sábado, 29 de junho de 2024

Direita lidera entre eleitores de baixa renda em Fortaleza

 



Por Gabriel Barbosa / O Cafezinho 


A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 27, mostra Capitão Wagner (União) na frente na corrida pela Prefeitura de Fortaleza, com 33% das intenções de voto.

José Sarto (PDT) aparece em segundo lugar com 16%, seguido por André Fernandes (PL) com 12%, Evandro Leitão (PT) com 9%, e Célio Studart (PSD) com 8%. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, o que coloca todos os quatro tecnicamente empatados na segunda posição.

A liderança de Wagner é consistente em diversos segmentos de idade, escolaridade e renda familiar, exceto entre eleitores com renda familiar superior a cinco salários mínimos, onde ele obtém 27% das intenções de voto e Evandro Leitão aparece em segundo com 20%, configurando um empate técnico. Sarto, Fernandes e Studart têm cada um 12% nesse segmento.

Entre eleitores com renda de até dois salários mínimos, Wagner lidera com 34%, enquanto Sarto atinge 20%. Fernandes tem 9%, Studart 8% e Leitão 6%.

Na classe média, com renda entre dois e cinco salários mínimos, Wagner mantém a liderança com 33%, seguido por Fernandes com 16%, Sarto com 13%, Leitão com 12% e Studart com 8%.

A análise por gênero revela que André Fernandes tem um eleitorado majoritariamente masculino, com 16% dos homens e 8% das mulheres.

Os outros candidatos apresentam maior equilíbrio entre os gêneros. Wagner tem 33% dos votos masculinos e 34% dos femininos, enquanto Sarto possui 15% dos homens e 18% das mulheres.

Wagner lidera em todas as faixas etárias, especialmente entre eleitores de 35 a 44 anos, onde atinge 44% das intenções de voto.

Sarto tem 12% nesse grupo, Fernandes 9%, Studart 8% e Leitão 6%. Entre os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos, Wagner lidera com 34%, Sarto tem 20%, Studart 18%, Fernandes 12% e Leitão 5%.

Na segmentação por escolaridade, Wagner lidera com 35% entre eleitores com ensino fundamental, 35% entre aqueles com ensino médio e 26% entre os com ensino superior.

Sarto alcança 20% entre eleitores com ensino fundamental, 15% entre os com ensino médio e 14% entre os com ensino superior.

A pesquisa Datafolha ouviu 644 eleitores de Fortaleza entre os dias 24 e 26 de junho. Encomendada pelo Grupo de Comunicação O POVO, está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número CE-01909/2024 e possui margem de erro de quatro pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.


O link da matéria no Site Nacional O Cafezinho: https://www.ocafezinho.com/2024/06/28/direita-lidera-entre-eleitores-de-baixa-renda-em-fortaleza-esquerda-so-ganha-entre-os-mais-ricos/





sexta-feira, 28 de junho de 2024

O fator Célio Studart na corrida pela Prefeitura de Fortaleza

 




Por Erivaldo Carvalho / Poder News 

Dois aspectos chamaram a atenção na pesquisa Datafolha para a Prefeitura de Fortaleza – contratada e divulgada pelo jornal O Povo, nesta quinta-feira, 27.

Um deles foi a estranheza da margem de erro de 4pp – um intervalo muito elástico para um cenário tão indefinido.

Foram entrevistadas 654 pessoas. A pesquisa foi registrada no TSE (CE-01909/2024).

Outra novidade foi a presença de Célio Studart (PSD) na marca da largada para a sucessão do prefeito e candidato à reeleição, José Sarto (PDT).

O Datafolha montou dois cenários – com e sem Célio. Vejamos o impacto da entrada do nome do PSD.

CENÁRIO 1 (COM CÉLIO)
– Capitão Wagner (União Brasil): 33%
– José Sarto (PDT): 16%
– André Fernandes (PL): 12%
– Evandro Leitão (PT): 9%
– Célio Studart (PSD): 8%
– Eduardo Girão (Novo): 5%

CENÁRIO 2 (SEM CÉLIO)
– Capitão Wagner (União Brasil): 32%
– José Sarto (PDT): 19%
– André Fernandes (PL): 14%
– Evandro Leitão (PT): 8%
– Eduardo Girão (Novo): 7%

Quando o deputado federal entra entre as opções, todas as intenções de voto dos demais pré-candidatos são impactadas.

– Wagner oscila de 32% para 33% (+1)
– Sarto vai de 19% a 16% (-3)
– André sai de 14% para 12% (-2)
– Evandro passa de 8% para 9% (+1)
– Girão muda de 7% para 5% (-2)

Notemos que Célio nem vem fazendo pré-campanha.

A última notícia sobre ele que bombou foi o episódio de fotos em redes sociais, sem camisa, supostamente patrocinadas com dinheiro público.

