sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Partido dos Trabalhadores no Ceará com síndrome de pequena agremiação partidária


O Partido dos Trabalhadores ainda procura se reorganizar do fracasso da estratégia equivocada de sua atual presidente estadual, em relação ao processo político – eleitoral do ano passado, no pleito eleitoral de Fortaleza. Os petistas começaram a demonstrar uma aptidão para o silêncio, em relação aos seus desarranjos internos na condução da sucessão estadual.

A ex – prefeita Luzianne Lins (PT) entrou num estado de silêncio diante da imprensa cearense, em relação à defesa de sua gestão pública. A bancada de vereadores fortalezenses do Partido dos Trabalhadores, já começa um processo de fugir dos holofotes do debate público sobre o início do governo municipal do prefeito Roberto Cláudio (PSB).

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa no estúdio da FM Universitária 107,9. (24/01)

O deputado federal José Nobre Guimarães (PT) deverá indicar a maioria dos membros da futura direção estadual do Partido dos Trabalhadores. Os petistas não têm nenhuma estratégia de rompimento, com o bloco partidário PMDB – PSB, para o pleito eleitoral de 2014. O PT será um sócio minoritário na reedição das alianças vitoriosas dos pleitos eleitorais de 2006 e 2010, que elegeram o governador Cid Gomes (PSB).

O presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro, o engenheiro Cid Gomes, precisa arranjar um espaço vital na sua administração do Governo estadual, para o retorno do Partido dos Trabalhadores, como aliado confiável ao seu grupo político. O PT virou um apêndice dentro da gestão pública estadual, como fosse um partido dependente dos cargos comissionados e dos terceirizados, sem alternativa de sobrevivência política – eleitoral, numa síndrome de pequeno partido.


Um comentário:

  1. Meu caro, sempre acompanho as suas análises com quais, diria, tenho um bom nível de cncordância. Não é o caso da sua análise que considero inconsistente, sobretudo por não levar em consideração o momento político que atravessamos. De fato, não se pode confundir silêncio com falta de repercussão do que se fala. É natural, afora os aspectos da falta de naturalidade democrática dos espaços de discussão pública, que os holofotes estejam, no momento, com o "novo velho poder" ("novo velho", inclusive quanto aos expedientes utilizados para garantir a "eleição"). Os holofotes não nos pertence. Demais, a discussão sobre os "dessaranjos internos do PT..." são de condução interna, ainda que, em algum momento, possa se dar no debate público, respeitando a nossa forma de organização. A nossa bancada municipal já nos manifestamos em vários momentos, inclusive sobre a 'avexada" reforma administrativa que aportou na Câmara numa convocação extraordinária tipo "vapt, vupt", que, inclusive, atropelou o Regimento Interno da Casa. Continuo sentindo a falta da reflexão de algum analista sobre isso. Considere, ainda, que estamos no recesso parlamentar o que, por si, já reduz muito a intervenção de quem está na oposição.

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