O
presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez sessenta anos, em clima de entusiasmo
juvenil. Ciro Gomes tem compreensão da situação ímpar eleitoral de ser o
candidato a presidente da República, com longevidade política, sem nenhuma mácula
na sua vida de homem público. O pedetista pode ser candidato único do campo
progressista brasileiro: PDT, PC do B e PSB.
O fim da
polarização das últimas eleições presidenciais (1994-1998-2002-2006-2010-2014)
entre o PT e o PSDB, e a provável não candidatura do ex-presidente Lula (PT), são
um presente para o presidenciável Ciro Gomes, que pode ocupar o espaço principal
no espectro ideológico de centro-esquerda no eleitorado brasileiro.
A direção
nacional do PC do B começa a imitar a estratégia política-eleitoral da
executiva nacional do PDT, que irá lançar o ex-ministro Ciro Gomes, como
alternativa competitiva ao vazio político do lulismo-petista, na próxima
eleição presidencial de 2018. Ciro Gomes vai tentar atrair algum membro do
Partido Comunista do Brasil, para ser o seu companheiro numa chapa majoritária para
a presidência: presidente e vice-presidente. O PSB deverá vir participar desse
novo bloco partidário progressista, para se tornar o maior partido de centro-esquerda
no Congresso, como também para a manutenção do maior número de governadores
eleitos e reeleitos, na nova esquerda democrática.
O
ex-ministro Ciro Gomes (PDT) vai aproveitar o colapso do campo
político-eleitoral do PSDB e do PMDB, para a construção de uma retórica
presidencial centrista, com o intuito de atrair o eleitorado moderado do
anti-lulismo. Aos sessenta anos o cearense Ciro Gomes pode ser o novo líder da
esquerda brasileira após o fim da Era Lula-Dilma-PT. O Partido dos Trabalhadores
será o próximo aliado do pedetista Ciro Gomes ou seu principal adversário? Assista o vídeo:
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor
político
Fortaleza, 06 de Novembro de 2017
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