Considerando a margem de erro de 4pp, o deputado federal pode ter até 12%. Ou seja, encosta em André, o embaixador do bolsonarismo na Capital.

Nessa parte do ranking dos pré-prefeituráveis, há uma dupla situação embolada entre Célio, André e Evandro.

Também vale destacar que as intenções de voto são de Célio – não, necessariamente, do PSD dos líderes Domingos Filho e Luiz Gastão.

Isso significa que deve ser relativizada a pressão do PSD sobre o PT, na configuração da chapa a ser encabeçada por Evandro.

Mas aí já é outra história, a ser comentada aqui nos próximos dias.


O link do artigo no Poder News: https://podernews.com.br/o-fator-celio-studart-na-corrida-pela-prefeitura-de-fortaleza/

André Fernandes (2024) é similar Moroni Torgan (2000)

 






O deputado federal André Fernandes (PL) será candidato a prefeito de Fortaleza numa vertente ideológica de direita radical. André Fernandes se concedeu um piso e um teto político eleitoral de acordo com a última consulta eleitoral do Paraná Pesquisa, ele entende que pode ficar entre 12% (Piso) até 18% (Teto) nas pesquisas estimuladas.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, manteve um bom diálogo, com o deputado federal Moroni Torgan (PFL) e com o coordenador da sua campanha de prefeito de Fortaleza em 2000, o advogado Edgar Fuques, sobre a possibilidade de atingir ⅕ ou 20% dos votos válidos no primeiro turno. A previsão foi muito certeira , fato confirmado após a saída do resultado oficial do TRE naquele ano. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa viria a prever o resultado da votação do ex-deputado federal Morori Torgan (DEM) para prefeito de Fortaleza em 2012, com menos de ⅕ ou 20% dos votos válidos no primeiro turno. As candidaturas analisadas neste parágrafo do Moroni Torgan representavam o eleitorado de direita fortalezense.

A Consultoria LCFB defende a tese de que as candidaturas do ex-deputado federal Moroni  Torgan (DEM),para prefeito de Fortaleza em 2004 e de 2008,  tinham os seguintes espectros ideológicos sendo a primeira de direita moderada (2004) e a segunda (2008) de centro-direita ou conservador-liberal. Ambas as campanhas são menos radicais do que as campanhas de Moroni Torgan para prefeito de Fortaleza em 2000 (Direita Radical) e de 2012 (Anti-Petista). Moroni Torgan alcançou uma média de 28% dos votos válidos nos primeiros turnos de 2004 e de 2008.

A Consultoria LCFB defende a tese de que a candidatura para prefeito de Fortaleza do deputado federal André Fernandes (PL) pode atingir nas próximas pesquisas estimuladas algo muito perto dos 15% até 18% das perspectivas de votos válidos num eventual primeiro turno no pleito eleitoral de 2024. A Consultoria LCFB mantém a tese do esvaziamento rápido da candidatura do André Fernandes (PL) para o senador Eduardo Girão (Novo) em função de que uma parte do eleitorado de direita fortalezense se tornaria moderada quando sairmos do período pré-eleitoral da sucessão do prefeito de Fortaleza em 2024.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

domingo, 23 de junho de 2024

Laécio Noronha Xavier - Complexa, sinuosa e volátil

 



Passado um terço do governo, Elmano de Freitas realizou várias mudanças executivas. A de maior repercussão foi na Segurança Pública com câmbios de gestor, narrativa político-ideológica e ações operacionais. Além da criação de um “comitê” formado pelos atuais integrantes do isolado Conselho Estadual de Segurança Pública (CONSESP) instituído em 1993.


As pesquisas de opinião apontam a Segurança Pública como o grande problema da população brasileira e não afeita a análises reducionistas, projetos populistas, atalhos experimentalistas e saídas paliativas. A OMS-ONU registra que a média mundial de homicídios é 06 por 100 mil habitantes e considera “Taxa Epidêmica de Violência” mais de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Neste século, o Ceará protocola média acima de 30 homicídios por 100 mil habitantes, mesmo com a ampliação ano a ano dos recursos orçamentários, humanos e técnicos. Tais indicadores de “Hiper-Criminalidade” inapelavelmente depõem contra a paz social, os investimentos econômicos, a imagem turística e a eficiência administrativa do Ceará.


Pelo “princípio das responsabilidades federativas” a Segurança Pública tem como eixos comuns a Repressão Qualificada (Estado e União, e residualmente Município), a Prevenção Delitiva (Município, e supletivamente Estado e União) e a Precaução e Socorro de Sinistros (Município, e supletivamente Estado e União). Já as causas da Violência, Criminalidade, Marginalidade (VCM), o conjunto dos delitos que atentam contra a vida, a liberdade e o patrimônio público, coletivo e privado são de matizes Endógenas (forças coercitivas), Exógena (demais poderes e sociedade) e Aleatórias (tréguas ou conflitos entre as facções criminosas).


