O
ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB) foi a última tentativa, do marketing
eleitoral, de produzir um presidenciável que não fosse político profissional,
para a opinião pública. Joaquim Barbosa estava sendo preparado para representar
o novo líder nacional, sem os vícios fisiológicos da nossa classe dirigente. O
marketing eleitoral já havia reproduzido os seus maiores sucessos políticos que se tornaram também grandes fracassos
administrativos: o ex-presidente Fernando Collor (1989) e a ex-presidente Dilma
Rousseff (2010).
No final do
ano passado (2017) tivemos a tentativa de criação da pré-candidatura
presidencial do apresentador global, Luciano Huck, como o protótipo perfeito do
anti-político nas eleições de 2018. A situação financeira da Rede Globo, não
deu condições de repetir o cenário vitorioso das eleições de 1989, pois o
presidente Michel Temer (MDB) não tem a mesma relação política, que o
ex-presidente José Sarney (1985-1990) tinha com o maior grupo de comunicação do
Brasil, nos final dos anos 1980. Portanto sem novo Fernando Collor nas eleições
2018.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no seu penúltimo ano (2009) do
seu segundo mandato (2007-2010), decidiu eleger a sua ministra da Casa Civil,
como o novo protótipo do anti-político oriundo da burocracia do primeiro
escalão do Governo Federal. Luiz Inácio Lula da Silva montou a maior equipe de
marketing eleitoral, com os recursos públicos disponíveis na época, para eleger
a sua candidata, a ex-ministra Dilma Rousseff, no pleito presidencial de 2010.
O resultado final de qualquer reengenharia eleitoral artificial é o fracasso
administrativo.
A direção
nacional do Partido Socialista Brasileiro e os setores organizados da grande
imprensa brasileira fizeram uma aliança informal, em torno do quase presidenciável
Joaquim Barbosa. É importante frisar que é legítima essa união dos meios de
comunicação tradicionais, com um representante partidário de tradição na
política. O ex-ministro Joaquim Barbosa sempre teve noção do seu papel, como o
representante oficial do mercado financeiro na área de telecomunicação, e
também como a segunda via artificial contra a classe dirigente de políticos
brasileiros, como uma espécie de Jair Messias Bolsonaro, com apoio de setores
progressistas da sociedade civil. O ex-ministro Joaquim Barbosa teve medo de
ser o novo Fernando Collor ou a nova Dilma Rousseff, repetindo tanto o ápice como
a queda colossal.
Ajude na manutenção financeira do Blog do Luiz Cláudio Ferreira Barbosa: Banco Bradesco - Agência: 0607-6 | Conta Corrente: 0021332-2
Ajude na manutenção financeira do Blog do Luiz Cláudio Ferreira Barbosa: Banco Bradesco - Agência: 0607-6 | Conta Corrente: 0021332-2
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor
político
Fortaleza, 08 de Maio de 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário