O presidente Lula (PT) foi orientado pelo
ministro da Relação Institucional, o petista Alexandre Padilha, assim como
também pelo ministro da Casa Civil, o petista Rui Costa, para entregar ao todo
nove ministérios aos seguintes partidos: MDB, PSD e União Brasil. Lula ainda
autorizou a construção do bloco partidário MDB-PSD-Republicanos e outros, na
Câmara para fazer frente ao bloco do Centrão sob o controle do deputado
federal, Arthur Lira (PP), nos primeiros meses do Governo Federal. Esses dois movimentos políticos foram um enorme fracasso em
termos práticos do núcleo político do presidente Lula (PT).
As cúpulas partidárias das seguintes
agremiações partidárias aderiram ao Centrão do presidente da Câmara, o deputado
federal Arthur Lira (PP), nas principais votações de interesse do Palácio do
Planalto: PSD, União Brasil e MDB. O bloco partidário MDB-PSD-Republicanos
simplesmente se juntou ao Centrão (PP, União Brasil, PDT, PSB e PSDB-Cidadania)
de Arthur Lira, nas votações em plenário, sem seguir a orientação dos
articuladores políticos do presidente Lula (PT): Alexandre Padilha (PT) e Rui
Costa.
O Agrocentrão sob a liderança do Arthur Lira
poderá ter onze ministérios antes do fim do mês de agosto deste ano: os três do
MDB, os três do PSD, os três do União Brasil e os prováveis ministérios do
Progressistas (1) e do Republicanos (1). O presidente Lula (PT) não compreendeu
a ineficiência de sua articulação política, porém, o líder do Governo Federal
na Câmara, o deputado federal José Nobre Guimarães (PT), sem dúvida diminuiu a
zona de atrito do Planalto com o Agrocentrão, com isso iniciou a aproximação do
presidente Lula e do presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP),
como parceiros político-administrativos. A fundação de fato do semiparlamentarismo
informal.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-gerente da Consultoria
LCFB
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