Toda política setorial contempla Diagnóstico, Orçamento, Estratégia e Rol Tático, Desenho Institucional, Recursos Humanos e Técnicos, Parceiros, Bases Territoriais, Metas, Impactos, Custos-Benefícios, Resultados, Monitoramento e Avaliação. No caso da Segurança Pública, que engloba Direitos Humanos, defesas Social e Civil, administrações Penitenciária e Socioeducativa, Drogas e Justiça Criminal, nem a União, os 27 Estados e os 5.568 Municípios brasileiros possuem doutrina cristalizada, estratégia permanente e blocos de metas expostas normativamente. No Máximo planos táticos soltos, romantizados e movidos pelos timings contingentes dos governos.


Urgente um redesenho doutrinário e institucional visando a sincronia federativa do Estado do Ceará e suas 184 cidades com o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI). E o adiado óbvio: definir a estratégia e as metas da Segurança Pública para que tal política de Governo se transforme em política de Estado. Como cidadão torço pelo êxito de todos os gestores. Enquanto cientista vaticino: a eterna mudança de cadeiras na Segurança Pública (nacional e cearense) esconde o fracasso de seu “voo de galinha” marcado pela oscilação de índices, custos, espaços e discursos.


Laécio Noronha Xavier é advogado e professor universitário 



sábado, 22 de junho de 2024

Élcio Batista - A crise na área de Segurança Pública do Ceará

 



A cada dia que passa a crise de segurança se agrava no Ceará. Aguardei dois dias para me posicionar sobre a chacina de Viçosa do Ceará. Esperando para saber qual seria as ações tomadas pelo Governador. Pasmem: Se resumiu uma notinha na rede social. 


Desde quinta a situação só piorou e as áreas mais vulneráveis de Fortaleza e Região Metropolitana estão sob o cerco do medo das facções. Inúmeros homicídios de crianças, adolescentes, jovens e adultos, homens e mulheres. Não há estratégia; não há programa; não há plano; não há ação; não há mais nenhuma esperança na capacidade do Governo Elmano de enfrentar esta grave situação. 


A falta de liderança, de competência e de atitude do Governador Elmano demonstra que a população do Ceará foi abandonada a sua própria sorte.


Elcio Batista é sociólogo e vice-Prefeito de Fortaleza

quarta-feira, 19 de junho de 2024

A passagem de Lula pelo Ceará

 




O presidente Lula (PT) vai passar pelo Ceará durante essa semana. Lula é uma liderança política-eleitoral influente entre os cearenses interioranos, porém, não será um grande influenciador para os fortalezenses. O neopetismo cearense perdeu o apoio dos sindicatos de trabalhadores e das associações de funcionários públicos nos últimos três meses, com isso temos enfraquecimento do lulismo entre os servidores públicos em solo alencarino.


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita na diminuição da influência do presidente Lula (PT) entre os servidores públicos cearenses na maioria das categorias do Governo Estadual e dos servidores públicos das autarquias do Governo Federal em solo cearense. Lula encontrará a sua esfera digital de influência diminuta nas classes médias cearenses, e especificamente uma blogosfera anti-populista fortalecida com os setores de funcionários públicos da classe média tradicional fortalezense.


A Consultoria LCFB defende a tese de que a passagem do presidente Lula (PT) no Ceará somente vai aumentar a rejeição política-eleitoral do pré-candidato petista para prefeito de Fortaleza, o deputado estadual Evandro Leitão, pois vários setores dos funcionários públicos da classe média tradicional fortalezense vão aumentar o sentimento de anti-populismo de origem lulopetista no eleitorado fortalezense. Lula vai atrapalhar Evandro Leitão.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


segunda-feira, 17 de junho de 2024

José Sarto e não distanciamento ao André Fernandes

 





O prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), terá as próximas seis semanas para pelo menos conseguir manter a segunda colocação na próxima consulta eleitoral da Paraná Pesquisa, pois temos uma tendência plausível do deputado federal André Fernandes (PL) se consolidar como o principal adversário do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB) no pleito eleitoral da capital cearense.



O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita na possibilidade nada remota do pré-candidato a prefeito de Fortaleza, o deputado federal André Fernandes (PL) conseguir ser o segundo colocado na próxima consulta eleitoral da Paraná Pesquisa para a sucessão municipal da capital cearense, pois a candidatura à reeleição do prefeito de Fortaleza, o pedetista José Sarto, não consegue aumentar os seus índices positivos nas pesquisas espontâneas e nas pesquisas estimuladas da Paraná Pesquisa. 



