terça-feira, 17 de dezembro de 2024

As Oposições Cearenses e o Caso Onélia Santana - Tribunal de Contas do Estado

 



O ministro Camilo Santana (PT) tem a compreensão do crescimento do sentimento antipetista nas cidades cearenses, acima de cinquenta mil habitantes, após os resultados de 2024 dos pleitos eleitorais municipais. Camilo Santana decidiu não se preocupar muito com a opinião pública da classe média alencarina que é residente nos médios e grandes municípios cearenses.


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, apontava a ida da esposa do ministro Camilo Santana (PT) para a vaga do Tribunal de Contas do Estado via a Assembleia Legislativa do Ceará, como um cálculo político-administrativo bem programado pelo lulopetismo cearense. Camilo Santana sabia que perderia a sua imagem positiva para uma parte da opinião pública oriunda da classe média tradicional e moradora da região metropolitana de Fortaleza.


A Consultoria LCFB analisou, no seu último boletim aos clientes, o fenômeno midiático das redes direitista cearenses como um todo, independentemente de ser bolsonarista ou de não ser bolsonarista sendo abastecida por sites de veículos de comunicação da imprensa nacional, em relação ao caso da indicação da esposa do ministro Camilo Santana (PT) para o TCE. 




O segundo fenômeno relatado pela Consultoria LCFB aos clientes foi uma parte da opinião pública oriunda da classe média tradicional de teor ideológico progressista se alimentar dos sites de comunicação tradicional da grande mídia nacional e dos veículos de informação e de contrainformação da blogosfera conservadora alencarina no caso específico da Onélia Santana para o TCE. Em síntese o antipetismo cearense se tornou um movimento político-social mais eclético e mais forte na sociedade civil.


A Consultoria LCFB defende a tese de que a oposição estadual sob a liderança política-eleitoral do deputado federal André Fernandes (PL) compreendeu a necessidade de organizar uma grande frente partidária conservadora-liberal após o ministro Camilo Santana (PT) perder parte do seu capital eleitoral nos médios e grandes municípios cearenses. O trabalhismo liberal-conservador na figura do ex-prefeito fortalezense, o médico Roberto Cláudio, e a centro-direita antipetista e não bolsonarista do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB) saíram bem maiores com o auto-isolamento do camilista-elmanista na classe média tradicional cearense.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


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