domingo, 28 de novembro de 2021
O deputado federal Danilo Forte vai assumir o PSDB Ceará
Sérgio Moro e a Classe Média
Os setores sociais conservadores com ideário econômico liberal da classe média, já começam a identificar o potencial político-eleitoral da pré-candidatura presidencial do ex-ministro Sérgio Moro (PODE). Sérgio Moro tem apoio de vários grupos de pressão do mercado financeiro e da imprensa tradicional, com uma grande rede de ativistas digitais. O Podemos é a agremiação partidária do ex-ministro Sérgio Moro, que tem capacidade em médio prazo para construir uma federação partidária competitiva, para o pleito eleitoral de 2022.
As classes médias tradicionais dos grandes centros urbanos foram às ruas contra os últimos presidentes da República: Dilma Rousseff (2011-2016) e Michel Temer (2016-2018). O atual chefe do executivo do Governo Federal, Jair Bolsonaro, não sofreu as manifestações espontâneas da classe média, porém, não tem mais o apoio maciço dessa classe da sociedade brasileira. A blogosfera ou mundo digital é a nova praça pública das manifestações dos descontentamentos das classes médias, nos próximos meses antecede o período pré-eleitoral de 2022.
O ex-presidente Lula (PT) mantém uma base política-eleitoral muito envergonhada na classe média tradicional. Lula sabe de sua alta rejeição entre os eleitores com nível superior e com renda acima de cinco salários mínimos, assim como moradores dos bairros nobres das cidades brasileiras, com populações acima de duzentas mil pessoas. O lulopetismo deve centralizar as suas ações de comunicação nos dois extremos polos da sociedade civil: os mais pobres e os mais ricos. As classes médias nunca vão estar no radar político-eleitoral do ex-presidente Lula e da equipe de marketing do Partido dos Trabalhadores. É algo plausível pelo sentimento anticorrupção dos estratos médios da sociedade brasileira.
O ex-ministro Sérgio Moro (PODE) já tem a compreensão do movimento silencioso de parte do eleitorado da classe média tradicional brasileira, em apoio a sua candidatura presidencial. Sérgio Moro pode ser o nome inquestionável da terceira via, nas próximas pesquisas de opinião pública, nesse final de ano. Nas próximas semanas antes do final do ano, ainda vamos assistir a construção de uma base política e social de apoio à candidatura presidencial do Podemos, com certa perspectiva de adesão de lideranças políticas de maneira individualizada ao palanque do ex-ministro, Sérgio Moro, perante as classes médias brasileiras.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é consultor político
sexta-feira, 26 de novembro de 2021
O deputado federal Capitão Wagner (PROS) vai assumir o União Brasil do Ceará
Capitão Wagner e o Sérgio Moro - Heitor Férrer e a Lava-Jato
A pré-candidatura presidencial do ex-ministro, Sérgio Moro (PODE), simplesmente não foi pauta de análise política-eleitoral do polo oposicionista cearense (PROS-Podemos(PODE)-PTB-PSC e Republicano), que na sua essência é bolsonarista moderado. O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), vai manter uma certa distância da polarização nacional no polo centro-direita: Sérgio Moro versus Jair Bolsonaro. O palanque de Sérgio Moro na política cearense poderá ser ocupado pela liderança do deputado estadual Heitor Férrer (Solidariedade).
O condomínio político-eleitoral do governador Camilo Santana (PT) e do senador, Cid Gomes (PDT), analisou a entrada do ex-ministro Sérgio Moro (PODE), pois a direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e a direção do Partido Democrático Trabalhista (PDT) precisavam dessa análise sobre o provável candidato da terceira via, na sucessão presidencial de 2022. O presidenciável pedetista, o ex-ministro Ciro Gomes, já partiu para o enfrentamento verbal com o ex-ministro Sérgio Moro, contudo, não tivemos nenhuma resposta de Sérgio Moro aos questionamentos verbais do Ciro Gomes.
O eleitorado lavajista fortalezense é mais anti-Ferreira Gomes do que antilulopetista, na capital cearense. O eleitorado lavajista no interior do Ceará já é adepto do discurso de combate à corrupção contra prefeito e vereadores e contra a insegurança pública. O pré-candidato à presidência da República, o ex-ministro Sérgio Moro, já começa a se distanciar dos pré-candidatos presidenciais da chamada terceira via, nas últimas pesquisas de opinião pública a nível nacional, com isso teremos um movimento político-eleitoral na classe média tradicional fortalezense de apoio ao Sérgio Moro: Aldeota, Varjota, Bairro de Fátima, Cidade dos Funcionários, Bezerra de Menezes e outros. A base tradicional do deputado estadual, Heitor Férrer (Solidariedade), reside principalmente nos bairros nobres de Fortaleza, sem dúvida é muito semelhante ao futuro eleitorado dos formadores de opinião do Sérgio Moro, na capital cearense.
