quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Eunício Oliveira e Camilo Santana – O Novo Lulismo Administrativo Cearense

O período administrativo dos presidentes petistas, Lula e Dilma Rousseff, foi marcado pelo crescimento econômico e social no Estado do Ceará. Vamos fazer uma retrospectiva dos governantes nos últimos anos.O primeiro mandato (2003-2006) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi no mesmo período do mandato do governador Lúcio Alcântara (PSDB). O segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi durante o primeiro mandato (2007-2010) do governador Cid Gomes (PSB). O primeiro mandato (2011-2014) da presidente Dilma Rousseff (PT) teve como coincidente temporal, o segundo mandato do governador Cid Gomes (PSB-PROS). A presidente Dilma Rousseff não terminou o seu segundo mandato (2015-2016), que foi durante o mandato (2015-2018) do atual governador Camilo Santana (PT).
O lulismo administrativo sempre trabalhou com a união das políticas públicas do Governo Federal e Governo Estadual, isso independente do governador de plantão. As políticas de redistribuição de recursos financeiros aos cidadãos mais pobres cearenses, em conjunto com o trabalho do(a) presidente e do governador, sem dúvida foram os grandes responsáveis pela melhoria do padrão de vida de todos os alencarinos. A saída da presidente Dilma Rousseff (PT) constituía  uma grave ameaça ao fim do modelo político – administrativo da era lulista, em pleno início da gestão pública do chefe executivo estadual: Camilo Santana (PT).
O senador Eunício Oliveira (MDB) foi o grande responsável pela criação da segunda fase do lulismo administrativo cearense. Eunício Oliveira manteve o fluxo de recursos financeiros do Governo Federal para os cofres do Governo Estadual, nos últimos três anos (2016-2017-2018). O lulismo administrativo chegou ao fim nos seguintes governos estaduais na região do Nordeste: Bahia (Rui Costa) e Piauí (Wellington Dias).  O único governador petista que manteve a sua linha de crédito, com o Governo Federal, foi o representante local (Camilo Santana).

O senador Eunício Oliveira (MDB) que é o presidente do Senado, não fez a opção da oposição inconsequente referente às vitorias sociais e econômicas do período lulista (2003-2016), para o povo cearense. Eunício Oliveira e o governador Camilo Santana (PT) mantiveram o período de equilíbrio fiscal do Governo do Estado do Ceará, assim como a maioria das políticas sociais conjuntas das duas esferas administrativas (Federal-Estadual). Este é o principio da ética da responsabilidade dos homens públicos, acima dos interesses partidários. A sociologia política local já deveria ter feito análise dos benefícios dessa aliança política do senador Eunício Oliveira (MDB) e do governador Camilo Santana (PT). Escreverei mais sobre esse assunto.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político
Fortleza, 05 de Setembro de 2018

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