O prefeito Roberto
Cláudio (PDT) tomou posse para o seu segundo mandato a frente da Prefeitura de
Fortaleza, nos próximos quatro anos (2017-2020). O vice-prefeito Moroni Torgan
(DEM) deverá assumir uma função chave na atual administração municipal, assim
não será uma peça decorativa no primeiro escalão. Moroni Torgan não aceitou ser secretário da área de segurança pública
da capital cearense, mas vai comandar a Secretária de Segurança Cidadã.
A corrente
política-administrativa moronista conseguiu emplacar três membros no primeiro
escalão da Prefeitura de Fortaleza: Mosiah Torgan (Desenvolvimento Econômico e
Trabalho), Antônio Azevedo (Segurança Cidadã) e Francisco Sales (Regional IV).
O vice-prefeito Moroni Torgan (DEM) deverá comandar do seu gabinete na sede da
Vice-Prefeitura, o maior grupo interno da atual administração pública de
Fortaleza, pois o atual prefeito diminuiu a sua cota pessoal no primeiro
escalão.
O condomínio
admistrativo-político do ex-governador Cid Gomes (PDT) tem no vice-prefeito
Moroni Torgan (DEM) o seu maior aliado a nível estadual após o rompimento do
grupo partidário (PSD-PMB) do ex-vice-governador Domingos Filho, no início do
mês de dezembro do ano passado (2016). A corrente política-administrativa
robertista-moronista é hegemônica na Prefeitura de Fortaleza, mas nunca será
totalmente cirista, em função das questões nacionais (Democratas e Michel
Temer) da órbita de influência do vice-prefeito Moroni Torgan.
O vice-prefeito Moroni
Torgan (DEM) é muito importante no tabuleiro político-administrativo do
presidenciável Ciro Gomes (PDT), no cenário eleitoral do Estado do Ceará, nas
eleições de 2018. O grupo político moronista é muito pequeno para o tamanho do
espaço político-administrativo oferecido pelos irmãos Ferreira Gomes, por isso
o vice-prefeito Moroni Torgan (DEM) vai precisar construir um arco de aliança
com futuros aliados. Assista o vídeo:
Luiz Cláudio
Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
Fortaleza, 01 de
Janeiro de 2017
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