quarta-feira, 25 de junho de 2025

Eunício Oliveira peça chave na Federação Partidária entre o MDB e o Republicanos para Elmano de Freitas

 




A Consultoria LCFB tem feito uma pesquisa contínua para os seus clientes sobre as mudanças a nível nacional no mercado partidário brasileiro, com isso os seus reflexos na política cearense:


- A conclusão da federação partidária nacional entre o União Brasil (UB) e o Progressistas. Há tendência da federação partidária União Progressista local fazer oposição ao Governo Estadual.

 

- A conclusão da federação partidária nacional entre o Solidariedade e o PRD, com a futura participação da direção nacional do Avante. A federação partidária dos pequenos partidos (Solidariedade, PRD e Avante) da política cearense é fisiológica e patrimonialista, em síntese pró-Governo Estadual.

 

- A Consultoria LCFB no seu recente relatório aos clientes defende uma tese de uma fase embrionária para construção de uma federação partidária nacional do centro democrático: Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Democrático Trabalhista (PDT) e Cidadania. A direção nacional do Podemos pode vir a consultar a sua entrada nesta federação partidária nacional.


- A Consultoria LCFB defende a tese de que a provável sucursal cearense da federação partidária do centro democrático vai ser formada por aproximadamente 80% de sua composição no Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o restante no Partido Democrático Trabalhista (PDT) e no Cidadania. Vamos classificar a federação partidária local como uma frente partidária de grande conglomerado de lideranças regionais pró-Governo Estadual.


O governador Elmano de Freitas (PT) é totalmente dependente do deputado federal, Eunício Oliveira-MDB, para se tornar o presidente estadual da futura federação partidária entre o MDB e o Republicanos. Elmano de Freitas não pode evitar o teor político-eleitoral da federação partidária nacional entre o MDB e o Republicanos de ser favorável a candidatura presidencial do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao cargo de presidente da República, contudo, o próprio (Elmano de Freitas) precisa da sucursal cearense da federação partidária entre o MDB e o Republicanos no seu palanque político-eleitoral de reeleição, em síntese totalmente dependente do sucesso do deputado federal Eunício Oliveira-MDB.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é CEO da Consultoria LCFB 


terça-feira, 10 de junho de 2025

Ratinho Júnior (PSD) e o seu futuro palanque político-eleitoral no Ceará

 



A última consulta estimulada da Genial-Quaest para a presidência da República trouxe uma novidade para o PSD nacional sob a direção nacional do ex-ministro Gilberto Kassab, pois traz o governador do Paraná, o radialista Ratinho Júnior (PSD), praticamente em empate técnico com o presidente Lula num eventual cenário estimulado de segundo turno. Os dados da Genial-Quaest:


Lula (PT) - 40%


Ratinho Júnior (PSD) - 38%


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, escreveu no recente boletim aos clientes da Consultoria LCFB sobre a possibilidade do crescimento político-eleitoral da pré-candidatura presidencial do governador do Paraná, o radialista Ratinho Júnior (PSD). Luiz Cláudio Ferreira Barbosa defende a tese de que o eleitorado moderado de direita ou centro conservador começa a se deslocar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou cansou de esperar pela candidatura presidencial do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 


A Consultoria LCFB vem chamando atenção da incapacidade da equipe de articulação política-institucional do governador Elmano de Freitas (PT) de fazer uma leitura detalhada dos cenários nacionais, analisando as suas repercussões na política cearense.


A Consultoria LCFB defende a tese de que o governador Elmano de Freitas (PT) não pode dividir o seu palanque político-eleitoral regional para a reeleição do presidente Lula (PT) e uma virtual candidatura presidencial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, não é problema para Elmano de Freitas o seu segundo palanque presidencial ser do PSD (Ratinho Júnior).


Anexo:


A federação partidária nacional entre o Solidariedade e o PRD deve ser anunciada nos próximos dias. A direção estadual desta federação partidária (Solidariedade + PRD) em solo cearense deve se manter independente em relação ao Governo Estadual.


A incorporação do Podemos pelo PSDB a nível nacional deve retirar o Podemos do arco de aliança político-administrativo do Governo Estadual. É outra perda de uma agremiação partidária (Podemos) não notada pela articulação político-institucional do governador Elmano de Freitas (PT) de acordo com o recente relatório da Consultoria LCFB.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 



domingo, 8 de junho de 2025

Junho: Lula deixará o CMN decidir pelo rentismo e contra o Brasil?

 



Em artigo publicado em 23 de setembro de 2014, citei o professor Luiz Gonzaga Belluzzo que, poucos dias após o Comitê de Política Monetária (Copom), constituído pelos nove diretores do Banco Central do Brasil (Bacen), ter elevado a taxa Selic em 25 pontos, afirmara que “a política de juros altos é uma circunstância da guerra entre a Faria Lima e o resto do país”.


A afirmação estava correta e se somava à indignação de todos os economistas que não se subordinam à Cartilha Neoliberal, milhares de empresários ligados à produção de mercadorias e milhares de lideranças sindicais e do campo popular e democrático, em todo o território nacional.


A indignação e o protesto verbal de todos estava corretíssimo. O Bacen, àquela época, com maioria indicada por Bolsonaro, continua seguindo, até hoje, com maioria indicada por Lula, a ortodoxia monetária que alimenta o rentismo (de setembro de 2024 até hoje, outras cinco reuniões elevaram a Selic em mais 400 pontos, atingindo 14,75% a.a.). Esta política, além de aumentar a fortuna de um punhado de bilionários, resulta numa elevação absurda da dívida pública, restringe o crescimento econômico, promove o desemprego e reduz a renda das famílias das camadas médias e dos mais pobres, sabotando todo o esforço e todas as iniciativas do governo Lula de reindustrializar o país, elevar o nível de emprego e a renda do povo trabalhador.


