A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito para investigar o ex-presidente Lula (PT), o atual ministro José Eduardo Cardoso (Advocacia-Geral da União) e a presidente Dilma Rousseff (PT). Os membros do triunvirato petista do Palácio do Planalto agora são dependentes da decisão do Ministro do STF, o ministro Teori Zavascki, em aceitar ou não a apuração contra os mesmos.
O Procurador-Geral da República Rodrigo Janot aproveitou a delação premiada do senador
Delcidio Amaral (MS) que citava a
tentativa de blindar o ex-presidente Lula das investigações da Operação
Lava-Jato do juiz Sérgio Moro, na cidade
de Curitiba. Rodrigo Janot demonstra o ímpeto da justiça brasileira em
enquadrar as principais figuras públicas da República da Era Lula-Dilma Rousseff.
O ex-presidente Lula poderá terminar a sua carreira de homem
público, como o primeiro ex-chefe do Governo Federal preso por corrupção ativa
e tentativa de obstrução da justiça, na história do Brasil. A presidente Dilma
Rousseff poderá seguir o mesmo caminho do seu antecessor e criador
político-institucional, como o segundo presidente da República preso por
obstrução da Justiça.
A presidente Dilma Rousseff (PT) não deverá manter o discurso
político de vitima de um golpe institucional, para encurtar o seu segundo
mandato presidencial. Dilma Rousseff vai fisicamente desaparecer do espaço
público, nos próximos meses. O ex-presidente Lula deverá procurar se defender
das acusações jurídicas contra a sua pessoa. Lula vai passar mais tempo com os
advogados do que com os seus pares na arena política. O ministro José Eduardo
Cardoso (Advocacia-Geral da União) não fará mais quarentena política após sair
do Governo Federal, pois o seu futuro poderá ser a prisão ainda nos próximos
meses.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor
político
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