O
presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é a maior força política-eleitoral do
espectro ideológico de direita do Brasil. Jair Bolsonaro expulsou o
presidenciável Geraldo Alckmin do eleitorado conservador de cunho moralista
cristã, assim como os jovens ultraliberais começaram a abandonar os presidenciáveis liberais ( João Amoêdo e
Flávio Rocha), em função do apoio do economista, Paulo Guedes, ao candidato
presidencial do Partido Social Liberal. A direita cristã e parte da direita
liberal vão manchar juntas, com o presidenciável Jair Bolsonaro e bem distante do tucanato.
O
presidenciável tucano, o ex-governador Geraldo Alckmin, já procura polarizar de
maneira artificial via as redes sociais, com o presidenciável Jair Bolsonaro
(PSL), num debate em tempo real pelos meios de comunicação tradicionais (Rádio,
Televisão e Jornal), sem obter muito sucesso. Geraldo Alckmin e o PSDB não têm
como propagar o discurso de moralização e renovação da política brasileira
nesse pleito eleitoral, deste modo a maioria do eleitorado de centro-direita já
rejeitou o tucanato como porta-voz dessa cruzada moralista nas eleições de
2018.
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já compreendeu o fracasso do
presidenciável Geraldo Alckmin entre os eleitores anti-Lula-PT, como também existe
contigente altíssimo dos eleitores evangélicos que rejeitam os parlamentares e
os governantes tucanos. FHC procura construir a união do PSDB nacional na
campanha da presidenciável Marina Silva (REDE), pois somente essa coligação
eleitoral poderia evitar que uma parte significativa dos eleitores moderados ou
centristas passe a apoiar no primeiro
turno, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
O
presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) deverá receber o apoio do eleitorado
ultraliberal e de setores organizados dos evangélicos, caso não haja viabilização competitiva
eleitoral da presidenciável Marina Silva (REDE). Jair Bolsonaro compreendeu o
naufrágio político-eleitoral do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), como
principal representante do eleitorado brasileiro de centro-direita, com o
discurso moralista cristã e o discurso ultraliberal na economia.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor
político
Fortaleza, 12 de Junho de 2018
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