sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Dilma Rousseff e a Não Vinda da Refinaria para o Ceará – Cid Gomes e o Factóide da Refinaria Premium II




A Petrobras informou em seu balanço do terceiro trimestre de 2014, divulgado na madrugada de quarta - feira (28 - 01 - 2014), que as duas refinarias Premium, que sequer saíram do papel, geraram prejuízos da ordem de R$ 2,707 bilhões: R$ 2,111 bilhões da Premium I (Maranhão) e R$ 596 milhões, da Premium II (Ceará).

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Artigo no Jornal O Estado - Dilma Rousseff refém político de Joaquim Levy.

O artigo que foi publicado na Quinta - Feira, 29 de Janeiro de 2015, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Dilma Rousseff refém político de Joaquim Levy.
http://www.oestadoce.com.br/noticia/janeiro-politico

A presidente Dilma Rousseff (PT) se manteve em silêncio quase absoluto durante o primeiro mês do ano de 2015, com apenas dois momentos impares: o dia de sua posse na presidência (01/01), e na primeira reunião ministerial do seu segundo mandato (27/01). No caminho inverso, o atual ministro da Fazenda, o economista Joaquim Levy, fez discurso, em quase todos os dias do mês de janeiro. 

O ministro do Planejamento, o economista Nelson Barbosa e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, sob a coordenação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já formaram à Junta Orçamentaria para controle das contas públicas. O ajuste fiscal na economia brasileira vai produzir essa tríade de ministros, com intuito de serem os representantes das medidas impopulares perante a sociedade civil, enquanto, a presidente Dilma Rousseff (PT) mantém o seu estilo de silêncio administrativo.

O Congresso no mês de fevereiro deverá aprovar o novo pacote econômico do Planalto, sem muito questionamento dos principais pontos do ajuste fiscal: o aumento do PIS/Cofins para os produtos importados, a elevação de IPI para os cosméticos, como também aumento da Cide e PIS/Cofins sobre os combustíveis e a duplicação do IOF para crédito à pessoa física. As votações das mensagens do ajuste fiscal no Senado e Câmara deverão ser rápidas para não atrair os descontentamentos populares da sociedade civil.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não esperava essa exagerada exposição da sua imagem nos veículos de comunicações, como uma espécie de primeiro-ministro informal da presidente Dilma Rousseff (PT). Joaquim Levy é conhecido por seu estilo de trabalho quase  no anonimato nos cargos de confiança do setor público e do setor privado por onde passou nos últimos dozes anos. Na história da República Nova somente o ex-ministro Dilson Funaro (Plano Cruzado I e II) teve uma ascensão meteórica do anonimato para reconhecimento da maioria da opinião pública, em pouquíssimo tempo.

O ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, não deverá adotar o estilo silencioso da atual chefe do Governo federal, pelo contrário, pois vai procurar criar um contraponto aos cortes orçamentários das políticas públicas sociais feitas pela atual Junta Orçamentaria do Planalto. O Partido dos Trabalhadores não procura um confronto com a nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff (PT), mas  também não irá atuar como  o principal agente moderador das medidas impopulares do ajuste fiscal, principalmente diante das manifestações dos setores produtivos da sociedade civil.

                                               Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.



quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Entrevista na TV Fortaleza - O Programa Pela Ordem

A minha entrevista ao Programa Pela Ordem do jornalista Carlos Frederico, na TV Fortaleza. No horário das 19:00 horas. Quinta - feira, 22 de Janeiro de 2015. Tema - Dilma Rousseff e a Nova Política Econômica | Avaliação do desempenho dos primeiros dias do governador Camilo Santana.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Artigo no Jornal O Estado - Dilma Rousseff e a Ortodoxia Econômica.

O artigo que foi publicado na Quinta - Feira, 22 de Janeiro de 2015, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Dilma Rousseff e a Ortodoxia Econômica.
http://www.oestadoce.com.br/noticia/ajuste-politico


A presidente Dilma Rousseff (PT) prepara o maior ajuste fiscal da economia brasileira nos últimos vinte anos, somente para obter um aumento de receitas do Governo Federal na ordem de 70 bilhões. O corte de gastos e os aumentos dos tributos vão atingir o bolso do cidadão-contribuinte e do setor industrial da economia brasileira, este fato acarretará uma certa impopularidade à mandataria do Planalto.