A Consultoria LCFB nos seus últimos relatórios aos seus clientes defende a tese da inviabilidade política-eleitoral da candidatura à reeleição do prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), em função do seu alto índice de rejeição como administrador público, porém, nas consultas eleitorais da Paraná Pesquisa a maioria da população é satisfeita com os serviços da Prefeitura de Fortaleza. É um grande dilema para o diretório nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) permitir que o diretório estadual da agremiação trabalhista mantenha o nome do atual prefeito de Fortaleza.



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 



sábado, 15 de junho de 2024

Eunício Oliveira faz a sua aposta no Evandro Leitão

 




O presidente estadual do MDB, o deputado federal Eunício Oliveira, caminha para ser o principal fiador da pré-candidatura a prefeito de Fortaleza do deputado estadual, Evandro Leitão, fora da federação partidária fortalezense entre o PT e a dupla partidária PC do B e PV. Eunício Oliveira faz a sua aposta como o principal aliado do governador Elmano de Freitas (PT) no  pleito eleitoral da capital cearense neste ano.



O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sempre defendeu como certa adesão do diretório municipal de Fortaleza do MDB na pré-candidatura lulista-elmanista ao cargo de prefeito de Fortaleza do deputado estadual, Evandro Leitão (PT), num momento político-eleitoral onde não há crescimento do percentual de voto nas consultas eleitorais estimuladas da Paraná Pesquisa do nome do Evandro Leitão (PT). 



A Consultoria LCFB acredita que o papel do presidente estadual do MDB, o deputado federal Eunício Oliveira, será como parceiro primordial no pleito eleitoral de Fortaleza deste ano, perante ao neopetismo cearense (Elmano de Freitas, José Nobre Guimarães e Evandro Leitão), pois o Eunício Oliveira se impõe como o único parceiro político-eleitoral real do Partido dos Trabalhadores em Fortaleza. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa acredita que o MDB fortalezense vai indicar o nome como candidato a vice-prefeito de Fortaleza da chapa majoritária do Partido dos Trabalhadores (PT).



A Consultoria LCFB defende a tese de que a aliança partidária fortalezense entre o PT e o MDB tem o interesse da direção nacional do PT e da direção nacional do MDB, pois funcionaria como um laboratório da aliança entre essas siglas partidárias na reeleição do presidente Lula (PT) em 2026.



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


quinta-feira, 13 de junho de 2024

O ensaio do governo Lula rumo a direita?

 





Por Gabriel Barbosa / O Cafezinho 


Me parece bastante grave a informação de que o Ministério da Fazenda junto a pasta do Planejamento, liderados por Fernando Haddad e Simone Tebet, estejam propondo desvincular os benefícios do INSS (como auxílio doença e auxílio incapacidade), BPC e seguro-desemprego ao valor do salário mínimo.


A informação foi amplamente circulada nos grupos de apoio ao Planalto e gerou fortes críticas até mesmo dentro do PT. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, foi uma das primeiras a se posicionar contrária a ideia. Nas redes sociais, Gleisi mandou uma indireta para Haddad.


Alguns parlamentares do partido já mandaram o recado ao Planalto de que se a proposta for apresentada a Lula haverão críticas públicas. Como sabemos, a maioria da bancada do PT é engajada na luta pela valorização de benefícios sociais.


Segundo Tebet, a medida propõe desvincular esses benefícios dos reajustes automáticos do salário mínimo, que é corrigido anualmente com base no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e na inflação. Obviamente que a declaração da ministra foi bastante festejada entre os grandes jornais e pela Faria Lima.


“Ao vincular a valorização do salário mínimo a todos os benefícios, trazemos na próxima década um custo de mais de 1,3 trilhão. Quando falamos da vinculação [do salário mínimo], estamos falando de uma série de benefícios, e aí não é 8 ou 80, desvincular todos”, declarou durante participação da Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Senado.


Na prática, isso deixaria os valores desses auxílios abaixo do mínimo, causando impactos negativos em milhões de brasileiros e famílias que dependem desses benefícios, situação semelhante ao que aconteceu no Chile na era Pinochet.


É bom frisar que além do desgaste político, o governo Lula também enfrentaria uma onda de impopularidade (talvez irreversível), especialmente nas suas bases, com a sanção da proposta.


Vale destacar que essa ideia de Haddad e Tebet faz parte de um ‘pacotaço‘ de cortes de gastos que (pasmem!) inclui também uma revisão dos pisos de educação e saúde. Escrevo com toda tranquilidade que nem os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, ambos de direita, foram tão longe.


Com o antigo teto de gastos, Temer e Bolsonaro suspenderam a aplicação desses pisos, o que já é terrível, trabalhando apenas com recursos corrigidos pela inflação do ano anterior.


