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O prefeiturável Heitor
Férrer (PSB) não fez uma boa pré-campanha para prefeito de Fortaleza, como também
não conseguiu montar uma campanha competitiva nos primeiros dias da publicidade
eleitoral (Rádio\Televisão). Heitor Férrer passa a ideia de uma candidatura
solitária sem apoio político e social. O cidadão-eleitor fortalezense não está
contente com a classe política, mas não deseja um futuro chefe do executivo
municipal, sem apoio no Governo Estadual e no Governo Federal.
A campanha eleitoral de
2016 na capital cearense tem demonstrado uma grande capacidade de polarização
das candidaturas que têm apoios políticos e sociais na sociedade civil, ainda
no primeiro turno, como aconteceu no pleito eleitoral estadual de 2014: Camilo
Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). O prefeiturável Heitor Férrer (PSB)
poderá cometer o mesmo erro da candidatura petista de Luizianne Lins (PT), que
não tem acesso aos parceiros públicos administrativos (União\Estado), com isso
perde a preferencia do cidadão-eleitor na hora do voto.
O prefeito Roberto
Cláudio (PDT) colocou como o seu companheiro de chapa majoritária um político
da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB), o deputado federal Moroni
Torgan (DEM), que ainda tem o empresário e presidente estadual do PPS,
Alexandre Pereira, como outro interlocutor perante o Palácio do Planalto. O
prefeiturável Capitão Wagner (PR) tem a coligação partidária (PR-PMDB-PSDB-SD)
toda aliada de Brasília. O prefeiturável Heitor Férrer faz parte do Partido
Socialista Brasileiro que tem Ministério de Minas e Energia no governo do
presidente Michel Temer (PMDB). A direção nacional é a principal financiadora
da campanha da candidatura socialista de Heitor Férrer, que foi compreendida
pela opinião publica fortalezense, como algo positivo, mas esse discurso
político-eleitoral estilo REDE, PSOL ou PSTU, para isolamento institucional, já
não é muito aceitou ou compreendido por ninguém, com bom senso.
As próximas pesquisas
de opinião pública poderão mostrar uma queda
nas intenções de votos do prefeiturável Heitor Férrer (PSB), em função do discurso
esquerdista anti-classe política que é rechaçado pela classe média
fortalezense. O cidadão-eleitor tassista de tendência oposicionista que em 2012 votou
no Heitor Férrer, neste pleito poderá votar no prefeiturável Capitão Wagner
(PR), como também outra parcela menor
poderá votar no atual prefeito.O
fenômeno Heitor Férrer do pleito eleitoral de 2012, não é o mesmo no pleito
eleitoral de 2016. Assista o vídeo:
Luiz Cláudio Ferreira
Barbosa, sociólogo e consultor político
Domingo, 04 de Setembro
de 2016
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