É como se estivéssemos em alto-mar em um barco à deriva, onde o governo, por um lado, tenta tapar os buracos do casco, retirar a água e buscar um rumo seguro e, por outro, o Banco Central, dependente do "mercado", produz aceleradamente novos furos no casco da embarcação. É bom lembrar que nada é tão ruim, que não possa piorar. Tramita no Senado a PEC 65/2023, urdida pelo ex-presidente bolsonarista do Bacen, Roberto Campos Neto, que visa radicalizar a independência da Instituição, transformando a atual autarquia federal em uma empresa pública de direito privado.


Enquanto vigorar a política macroeconômica receitada pelos agentes do rentismo nacional e internacional, implementada no segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, de metas de inflação, superavit primário e câmbio flutuante o país não retomará um ciclo virtuoso de crescimento como, por exemplo, faz a China há quase 50 anos.


Se a correlação de forças na sociedade e no Congresso Nacional ainda não permite uma mudança mais definitiva nesta política, é possível realizar alguns movimentos que possam criar condições minimamente favoráveis a que o Copom em suas próximas reuniões, mesmo influenciado pelo pensamento neoliberal, possa aliviar o atual arrocho da política monetária.


Trata-se da elevação da atual meta de inflação, totalmente fora de nossa realidade econômica, com o agravante da sabotagem da diretoria indicada por Bolsonaro em relação à desvalorização cambial em 2024 e as incertezas e instabilidade decorrentes da gestão Trump na Casa Branca a partir deste ano.


Ressalte-se que a redução da meta de inflação já tem precedente. Este expediente já foi utilizado pelo CMN no primeiro governo Lula (2003 a 2006). Durante largo período, nas duas primeiras décadas deste século, tivemos uma meta de 4,5%, com intervalo de tolerância de 2%.


A atual meta de 3% ao ano, com intervalo de tolerância de +/- 1,5%, como já afirmamos acima, é totalmente irreal e só reforça a imposição de uma política austera por parte do Copom, que tem o mandato de buscar o cumprimento da meta estabelecida.


Agora, neste mês de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN), composto pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e o Presidente do Banco Central, todos indicados pelo presidente Lula, pode alterar estes parâmetros.


É uma excelente oportunidade para elevar a meta e o intervalo de tolerância. Argumentos não faltam. É preciso coragem política para enfrentar a Faria Lima e a pressão da grande mídia, grupo Globo à frente.


Os empresários do setor produtivo, o conjunto do movimento sindical e dos movimentos sociais organizados, além dos economistas do campo desenvolvimentista e a mídia independente podem e devem ser mobilizados para apoiar esta medida do governo e elevar a pressão sobre o Copom em suas próximas reuniões.


Seria um primeiro passo importante no combate à ortodoxia liberal que continua garroteando o governo Lula.


*Fortaleza, 8 de junho de 2025*


*Luís Carlos Paes de Castro, engenheiro, analista aposentado do Banco Central do Brasil, membro do Comitê Central e presidente do PCdoB no Ceará*

Roberto Cláudio no União Brasil - A Fragmentação do Cirismo-Robertista

 



O ex-prefeito de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio, não tinha condição de permanecer no Partido Democrático Trabalhista (PDT que caminha para ser uma agremiação partidária aliada do governador Elmano de Freitas (PT). Roberto Cláudio vai se filiar ao União Brasil, porém, poderia ter ido para o Progressistas (PP).


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, defende a tese de que a mudança partidária do ex-prefeito Roberto Cláudio foi coerente após a saída do seu grupo político à frente da administração pública da prefeitura de Fortaleza. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa defende a tese de que Roberto Cláudio aderiu à direita antipetista, contudo, a própria virou apêndice político-eleitoral da direita bolsonarista cearense.


O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, deve levar o deputado estadual, Queiroz Filho (PDT), para o União Brasil (UB), mas, não é certeza ainda levar o deputado estadual, Cláudio Pinho (PDT). O grupo político-partidário do ex-prefeito José Sarto deve ir para o PSDB-PODEMOS, neste caso o deputado estadual, Antônio Henrique (PDT), deverá ir para essa agremiação partidária (PSDB-PODEMOS).


A Consultoria LCFB defende a tese de que o grupo político-partidário do cirismo-robertista não vai compactar para o União Brasil (UB), pois uma ala interna maior deve seguir a liderança política-eleitoral do ex-ministro Ciro Gomes para o PSDB-PODEMOS. É uma tendência natural essa fragmentação do cirismo-robertista no âmbito político-partidário, todavia, as alas internas vão permanecer antipetistas.


A Consultoria LCFB defendia a tese de que o ex-prefeito Roberto Cláudio deveria ter ido para o Progressistas que faz parte da futura federação partidária com o União Brasil (UB), em função do fundo partidário e do fundo eleitoral desta agremiação partidária (Progressistas). Roberto Cláudio não avaliou bem a sua ida para o União Brasil (UB), pois tinha alternativa de acomodar o seu subgrupo cirista numa agremiação partidária com robusto capital econômico: Progressistas. 


Nota:


A Consultoria LCFB defende a tese de que em breve algum deputado federal do Partido Liberal (PL) vai comandar o diretório estadual do Republicanos. O novo diretório estadual do PSDB-PODEMOS precisa ter alguém no comando com o perfil do ex-deputado estadual Francini Guedes (PSDB).


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB