O prefeito Roberto
Cláudio (PDT) compartilha áreas estratégicas da administração municipal, com o
vice-prefeito Moroni Torgan (DEM), num bloco político-administrativo. Roberto
Cláudio simplesmente deu autonomia ao presidente da Câmara Municipal de Fortaleza,
o vereador Salmito Filho (PDT), para construir a base aliada cooperativa, com o
poder executivo, numa relação puramente republicana entre os poderes.
O governador Camilo
Santana (PT) deverá fazer a sua chapa majoritária (Governador, Vice-Governador
e Senadores), para a sua própria reeleição, com o grupo emergente fortalezense
sob a liderança do prefeito Roberto Cláudio (PDT). Camilo Santana não contaria
com nenhum outro bloco de aliados no estado, por isso não seria surpresa, o
vice-prefeito de Fortaleza, o ex-deputado federal Moroni Torgan (DEM), como
pré-candidato ao Senado.
O presidente da Câmara
Municipal de Fortaleza, o vereador Salmito Filho (PDT), poderia garantir a
manutenção da administração pública da capital cearense, com a saída do
prefeito e do vice-prefeito, para disputar o pleito eleitoral de 2018. Salmito
Filho representa a renovação antecipada
dentro do condomínio político-administrativo do ex-governador Cid Gomes (PDT),
como também futuro aliado do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), nas eleições
de 2022, no Ceará.
O futuro do grupo
político dos irmãos Ferreira Gomes vai passar por Fortaleza, nas eleições de
2018, no estado do Ceará. O governador Camilo Santana (PT) deverá construir
novo diálogo, com o grupo emergente do prefeito Roberto Cláudio (PDT), na
política cearense. O ex-governador Cid Gomes (PDT) não tem mais aliados na seara
estadual, com isso precisa renovar os quadros do seu grupo político entre as
lideranças fortalezenses cidistas-robertistas: Roberto Cláudio, Moroni Torgan e
Salmito Filho.
Luiz Cláudio Ferreira
Barbosa, sociólogo e consultor político
Fortaleza, 06 de
Fevereiro de 2017
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