A direção estadual do União Brasil (UB) decidiu participar do primeiro escalão da prefeitura de Fortaleza, com isso caminha para ser uma agremiação partidária não oposicionista ao Governo Estadual ou partido neutro em relação ao lulopetismo cearense. Este é apenas um posicionamento político-eleitoral intermediário ou político-administrativo provisório para adesão total ao palanque de reeleição do governador Elmano de Freitas (PT).
A essência política-ideológica dos parlamentares do União Brasil (UB) secção cearense é de direita moderada com tendência acentuada de adesismo a esfera de influência do lulopetismo sob a liderança política-administrativa do ministro Camilo Santana (PT) e do governador Elmano de Freitas (PT). A direção estadual do União Brasil (UB) deve retirar-se definitivamente do espectro político-ideológico da direita cearense pós-bolsonarista.
O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que o ex-deputado federal Capitão Wagner (UB) tem pouca influência no eleitorado da direita alencarina. Capitão Wagner tentará diminuir o processo de encolhimento do seu próprio grupo político-partidário, todavia, os parlamentares cearenses do União Brasil (UB) na sua grande maioria vão conseguir a reeleição no pleito eleitoral de 2026. Interessante que o acentuado discurso ideológico antipetista do ex-deputado federal Capitão Wagner não tem eco na sua própria agremiação partidária (União Brasil).
A Consultoria LCFB defende a tese de que a saída do grupo político-partidário do ex-prefeito Acilon Gonçalves e do deputado federal, Júnior Mano, do Partido Liberal (PL) para o Partido Socialista Brasileiro (PSB) criou um efeito de espelho para maioria dos membros do União Brasil (UB) cearense, pois cada subgrupo interno do União Brasil (UB) fez acordo paralelo com o Governo Estadual e a prefeitura de Fortaleza.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB
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