O ministro da Previdência, o
advogado Carlos Lupi, viu a provável diminuição do espaço
político-administrativo do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e do Partido
Comunista do Brasil na Esplanada dos Ministérios, na primeira reforma
ministerial do presidente Lula (PT), para a acomodação do agrocentrão sob a
liderança do deputado federal, Arthur Lira (PP), nos últimos dias.
O presidente nacional licenciado
do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, é adepto da filosofia
empirista na arte da política, portanto, já se tornou um lulista não petista.
Carlos Lupi compreende que o Grupo de Trabalho Eleitoral do diretório nacional
do Partido dos Trabalhadores (GTE-PT) tem interesse principalmente nas eleições
municipais de Porto Alegre (RS) e de Fortaleza (CE), mas, em ambas as capitais
estaduais há o confronto político-eleitoral entre o PDT e o PT.
A direção nacional do PDT deve
lançar uma candidatura a prefeito de Porto Alegre ou fazer parte da chapa
majoritária do atual chefe do executivo, no pleito eleitoral de 2024, na
capital gaúcha. O sentimento antipetista do brizolismo-trabalhista gaúcho é um tabu
na direção nacional do PDT. No caminho inverso, a direção nacional do PDT vai
liberar o deputado estadual Evandro Leitão, a sair desta agremiação partidária,
em direção ao Partido dos Trabalhadores, por onde poderá ser candidato a
prefeito de Fortaleza.
O ministro da Previdência,
Carlos Lupi, manteve o espaço político-administrativo do PDT na primeira
reforma ministerial do presidente Lula (PT), para a acomodação do agrocentrão.
Carlos Lupi vai usar uma saída salomônica em relação aos interesses do Lula,
nas seguintes cidades: Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE). O confronto na
capital gaúcha entre o PDT e o PT, no outro lado do processo de reaproximação
em Fortaleza, entre as duas agremiações partidárias.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é
diretor-executivo da Consultoria LCFB
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