sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Capitão Wagner e o Sérgio Moro - Heitor Férrer e a Lava-Jato

 




A pré-candidatura presidencial do ex-ministro, Sérgio Moro (PODE), simplesmente não foi pauta de análise política-eleitoral do polo oposicionista cearense (PROS-Podemos(PODE)-PTB-PSC e Republicano), que na sua essência é bolsonarista moderado. O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), vai manter uma certa distância da polarização nacional no polo centro-direita: Sérgio Moro versus Jair Bolsonaro. O palanque de Sérgio Moro na política cearense poderá ser ocupado pela liderança do deputado estadual Heitor Férrer (Solidariedade).


O condomínio político-eleitoral do governador Camilo Santana (PT) e do senador, Cid Gomes (PDT), analisou a entrada do ex-ministro Sérgio Moro (PODE), pois a direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e a direção do Partido Democrático Trabalhista (PDT) precisavam dessa análise sobre o provável candidato da terceira via, na sucessão presidencial de 2022. O presidenciável pedetista, o ex-ministro Ciro Gomes, já partiu para o enfrentamento verbal com o ex-ministro Sérgio Moro, contudo, não tivemos nenhuma resposta de Sérgio Moro aos questionamentos verbais do Ciro Gomes. 


O eleitorado lavajista fortalezense é mais anti-Ferreira Gomes do que antilulopetista, na capital cearense. O eleitorado lavajista no interior do Ceará já é adepto do discurso de combate à corrupção contra prefeito e vereadores  e contra a insegurança pública. O pré-candidato à presidência da República, o ex-ministro Sérgio Moro, já começa a se distanciar dos pré-candidatos presidenciais da chamada terceira via, nas últimas pesquisas de opinião pública a nível nacional, com isso teremos um movimento político-eleitoral na classe média tradicional fortalezense de apoio ao Sérgio Moro: Aldeota, Varjota, Bairro de Fátima, Cidade dos Funcionários, Bezerra de Menezes e outros. A base tradicional do deputado estadual, Heitor Férrer (Solidariedade), reside principalmente nos bairros nobres de Fortaleza, sem dúvida é muito semelhante ao futuro eleitorado dos formadores de opinião do Sérgio Moro, na capital cearense.



O presidenciável pedetista, o ex-ministro Ciro Gomes, fez um acordo para renovação da aliança entre PDT e PT na política cearense. Ciro Gomes mantém um discurso de elogios ao diretório estadual do PT, na pessoa do deputado federal, José Nobre Guimarães (PT), nas suas últimas passagens pelo Ceará. Os cirista-trabalhistas e os camilista-lulistas vão atacar a pré-candidatura presidencial do ex-ministro Sérgio Moro, porém, esse comportamento será similar ao dos grupos bolsonaristas contra o eleitorado lavajista fortalezense e cearense. O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), não vai sair em defesa do ex-ministro Sérgio Moro contra as críticas dos petistas e dos pedetistas, todavia, o deputado estadual  Heitor Férrer (Solidariedade) tem a oportunidade de se tornar o defensor da principal liderança lavajista, em solo cearense. 



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

 



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