O vice-presidente Michel
Temer (PMDB) esperava iniciar nessa semana, a reorganização da base aliada,
como sobrevida ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Michel
Temer esteve na última quinta-feira, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, para os acertos finais do Lulismo – Peemedebista.
O primeiro-ministro informal
da República, o vice-presidente Michel Temer, não esperava nenhum conflito de
gerenciamento político-administrativo, com a presidente Dilma Rousseff (PT). A
chefe do executivo do Planalto quase nunca posta pessoalmente no Facebook e
Twitter, mas nessa tarde de segunda-feira (13/04), a mesma fez uma defesa
aberta contra a Redução da Maioridade Penal – Comissão Especial da Câmara
Federal.
A maioria dos deputados
participantes da comissão especial
que vai analisar a redução da maioridade penal é favorável a que apenas
adolescentes entre 16 anos e 18 anos que cometerem crimes considerados
hediondos (homicídio, estupros, latrocínios e sequestros) sejam punidos como
adultos. O presidente da Câmara, o Eduardo Cunha (PMDB), é o principal apoiado
da PEC 171/93, para a modificação da maioridade penal.
O vice-presidente Michel
Temer tem noção que o núcleo duro do Planalto, foi responsável por essa nota que
vai de confronto, com a maioria da opinião pública brasileira, que é favor da
redução da maioridade penal, para 16 anos. A presidente Dilma Rousseff (PT) já
sofre o primeiro desgaste midiático, que será agravado com a exibição do
programa profissão repórter dessa semana que irá debater o tema em rede
nacional.
Os programas policiais irão
abordar também a mensagem da presidente Dilma de maneira negativa, com repercussão
nas redes sociais. Os movimentos anti-Dilma Roussef vão aproveitar o momento e
criar uma nova cruzada. O lulismo-peemedebista do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva já tem o seu inimigo na figura do ministro da Casa Civil que não
vai dar trégua ao esvaziamento de suas funções.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e
consultor político