Após o fim do velho teto de gastos sancionado na era Temer, o governo Lula retomou a obrigatoriedade de investimentos mínimos em saúde e educação. Sendo assim, os pisos para as duas áreas crescem de acordo com a arrecadação federal.


Atualmente, a educação deve receber 18% da receita líquida de impostos (RLI) e a saúde, 15% da receita corrente líquida (RCL).


Mas a proposta de Haddad quer ir além, praticamente revogar os pisos para se adequar ao novo teto de gastos formulado por ele próprio em 2023, que permite um aumento real entre 0,6% e 2,5%.


Se a proposta for aceita por Lula, a medida já valerá para o Orçamento de 2025. Nesta semana, o próprio Haddad anunciou publicamente que deve apresentá-la ao presidente.


“Por ocasião da discussão do Orçamento, nós vamos levar algumas propostas para o presidente, que pode aceitar ou não, dependendo da avaliação que ele fizer”, afirmou em coletiva de imprensa.


Como disse no início do texto, me parece bastante grave essas informações. Logo no começo do seu terceiro governo, Lula garantiu publicamente que não iria mexer nos recursos de Saúde e Educação, pois “no Brasil, tudo que é para o pobre é (tratado) como gasto”, enquanto “tudo que é para o rico é investimento”.


“O Brasil sempre tratou investimento em educação como gasto. Quando você vai fazer o Orçamento, sempre vai aparecer alguém para dizer que está se gastando demais. Cortar na educação é mexer na qualidade. Quando se corta gastos na saúde, é menos médico”, declarou o presidente em 6 de dezembro de 2023 durante cerimônia de credenciamento do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) como instituição de ensino superior, no Rio de Janeiro.


E agora, presidente? Sua opinião mudou em apenas seis meses? A sanha de um ministro em cumprir o novo teto de gastos a todo custo valerá mais que o apoio da sua base? Valerá mais do que a estabilidade do seu governo?


Ficam os questionamentos.


O link do site nacional O Cafezinho: https://www.ocafezinho.com/2024/06/13/o-ensaio-do-governo-lula-rumo-a-direita/

André Fernandes não será o anti-Evandro Leitão / Talvez Eduardo Girão

 





O deputado federal André Fernandes tem sido um pré-candidato competitivo ao cargo de prefeito de Fortaleza pelo Partido Liberal (PL). André Fernandes ainda vai crescer nas próximas pesquisas eleitorais sobre a sucessão do atual prefeito da capital cearense, o médico José Sarto (PDT), porém, o não crescimento ou o crescimento pífio da pré-candidatura petista do deputado estadual, Evandro Leitão, nas próximas consultas eleitorais, com certeza vai atrapalhar a pré-candidatura bolsonarista fortalezense, em função da não concretização da polarização nacional, no pleito eleitoral de Fortaleza.


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita no processo de empate técnico entre o deputado federal André Fernandes (PL) e o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), nas próximas consultas eleitorais na capital cearense, para a posição de segundo colocado nas pesquisas estimuladas. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa defende a tese da manutenção da liderança do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB), em qualquer cenário como líder da sucessão municipal de Fortaleza em 2024.


A Consultoria LCFB acredita que haverá um crescimento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo), quando uma parte da alta classe média identificar o próprio como um ex-aliado do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB), e sendo, portanto, uma alternativa plausível no campo de propostas administrativas na sucessão municipal de Fortaleza, no primeiro turno de 2024, a pré-candidatura do deputado federal André Fernandes (PL), no campo ideológico da direita moderada. 


O pré-candidato a prefeito de Fortaleza Eduardo Girão (Novo) vai se aproximar nas consultas eleitorais do pré-candidato lulopetista, o deputado estadual Evandro Leitão (PT), pela disputa da quarta colocação, pois de acordo com o cenário político-eleitoral da Consultoria LCFB vai reproduzir a polarização nacional na sucessão municipal de Fortaleza: Eduardo Girão (Direita) versus Evandro Leitão (Centro-Esquerda).


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 






quarta-feira, 12 de junho de 2024

O Centrão Cearense e talvez o Centrão Fortalezense: Antônio José Albuquerque (PP) e Capitão Wagner (UB)

 




Os últimos relatórios da Consultoria LCFB já sinalizavam a aproximação do grupo político do deputado federal Antônio José Albuquerque (PP) e da direção estadual do União Brasil (UB) sob a liderança do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB), pois é a constituição do imbróglio da futura federação partidária entre o Progressistas e o União Brasil para as eleições de 2026 no Ceará.  


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, já esperava o movimento político-eleitoral do deputado federal, Antônio José Albuquerque (PP), em apoiar o candidato a prefeito de Caucaia do União Brasil (UB), o atual vice-prefeito Deuzinho Filho, como também o diretório estadual do Progressistas (PP) vai apoiar a reeleição do atual prefeito de Juazeiro do Norte, o funcionário Gledson Bezerra, que é filiado ao Podemos, porém, é aliado do União Brasil seção cearense. 