O ministro da Fazenda, o economista Joaquim Levy, tem sido bem objetivo nas suas declarações sobre os ajustes fiscais e sobre os aumentos dos impostos. A retomada do CIDE sobre os preços dos combustíveis, uma medida que irá  arrecadar algo em torno de 22 bilhões de reais já nos próximos meses.  O novo decreto do Governo Federal tributará a gasolina em 0,22 centavos e o diesel em 0,15 centavos por litro no início de fevereiro via PIS/Cofins.

A presidente Dilma Rousseff (PT) deverá fazer alteração nos benefícios trabalhistas e previdenciários para gerar uma economia em torno de 18 bilhões aos cofres públicos. Dilma Rousseff vai cortar os subsídios ao setor elétrico no valor de 9 bilhões de reais  previstos no Orçamento de 2015. As medidas fiscais vão entrar em vigor num período de aumento dos índices de desemprego na Indústria brasileira e dos apagões elétricos.

O ministro da Casa Civil, o economista Aloizio Mercadante, procura acalmar uma base aliada preocupada com os desgastes  causados por esses ajustes ficais perante a opinião pública brasileira. O cotidiano do cidadão- contribuinte será atingido de uma maneira similar aos ajustes durante a implantação do Plano Real  e da Crise Econômica dos Tigres Asiáticos na segunda metade da década de 1990.  

O Planalto não tem saída, em relação às medidas adotadas para fazer o ajuste fiscal necessário, para equilibrar as contas públicas e o aumento das receitas financeiras da União. Os analistas financeiros defendem essas medidas  ortodoxas na economia brasileira, com efeito de curto prazo de crescimento do PIB de 0,38% nesse ano e 1,80% no ano de 2016. Os efeitos positivos dessas medidas econômicas serão de longo prazo na área política-eleitoral de 2018.

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem noção do prejuízo em curto prazo de sua imagem de gestora perante a opinião pública brasileira. O Partido dos Trabalhadores muito pouco influenciará na área econômica do Planalto, mas deverá perder uma parte significativa do seu discurso político-eleitoral de antítese ao discurso do mercado financeiro, que sempre  atuava como um fortalecimento dos movimentos  populares, porém agora a presidente Dilma Rousseff (PT) faz o inverso do seu discurso de campanha na sua reeleição em 2014.  

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Artigo no Jornal O Estado - Dilma Rousseff e a Política Pró - Mercado

O artigo que foi publicado na Quinta - Feira, 15 de Janeiro de 2015, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Dilma Rousseff e a Política Pró - Mercado.
http://www.oestadoce.com.br/noticia/corte-politico


