleição no próximo ano. Camilo Santana como membro do Partido dos
Trabalhadores tem apenas aliança administrativa, sem certeza de apoio nas
eleições 2018, com os seguintes partidos: DEM, PPS, PSC, PRB e PTB. Os partidos
citados anteriormente são obrigados a não fazer coligação, com o PT seja por
ordem de suas executivas nacionais ou por serem aliados de primeira ordem do
Governo Federal.
O bloco
partidário estadual (PMDB-PSD) deverá tentar atrair o Partido Progressista para
a sua órbita política-institucional de oposição ao governador Camilo Santana
(PT). Os deputados federais progressistas, Adhail Carneiro e Paulo Lustosa,
ainda têm a possibilidade de fazer aliança, com o Solidariedade do deputado
federal Genecias Noronha, que é o presidente estadual dessa agremiação
partidária. A formação de uma coligação, com todos os partidos oposicionistas
ao Governo estadual ou contra a reeleição do governador Camilo Santana (PT), já
teria aproximadamente algo em torno de 60% do tempo de televisão e rádio, nas
eleições de 2018 a nível regional: PMDB-PSDB-PR-PSD-PP-SD-PSDC e talvez to PRP.
Os seguintes partidos são incógnitas por não terem se posicionado como oposição
ou situação no futuro: PSL (Livres), PTN (Podemos) e PT do B (Avante).
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e
consultor político
Fortaleza, 21 de Junho de 2017
Programa Pela Ordem - TV Fortaleza - TV Assembleia |
Nenhum comentário:
Postar um comentário