A Consultoria LCFB acredita que as próximas consultas eleitorais, sobre o pleito eleitoral de Fortaleza, vão trazer uma estagnação ou um crescimento pífio da pré-candidatura, do lulopetismo a prefeitura de Fortaleza, do deputado estadual Evandro Leitão, nos próximos dias, pois o presidente nacional do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PI), sem dúvida poderá orientar o diretório estadual de sua agremiação partidária (Progressistas) para apoiar a pré-candidatura do ex-deputado federal Capitão Wagner do União Brasil (UB), na capital cearense.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 




terça-feira, 11 de junho de 2024

Elmano de Freitas deu uma guinada à direita! Que bom

 






O governador Elmano de Freitas (PT) começa tardiamente a se adequar ao espectro ideológico do lulismo conservador presente nas periferias de Fortaleza e nas cidades do interior cearense. Elmano de Freitas sabe que a sua eleição no primeiro turno do pleito eleitoral de 2022 para o Governo Estadual foi graças ao cidadão comum e não a classe média progressista fortalezense parasita dos cargos comissionados e dos cargos terceirizados do serviço público estadual. 


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que a reforma do secretariado estadual é uma busca do governador, Elmano de Freitas (PT), para começar a desmontar uma burocracia parasita que drena uma grande quantidade de recursos públicos, como verdadeiros membros de uma alta classe média bancada com o dinheiro público, em outras palavras não há mais dinheiro para o fisiologismo estatal dos abastados (militantes pagos).


A Consultoria LCFB defende a tese de que o governador Elmano de Freitas (PT) vai abandonar as demandas identitárias petistas e psolistas da classe média progressista cearense, para uma agenda política-administrativa direcionada ao cidadão-cliente próximo a linha da pobreza, que necessita de melhoria dos serviços públicos nas seguintes áreas: saúde e segurança pública. Elmano de Freitas deve remodelar ou criar um modelo de estado eficiente para a maioria dos cearenses humildes (pobres) em detrimento de uma classe média progressista parasita dos serviços públicos do Governo Estadual.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 





segunda-feira, 10 de junho de 2024

A Pré-Candidatura Liberal-Social Fortalezense: Eduardo Girão (Novo)

 





O senador Eduardo Girão (Novo) é pré-candidato a prefeito de Fortaleza neste ano. Eduardo Girão é um representante no campo ideológico do liberalismo social (estadunidense), pois defende uma administração eficiente para o cidadão-cliente usar os serviços públicos da prefeitura de Fortaleza, também numa outra vertente liberal social (europeia) de intervenção das políticas públicas de auxílio aos mais pobres, com a eficiência dos serviços públicos na área de saúde e na área de educação.


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acha muito plausível a defesa da administração pública eficiente para o cidadão-contribuinte, pois é o contraponto à atual administração municipal de Fortaleza que praticamente gasta parte dos seus escassos recursos financeiros com os funcionários públicos não concursados: comissionados e terceirizados. 


O comentarista político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que será o principal nicho político-eleitoral da pré-candidatura do Novo ao cargo de chefe do executivo da capital cearense, o senador Eduardo Girão, pois é notório que parte da sociedade civil fortalezense é contra o loteamento político-eleitoral das autarquias municipais para a manutenção da maioria legislativa por parte do poder executivo na capital cearense. 


A Consultoria LCFB acredita que a defesa do estado eficiente, como também a defesa da ampliação do governo público digital ou e-gov na agenda política-administrativa da pré-candidatura para prefeito de Fortaleza do senador, Eduardo Girão (Novo), no final do período pré-eleitoral poderá com certeza ampliar a sua perspectiva de voto nas pesquisas estimuladas das próximas consultas eleitorais publicadas nos veículos de comunicação.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB




quarta-feira, 5 de junho de 2024

Elmano de Freitas não vai ajudar muito Evandro Leitão

 





O governador Elmano de Freitas (PT) caminha para ser uma liderança mediana, na sucessão do prefeito José Sarto (PDT) nos próximos dias em Fortaleza. Elmano de Freitas não tem altos índices de popularidade perante a opinião pública da capital cearense. As últimas pesquisas eleitorais do Instituto Simplex - CBN de Recife e do Paraná Pesquisa, mostram que o governador Elmano de Freitas (PT) não tem altos índices de aprovação administrativa e não tem baixos índices de reprovação administrativa.