O presidenciável pedetista, o ex-ministro Ciro Gomes, fez um acordo para renovação da aliança entre PDT e PT na política cearense. Ciro Gomes mantém um discurso de elogios ao diretório estadual do PT, na pessoa do deputado federal, José Nobre Guimarães (PT), nas suas últimas passagens pelo Ceará. Os cirista-trabalhistas e os camilista-lulistas vão atacar a pré-candidatura presidencial do ex-ministro Sérgio Moro, porém, esse comportamento será similar ao dos grupos bolsonaristas contra o eleitorado lavajista fortalezense e cearense. O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), não vai sair em defesa do ex-ministro Sérgio Moro contra as críticas dos petistas e dos pedetistas, todavia, o deputado estadual Heitor Férrer (Solidariedade) tem a oportunidade de se tornar o defensor da principal liderança lavajista, em solo cearense.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
terça-feira, 23 de novembro de 2021
No Programa Política. Tema - Quem vai defender o Sérgio Moro no Ceará: Capitão Wagner ou Heitor Férrer
Na companhia do jornalista, Erivaldo Carvalho, no estúdio da TV Otimista. No Programa Política. Tema - Quem vai defender o Sérgio Moro no Ceará: Capitão Wagner ou Heitor Férrer.
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
Fazemos reuniões ao Sábado e Domingo. Blog do Luiz Cláudio e Consultoria LCFB
No início da noite vamos publicar novo artigo, no Blog do Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
Consultoria Política LCFB: Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
Ciro Gomes e o PDT Nacional - Encontro e Desencontro
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político |
O ex-ministro Ciro Gomes mantém uma certa distância das articulações políticas das bancadas pedetistas no Congresso: Câmara e Senado. Ciro Gomes é alheio às movimentações dos deputados federais, nas votações da PEC dos Precatórios, pois o seu principal deputado federal, Leônidas Cristino (CE), da sua base aliada regional, com o domicílio eleitoral, em Sobral (CE), já havia votado favorável ao Governo Federal sob a orientação do presidente da Câmara, o deputado federal , Arthur Lira (PP), na primeira votação.
O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o ex-ministro Carlos Lupi, já tem muita dificuldade de manter a maioria na bancada pedetista da Câmara, após a abertura da janela de mudança partidária. Carlos Lupi teme a saída de até metade dos parlamentares pedetistas, para outras agremiações partidárias: 12 deputados federais e 1 senador. Os diretórios estaduais do Rio de Janeiro e do Maranhão vão votar no ex-presidente, Lula (PT), como principal opção a presidente da República. Os diretórios estaduais do PDT, na região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), já poderão nos próximos meses apoiar informalmente a pré-candidatura do ex-ministro Sérgio Moro (PODE), pois o lavajatismo é muito forte nos grandes centros urbanos sulistas.
A militância cirista nas redes sociais não tem quase nenhuma identificação ideológica com o pedetismo-trabalhista, todavia, os mesmos são simpatizantes da pré-candidatura presidencial de Ciro Gomes, no próximo ano. Ciro Gomes pretende manter a sua base de seguidores digitais, em detrimento aos parlamentares pedetistas, pois isso ligou o sinal amarelo, na direção nacional do PDT. A provável federação partidária entre o PT e o PSB-PC do B é muito atrativo aos parlamentares pedetistas, nas eleições de 2022.
O ex-ministro Ciro Gomes mantém um posicionamento anti-lulista e anti-petista na imprensa nacional, com o uso das redes sociais, porém, o mesmo faz uma série de elogios ao diretório do Partido dos Trabalhadores da seção do Ceará, pois o condomínio político-administrativo do senador, Cid Gomes, e do governador Camilo Santana vão manter o bloco partidário PT e PDT, com o direito a palanque local ao ex-presidente Lula. O diretório nacional do PDT e os seus diretórios estaduais não compreendem a mudança no posicionamento político do ex-ministro Ciro Gomes, em vários momentos, num pequeno espaço de tempo.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
terça-feira, 9 de novembro de 2021
Arena de Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro montou nos últimos dias a sua própria federação partidária informal ou centrão bolsonarista: Progressista, Partido Liberal e Republicano. Jair Bolsonaro escolheu o Partido Liberal como a sua nova agremiação partidária, para o processo eleitoral, no próximo ano. Os diretórios estaduais do Partido Liberal irão receber os parlamentares e os simpatizantes bolsonaristas, que irão concorrer aos cargos executivos e aos cargos legislativos, no pleito eleitoral de 2022.
A federação partidária informal pró-Jair Bolsonaro tem quatro núcleos de comandos, como principal núcleo o Governo Federal e os seguintes núcleos subalternos: as executivas nacionais do Progressista, do Partido Liberal e do Republicano. O presidente Jair Bolsonaro ressuscitou ou recriou a Arena com três sublegendas. O Governo Federal não é refém das agremiações partidárias, sem dúvida é o cenário inverso. O surgimento do bolsonarismo institucional como grupo hegemônico, em Brasília.
O diretório cearense do Partido Liberal deve ter modificado a sua orientação político-administrativa, em relação ao governador Camilo Santana (PT), e ao senador, Cid Gomes (PDT), como também não será mais pró-Ciro Gomes. Os bolsonaristas cearenses não vão todos para os quadros do Partido Liberal, alguns militantes da direita moralista vão para o Progressista, porque já havia a migração natural de bolsonaristas, para a seção local do Republicano.
Os diretórios estaduais do Partido Liberal e do Progressista têm cargos de confiança no primeiro e segundo escalões administrativos do Governo Estadual. O governador Camilo Santana (PT) e o senador Cid Gomes (PDT) têm a federação partidária informal ou Arena (PL-PP-PRB) de Jair Bolsonaro a nível nacional, como adversário eleitoral. Camilo Santana vai refazer a sua base governista, sem perspectiva de manutenção de aliança política-eleitoral, com os diretórios estaduais do Partido Liberal e do Progressista.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Dr. Cabeto e o Empoderamento da Sociedade