Por
que Moroni Torgan? A consolidação como candidato da oposição.
Moroni Torgan não caiu na
pesquisa Datafolha – O Povo, pelo contrário, teve um crescimento de 5% em
relação a pesquisa Datafolha – PSB: 22%. Os 27 (vinte e sete) pontos
percentuais nessa última pesquisa, apenas reforça a ideia de que já não é
simplesmente o recall.
Na campanha eleitoral de
2004 o candidato derrotado do PFL, deixou de ser prefeito de Fortaleza, por uma
série de erros estratégicos, mas saiu com o discurso político – eleitoral anti
– Luzianne Lins. No pleito seguinte, para Prefeitura de Fortaleza, foi o
principal candidato de oposição na avaliação da opinião pública fortalezense.
Saiu derrotado de novo, dessa vez havia sedimentado o seu discurso ideológico
contra a atual prefeita, que foi reeleita naquele pleito eleitoral.
O candidato demista
representa o voto de oposição, que era antes um candidato invisível no debate
público. Moroni Torgan talvez não se desidrate no horário político eleitoral da
televisão e rádio. As suas chances de ir para o segundo turno são
extraordinárias em relação aos outros candidatos das oposições.
O
voto de oposição concentrado no discurso do Moroni Torgan
A ausência do ex–senador
Tasso Jereissati nas articulações da chapa majoritária tucana, talvez tenha
ajudado na romaria dos votos tassistas para Moroni Torgan. Marcos Cals não
representou até agora o neo – tucano como candidato de oposição aos executivos
públicos ( Federal, Estadual, Municipal) para opinião pública fortalezense.
A candidatura do Heitor
Férrer ainda não encontrou um discurso coerente como opositor da atual
administração municipal, o seu forte talvez seja como crítico parlamentar do
Governo estadual, qualquer tentativa de reproduzir um discurso de última hora
contra a administração municipal de Fortaleza, talvez como marketing eleitoral,
esta postura de candidato anti-Luizianne , não traga resultados positivos para
sua campanha.
A
dissolução do consórcio governista cidista – petista em várias candidaturas
O bloco partidário (PMDB –
PSB – PT – PC do B) fora vitoriosos nas ultimas eleições majoritárias (2006 –
2008 – 2010). Na eleição de 2008, o marketing eleitoral do realinhamento das
máquinas administrativas públicas (Federal, Estadual, Municipal), seria
responsável por uma nova Era política – administrativa para Prefeitura de
Fortaleza. As oposições não destruíram essa mensagem durante o período
eleitoral de 2008, como também durante o segundo mandato da prefeita Luzianne
Lins.
A implosão da aliança do PT
com o PSB, foi a grande responsável pelos baixos índices dos votos dos seus
candidatos.
O médico Roberto Cláudio
sofre com a dificuldade de montar um discurso como opositor a atual gestão
municipal, pois o rompimento foi recente perante a opinião pública. PSB faz
campanha de volume ao olhar do eleitor – cidadão, sem conseguir anular a antiga
idéia dos valores positivos da aliança PT – PSB. Moroni Torgan avança para
dominar o discurso de candidato oposicionista, sem espaço para o socialista.
O advogado Elmano de Freitas
ainda não construiu a sua imagem política, como candidato do Partido dos
Trabalhadores. O mesmo sofre uma enorme dificuldade para ser aceito como
candidato do continuísmo, sem consenso dentro das fileiras do seu próprio
partido. O candidato dos Democratas deve centralizar as suas críticas negativas
no candidato petista, será uma polarização natural para o eleitor fortalezense.
O senador Inácio Arruda tem
14% dos votos na pesquisa Datafolha – O Povo, o candidato do bloco PT – PMDB só
tem 5%, como também o representante do PT – PR só alcançou o patamar eleitoral
de 3%. Os três candidatos do antigo consórcio governista cidista – petista tem
aproximadamente juntos 22% dos votos. Algo próximo á rejeição de 27% do
eleitorado fortalezense ao candidato dos Democratas.
O governador Cid Gomes e a
prefeita Luzianne Lins até agora não saíram vitoriosos nessa guerra pelo
controle do bloco governista cearense de apoio ao Planalto. A subida da
candidatura do Moroni Torgan, por si só, esvazia o candidato tucano, onde o
demista poderia ultrapassar o patamar eleitoral de 30% nas próximas pesquisas
eleitorais, o que seria possível com ajuda do eleitorado tassista, essa ameaça
real ao domínio político – administrativo do PT e do PSB na política cearense.
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