A presidente Dilma Rousseff (PT) teve uma primeira semana de segundo mandato marcada pelo diálogo com o setor produtivo da economia brasileira. A reforma ministerial produziu bons resultados nos representantes dos bancos e das grandes empresas privadas nas posses dos novos ministros da área econômica. O ministro da Fazenda, o economista Joaquim Levy, já deixou bem nítido, a essa seleta plateia, o desejo da União em fazer superávit de 1,2% do PIB em 2015.
O Planalto procura demonstrar, nesses primeiros quinze dias, a necessidade do equilíbrio fiscal nos seus gastos públicos, por isso o corte orçamentário de despesas internas nas autarquias públicas. O populismo fiscal da era Lula já não faz parte da nova agenda administrativa do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) o exemplo maior é que o Tesouro Nacional não continuará bancando o aumento dos custos de energia elétrica, que serão repassados para os preços.
O crescimento esperado do PIB é de 0,8%, e a inflação que fechou 2014 em 6,41% deve ficar próxima de 6,5% nesse ano. A presidente Dilma Rousseff (PT) necessita de novas fontes de arrecadações tributárias para equilibrar as contas internas da União. O Planalto necessita cobrar a Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, que teve alíquota zerada em 2012.
A presidente Dilma Rousseff (PT) enfrenta uma onda de demissões nas principais  montadoras automobilística do Brasil, que vem ocorrendo de mês a mês, com o fechamento de 15 mil postos de trabalho desde novembro de 2013. Dilma Rousseff começa a enfrentar uma pressão dos setores sindicais e dos movimentos sociais que são contrários às novas políticas públicas na macroeconomia, que são interpretadas como sinônimos de desemprego e arrocho salarial.
O ministro da Fazenda, o economista Joaquim Levy, não poupa esforço para agradar ao setor financeiro e às entidades patronais em relação a sua nova política fiscal nas contas da União. O Planalto começa a temer o abandono das antigas bandeiras sociais durante os últimos doze anos de gestão petista em relação à nova classe média, que deverá passar por um período de arrocho salarial que sinaliza  o fim da expectativa do emprego pleno em alguns setores da economia brasileira.
A presidente Dilma Rousseff (PT) deverá fazer um corte político na sua base aliada nos setores dos movimentos populares no ano de 2015, em função do seu ajuste fiscal nas contas públicas do governo federal. O Partido dos Trabalhadores talvez não funcione como ator político de negociação pró-Planalto, mas como ator de pressão pró-movimentos sociais.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, Sociólogo e Consultor Político.



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Artigo no Jornal O Estado - Dilma Rousseff e o Circulo de Ministros Fieis (Gaúchos)

O artigo que foi publicado na Quinta - Feira, 08 de Janeiro de 2015, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Dilma Rousseff e o Circulo de Ministros Fieis (Gaúchos).
http://www.oestadoce.com.br/noticia/nucleo-politico


A presidente Dilma Rousseff (PT) tomou posse do segundo mandato à frente do Planalto, com um núcleo político, mais próximo do seu ideário ideológico, com indicações de membros do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul. Dilma Rousseff é mineira de nascença, mas fez militância política nos pampas gaúchos, por isso a indicação de ministros desse período: Pepe Vargas e Miguel Rossetto.
O novo núcleo político é petista na sua origem, mas não é lulista na sua essência, pois o ministro das Relações Institucionais, o deputado federal licenciado Pepe Vargas (PT-RS), e o novo titular da Secretaria-Geral da Presidência, com status de ministério, o ex-prefeito de Porto Alegre Miguel Rossetto, são membros das alas petistas de esquerda; que são menos alinhados à influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
O ministro da Casa Civil, o ex-senador Aloizio Mercadante (PT), sem dúvida, vai ser o líder natural desse novo núcleo político, com a criação de um triunvirato ministerial ao redor da presidente Dilma Rousseff (PT). Aloizio Mercadante é a principal liderança dilmista no Partido dos Trabalhadores, mas deverá ceder espaço para atuação dos ministros Miguel Rossetto e Pepe Vargas nas negociações internas da agremiação partidária.
A presidente Dilma Rousseff (PT) não tem interesse de ficar refém do comando nacional do Partido dos Trabalhadores que tem o ex-deputado estadual paulista, Rui Falcão, na sua presidência; por isso a necessidade da criação da ala petista dilmista a partir do seu estado de origem política, no caso, o Rio Grande do Sul. O ministro de Articulação Institucional, Pepe Vargas, tem trânsito livre nas bancadas parlamentares petistas (Senado| Câmara), para diminuição das zonas de atritos; já o ministro Miguel Rossetto deverá ser o homem mais próximo das principais decisões na área político-administrava da presidente Dilma Rousseff (PT).
O novo núcleo político do Planalto foi criação da própria chefe do executivo do governo federal, sem consulta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao diretório nacional do Partido dos Trabalhadores. A presidente Dilma Rousseff (PT) começa a construir o seu próprio grupo político-partidário para as prévias internas de sua agremiação partidária, que irá escolher seu sucessor, para o pleito eleitoral de 2018. O governador petista de Minas Gerais, o ex-ministro Fernando Pimentel, deverá ser outra peça importante nesse novo núcleo político da presidente Dilma Rousseff (PT).

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, Sociólogo e Consultor Político