O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que o governador Elmano de Freitas (PT) virou um produto publicitário muito eficiente no período eleitoral de 2022 para o Governo Estadual, todavia, não se concretizou no dia a dia do mundo real político-institucional perante uma parte crescente da opinião pública que não aprova o seu estilo administrativo. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa vê um papel cada vez mais diminuto do governador Elmano de Freitas (PT) na pré-campanha do candidato a prefeito de Fortaleza do Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual Evandro Leitão, nos próximos dias.


A Consultoria LCFB defende a tese de que o papel do ministro Camilo Santana (PT) será muito importante para a campanha petista ao poder executivo da capital cearense, porém, não será o bastante, durante o período pré-eleitoral, pois o deputado estadual Evandro Leitão (PT), não encosta nos outros candidatos à sucessão municipal de Fortaleza: Capitão Wagner (UB), José Sarto (PDT) e André Fernandes (PL). Evandro Leitão nunca será um produto publicitário eleitoral eficiente neste ano como foi Elmano de Freitas em 2022. É bem provável que não chegue ao segundo turno do pleito eleitoral de 2024 na capital cearense.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 





segunda-feira, 3 de junho de 2024

A Agonia do Governo Lula e as Eleições Municipais

 






Professor João Arruda


Essa terça-feira, 28 de maio de 2024, entrou para a história política brasileira como o dia em que o presidente Lula vivenciou o seu grande inferno astral, recebendo sinalizações explícitas de que o seu governo havia chegado ao fim e que a sua governabilidade tinha sido corroída.


O que aconteceu no Congresso Nacional não foi nenhuma surpresa para os que acompanham com atenção as pesquisas de opinião. Elas veem comprovando a crescente rejeição de Lula e do seu governo. Simplesmente, refletindo o humor das ruas e priorizando as suas reeleições em 2026, os congressistas deram um basta às propostas equivocadas do governo e disseram não concordar com as suas pautas de costumes. Vejamos as inequívocas respostas do congresso:


O veto das saidinhas, aquela execrável lei que permite, em nome de uma pseudo ressocialização dos apenados, que nos feriados nacionais e em datas específicas eles possam sair para passar o dia com a familiar, foi derrotado por 314 a 126 na Câmara. No Senado a derrota foi mais acachapante ainda: 52 a 11.  


A segunda grande derrota do lulopetismo foi a manutenção do veto do então presidente Bolsonaro ao trecho da Lei de Segurança Nacional que tipificava penalmente a Fake News com penalidade de até 5 anos. Conhecida popularmente como a lei da mordaça ou das fake News, tão defendida pelos petistas, pelos seus cúmplices e pelos parceiros do STF, foi mantido por 317 a 139.  


A terceira grande derrota se deu quando o Congresso derrubou o veto de Lula a uma emenda na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro, que proíbe a destinação de verbas para políticas de incentivo ao aborto, cirurgia de mudança de sexo de crianças e adolescentes, incentivos à invasões de terras rurais e urbanas e das ações relacionadas à ideologia de gênero, políticas identitárias e outras lacrações.


Finalmente, a Câmara aprovou a suspenção dos trechos do decreto de Lula sobre a regulamentação, posse, coleção de armas e o funcionamento dos clubes de tiro. Apesar de ter sido negociada com o governo, a alteração do decreto foi uma derrota à bandeira anti-armamentista da gestão petista.


Com os recados do Parlamento de que o governo Lula acabou, o establishment entrou em pânico. A grande mídia, perplexa, teve um inesperado ataque de sincericídio. Ela reconheceu, em maior ou menor grau, que o governo Lula havia terminado e que os petistas já começavam a discutir um nome à sua sucessão. A Rede Globo, a mais fiel serviçal do governo Lula, sentenciou o seu fim e admitiu que lhe faltava governabilidade. A Globo News, em clima de velório, sentenciou que o governo Lula é “uma arca de Noé sem Noé”.  


A Folha de São Paulos, em vários artigos, reconheceu que o governo lula encontrava-se em estado agonizante. Revelou ainda que alguns parlamentares, em um grupo no WhatsApp, sem revelar os nomes dos mesmos, teriam dito que “ter o seu nome identificado com esse governo pode ser fatal no projeto político dos parlamentares” e demonstraram temor pelos resultados do partido nas eleições desse ano. A Revista Veja, o Poder 360 e o Metrópolis seguiam o mesmo caminho.


O Estadão, o mais tradicional jornal em circulação no Brasil, repercutiu também o fim do governo Lula e publicou matéria do JR Guzzo, dizendo que “o Governo é um anão no congresso e perdeu o contato com o Brasil que existe na vida real”. Segundo o jornal, setores petistas já falam de uma derrota acachapante nas eleições municipais.


