O ex–governador Tasso
Jereissati ainda mantém respeitado capital político entre os eleitores do Estado
do Ceará. O seu nome tem uma repercussão positiva perante a opinião pública,
quando é colocado para qualquer cargo majoritário: governo ou senado. Qual será
o destino do PSDB? Em termo de palanque estadual, com certeza será o mesmo do
seu presidente de honra.
O Partido da Social
Democracia Brasileira sofre um processo gradual de esvaziamento de seus quadros
na seção do Ceará. Nos últimos dias há uma tendência de debandada dos seus
prováveis candidatos proporcionais (Assembleia – Câmara), para outras
agremiações partidárias, com isso atinge
o ponto mais baixo da sua história
eleitoral , na política local. O PSDB não terá como lançar uma chapa majoritária
própria para o Governo Estadual.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa |
O contraste de uma liderança,
com força na opinião pública, e com condição de ser eleito senador ou governador,
e por outro lado uma sigla sem quadros competitivos, para pleito eleitoral de
2014 aos cargos nos legislativos. O PSDB procura construir uma coligação na
chapa proporcional, com o Partido da República e o Partido Republicano
Brasileiro.
O novo bloco oposicionista
(PSDB – PR – PRB) não tem um candidato natural para governador, por isso a
necessidade de esperar a decisão do Partido Democrático Trabalhista de permitir
a pré-candidatura do deputado estadual, Heitor Férrer, para chefe do executivo estadual do Ceará.
O ex-senador Tasso
Jereissati (PSDB) necessita dessa parceria estratégica, com o parlamentar
pedetista, para a construção de uma chapa majoritária competitiva. A sua
candidatura a única vaga de Senado, no próximo pleito eleitoral do Ceará, já
não depende somente do PSDB, mas de uma sequência de rearranjos de alianças, em
função da inanição política-eleitoral de sua agremiação partidária, na política
local.
Luiz Cláudio Ferreira
Barbosa, sociólogo e consultor político
O Programa Pela Ordem - TV Fortaleza |
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