O senador
Cid Gomes é refém do lulopetismo cearense, pois compreendeu a necessidade de
órbitar administrativamente, com o Governo Federal e com o Governo Estadual. As
instâncias executivas sob o controle do condomínio político - administrativo do
presidente Lula (PT) e do governador Elmano de Freitas (PT), nos próximos
quatro anos. O diretório estadual do PDT se tornou satélite sem acesso ao centro
gravitacional do lulopetismo local.
A direção
nacional do PDT se tornou uma subcorrente do Palácio do Planalto, sem nenhum
resquício do cirismo - trabalhista antilulista do período compreendido entre o
final do segundo turno do pleito eleitoral presidencial de 2018, e o segundo
turno presidencial do ano passado.
O senador
Cid Gomes tem noção de que o seu grupo político não influi mais na direção
nacional do PDT, e muito menos no diretório estadual trabalhista pró - Lula.
Cid Gomes força a sua permanência como principal porta-voz pedetista perante o
governador Elmano de Freitas (PT), porém, a maioria dos parlamentares
trabalhistas já aderiram ao Governo Estadual, sem a intermediação do senador
trabalhista.
A
Consultoria LCFB acredita que o prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto, com
certeza vai para uma agremiação partidária onde possa dialogar com o eleitorado
antipetista fortalezense. No lulopetismo cearense há o sentimento aberto
anticirista e antisartista, para o pleito eleitoral de 2024, em Fortaleza. É
cenário político quase irreversível de confronto entre os ciristas versus os
petistas, para ir a uma vaga de segundo turno contra o pólo conservador
fortalezense (União Brasil e Progressistas).
Os
pedetistas pró - Elmano de Freitas (PT) vão repetir o mesmo movimento dos
tucanos governistas que saíram do PSDB, para o PSD no final do ano 2011, no segundo governo estadual (2011 - 2014) do Cid Gomes (PSB). A opção dos dissidentes trabalhistas é o Republicanos do empresário Chiquinho Feitosa e do vereador fortalezense, o Pastor Ronaldo Martins, como futura sede partidária.
A
Consultoria LCFB levanta a seguinte teoria da saída do prefeito de Fortaleza,
José Sarto, do PDT para a federação partidária formada pelas seguintes
agremiações partidárias: PSDB, Cidadania e Podemos. José Sarto não vai se
filiar ao PSB fortalezense e nem ao PSD da capital cearense, pois ambos são
partidos pró - Lula (PT). O senador Cid Gomes (PDT) vai acompanhar o ex-ministro
Ciro Gomes (PDT), numa eventual transferência de domicílio eleitoral.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é
diretor - gerente da Consultoria LCFB
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