Sobre o desempenho medíocre do PT nas eleições municipais desse ano, tudo indica que o temor petista tem fundamento. As pesquisas eleitorais vêm sinalizando que o partido poderá não eleger um só prefeito nas capitais do país e que terá grandes dificuldades nas cidades acima de 200 mil habitantes. Como as eleições municipais serão uma prévia das eleições de 2026, setores representativos do PT já descartam o nome do Lula e começam a discutir possíveis nomes no partido para sucedê-lo.  


De fato, a situação do Partido dos trabalhadores é preocupante. Ele não tem um só candidato que seja competitivo nas capitais brasileiras, à exceção de Porto Alegre, onde a sua candidata, a deputada Maria do Rosário, sofre forte rejeição. Em Fortaleza, por falta de quadros com alguma densidade eleitoral, já que descartou a ex-prefeita Luizianne Lins, o partido lançou um candidato neófito que não possui o DNA petista. Ele foi cooptado dos quadros do PDT, mas tudo indica que, pelos resultados das pesquisas eleitorais, essa foi uma péssima opção.


Vejamos os dados da última pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas. Na resposta espontânea, o candidato Evando Leitão (PT) obteve insignificantes 1,9% das intenções de voto. Na estimulada, obteve 8,9%, continuando estagnado em distante 4º lugar. Como Evandro é um candidato desconhecido e sem apelo popular, apoiado por um governador pessimamente avaliado e sem carisma, tudo indica que o candidato petista não terá grandes chances.


Situação também preocupante é a do atual prefeito José Sarto, com apenas 18% das intenções de voto. Com uma avaliação negativa da sua gestão e sem conseguir se comunicar minimamente com os fortalezenses, Sarto tem a maior rejeição entre os candidatos, com 39%. Mesmo contando com o apoio da máquina municipal e gastando milhões em publicidade, ele vem caindo sucessivamente nas pesquisas, o que tem causado muito temor nas hostes pedetistas, aumentando a possibilidade de Sarto ser substituído pelo carismático Roberto Cláudio.


O fenômeno que tem chamado atenção nessas pesquisas é a dos candidatos de espectro conservador que, em conjunto, obtém mais de 53% das intenções de voto, o que praticamente garante a eleição de um dos seus candidatos. O Capitão Wagner (UB) é o líder absoluto nessa corrida, com 33,1 % das intenções de voto. Além de ser um candidato carismático, Wagner conta com uma sólida base de apoio político, principalmente na periferia de Fortaleza.  


André Fernandes (PL), por sua vez, detém 16% das intenções de voto e tem viés de crescimento. Com intensa atuação na Câmara dos Deputados e com grande inserção nas redes sociais, ele poderá surpreender e superar o José Sarto nas próximas avaliações. Finalmente, o senador Eduardo Girão (Partido Novo) tem viés de crescimento e já conta com 6% das intenções de votos, muito próximo do candidato petista.


Pelo que podemos constatar, esse quadro é desesperador para os candidatos do PT e do PDT, ambos pagando muito caro pela toxidade do governo Lula. Porém, ele é bastante promissor para os candidatos da União Brasil, que largou recentemente a base do governo Lula, e do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro.    





 



sábado, 1 de junho de 2024

André Fernandes e o Anti-Capitão Wagner - A Direita Sem Sentido

 



 



O deputado federal André Fernandes (PL) será o candidato a prefeito de Fortaleza pelo Partido Liberal (PL), neste ano. André Fernandes tem o apoio da atual sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro à nível nacional (Partido Liberal) e do eleitorado radical bolsonarista fortalezense, mas somente esse arco de aliança política-eleitoral. É literalmente pré-candidato a chefe do executivo da capital cearense do espectro ideológico de extrema-direita e não de direita. 



O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, defende a tese de que a pré-candidatura a prefeito de Fortaleza do deputado federal André Fernandes (PL) somente vai repetir o script do manual da extrema-direita  de primeiramente atacar o campo da centro-direita, que no caso fortalezense seria do pré-candidato a chefe do executivo da capital cearense, o ex-deputado federal Capitão Wagner (UB), para atrair os setores radicalizados conservadores no campo político ou decepcionados com o representante direitista moderado, no período pré-eleitoral de 2024, em Fortaleza.



A Consultoria LCFB prevê num primeiro momento o crescimento da pré-candidatura a prefeito de Fortaleza do deputado federal André Fernandes (PL) por seu discurso de ataque a pré-candidatura do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB). Haverá entretanto o movimento da adesão de setores conservadores desiludidos com o lulopetismo do Governo Federal e do Governo Estadual, nos bairros pobres de Fortaleza, que vão votar no candidato de perfil ideológico de centro-direita não agressivo ao presidente Lula (UB) que pode ser o candidato a prefeito de Fortaleza do União Brasil: Capitão Wagner. Deste modo teremos um isolamento político-eleitoral ou gueto eleitoral como destino final da candidatura do Partido Liberal (PL) no primeiro turno.



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB