A sucessão municipal de
Fortaleza, já entra na sua reta final do primeiro turno, faltam menos de quinze dias para o fim da campanha
eleitoral. A polarização entre os prefeituráveis Roberto Cláudio (PDT) e Capitão
Wagner (PR), já antecipa a provável disputa do segundo turno, esse fato reduziu as candidaturas, de Luizianne Lins (PT)
e Heitor Férrer (PSB), que se tornaram meros coadjuvantes. A tendência será o
debate público entre os concorrentes com agressões mútuas, sem espaço, para
novos rearranjos na sequencia do pleito eleitoral da capital cearense.
A prefeiturável
Luizianne Lins (PT) acreditava na sua ida ao segundo turno contra o atual
prefeito de Fortaleza, o candidato Roberto Cláudio, que também esperava o duelo,
com a petista na fase final do pleito eleitoral de 2016. A tendência natural
deverá ser o esvaziamento político-eleitoral da postulação petista, em função
do seu eleitorado ser composto por cidadão-eleitor, que sempre vota no candidato
a prefeito de Fortaleza, que vai para reeleição: Juraci Magalhães (2000),
Luizianne Lins (2008) e agora Roberto Cláudio (2016).
A única explicação plausível
para a não desidratação total dos índices eleitorais da prefeiturável, Luizianne
Lins (PT), sem dúvida poderá ser a adesão do eleitorado órfão do
ex-prefeiturável e atual deputado estadual, Renato Roseno, pois esse eleitorado
não fez a opção de apoiar o prefeiturável do PSOL, o vereador João Alfredo, que
não tem o mesmo carisma político-eleitoral de seu companheiro de agremiação
partidária. Luizianne Lins deverá se abster de apoiar os dois candidatos que
irão ao segundo turno, mas a sua agremiação partidária deverá declarar voto
útil, no atual prefeito de Fortaleza.
O prefeiturável Heitor
Férrer (PSB) começa a perder um imenso contingente do seu eleitorado cativo,
pois a antecipação do duelo do segundo turno, no final da campanha do primeiro
turno, já provocou o esvaziamento de seus índices nas pesquisas eleitorais
(Datafolha | Ibope | Ampla). O prefeiturável Capitão Wagner (PR) começa a
representar o polo político-eleitoral anti-Cid Gomes – Roberto Cláudio no
pleito eleitoral de 2016, papel que antes pertencia ao candidato Heitor Férrer
(PSB), na sucessão municipal de Fortaleza de 2012. Heitor Férrer deverá ficar
ausente do segundo turno, assim como não vai declarar apoio a nenhum
postulante. No pleito eleitoral de 2000, o terceiro colocado (Moroni Torgan) e
o quarto colocado (Patricia Saboya), não apoiaram os dois candidatos que foram
ao segundo turno: Juraci Magalhães (Reeleito) e Inácio Arruda. Assista o vídeo:
Luiz Cláudio Ferreira
Barbosa, sociólogo e consultor político
Segunda-feira,
19 de Setembro de 2016
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