terça-feira, 3 de maio de 2016

Rodrigo Janot e o Enquadramento Jurídico: Lula e Dilma Rousseff




A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar o ex-presidente Lula (PT), o atual ministro José Eduardo Cardoso (Advocacia-Geral da União) e a presidente Dilma Rousseff (PT). Os membros do triunvirato petista do Palácio do Planalto agora são dependentes da decisão do Ministro do STF, o ministro Teori Zavascki, em aceitar ou não a apuração contra os mesmos. 


O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot  aproveitou a delação premiada do senador Delcidio Amaral (MS)  que citava a tentativa de blindar o ex-presidente Lula das investigações da Operação Lava-Jato do juiz  Sérgio Moro, na cidade de Curitiba. Rodrigo Janot demonstra o ímpeto da justiça brasileira em enquadrar as principais figuras públicas da República da Era Lula-Dilma Rousseff.
 
O ex-presidente Lula poderá terminar a sua carreira de homem público, como o primeiro ex-chefe do Governo Federal preso por corrupção ativa e tentativa de obstrução da justiça, na história do Brasil. A presidente Dilma Rousseff poderá seguir o mesmo caminho do seu antecessor e criador político-institucional, como o segundo presidente da República preso por obstrução da Justiça. 


A presidente Dilma Rousseff (PT) não deverá manter o discurso político de vitima de um golpe institucional, para encurtar o seu segundo mandato presidencial. Dilma Rousseff vai fisicamente desaparecer do espaço público, nos próximos meses. O ex-presidente Lula deverá procurar se defender das acusações jurídicas contra a sua pessoa. Lula vai passar mais tempo com os advogados do que com os seus pares na arena política. O ministro José Eduardo Cardoso (Advocacia-Geral da União) não fará mais quarentena política após sair do Governo Federal, pois o seu futuro poderá ser a prisão ainda nos próximos meses.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 






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