quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Artigo no Jornal O Estado - O Gestor Aloizio Mercadante



O artigo que foi publicado na quinta - feira, 30 de Janeiro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/o-gestor-aloizio-mercadante


A presidente Dilma Rousseff (PT) já escolheu o seu articulador político para a sua campanha de reeleição no Planalto. O escolhido é o economista Aloizio Mercadante (PT), o atual ministro da Educação, que será o novo titular do Ministério da Casa Civil.

O ministro Aloizio Mercadante adotou a posição de coringa no jogo interno do conselho político da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, nos últimos quatro anos. O mesmo assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia sem muita esperança de subir na hierarquia interna da Esplanada dos Ministérios.
Sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O sucesso da política pública de inovação tecnológica e a criação do Ciência Sem Fronteira na pasta de Ciência e Tecnologia foram os carros chefes para o seu passaporte em direção ao Ministério da Educação, pois Aloizio Mercadante desejava outra vitrine maior para o seu prestigio no Planalto.

A passagem pelo Ministério da Educação foi algo impar na história dessa importante pasta no Governo federal, o ministro Aloizio Mercadante, foi responsável pelo sucesso definitivo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como também ampliação do Programa de Capacitação Técnica de Estudantes, o Pronatec. A sua passagem por duas pastas na Esplanada dos Ministérios finalmente o credenciara para terceira pasta: a Casa Civil.  

A presidente Dilma Rousseff (PT) não tinha auxiliar com interlocução com vários setores da sociedade civil e com a classe política. Aloisio Mercadante tem comunicação direta com as elites financeiras e indústrias paulistas, além de ter vários contatos com parlamentares no Congresso Baixo (Câmara) e Congresso Alto (Senado), pois já pertenceu às duas casas.

O Planalto precisava de uma espécie de primeiro ministro nesse momento difícil na área econômica, para uma interlocução com os setores produtivos, que não estão satisfeitos, com a atual política pública do Banco Central, de aumento dos juros do Selic. O ministro Aloizio Mercadante tem a árdua tarefa de convencer aos empresários da necessidade de apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), com contribuições para a campanha presidencial, mas numa época de vacas magras.

O ministro Aloizio Mercadante será o braço direito da atual chefe do executivo do Governo federal junto à gigantesca base aliada. O Planalto precisa ter disciplina para gerir a fome de cargos dos principais parceiros administrativos no Congresso, isso é trabalho para alguém, que tenha coragem de dizer “sim” e “não”, com a mesma intensidade aos aliados. Aloizio Mercadante já não faz parte do time reserva do partido, com isso é um nome forte para sucessão presidencial de 2018. 


domingo, 26 de janeiro de 2014

Artigo no PoliticaBooK - Cid Gomes é lulista – Lula não é cidista



Artigo publicado no portal do PoliticaBook - Sábado, 25 de Janeiro de 2014. Titulo: Cid Gomes é lulista -- Lula não é cidista.

O sociólogo Francisco Oliveira (USP) compreendeu e analisou o lulismo como um grande guarda-chuva das forças políticas do Brasil, onde no mesmo bloco convivem os setores progressistas e conservadores do espectro ideológico nacional.  O lulismo cerense não é comandado pelo Partido dos Trabalhadores, mas pelo grupo político-administrativo dos Irmãos Gomes (Cid / Ciro).

O governador Cid Gomes (PROS) é a maior liderança lulista da política local. O mesmo quando foi prefeito da cidade de Sobral por dois mandatos (1997 – 2004) , sempre manteve nas duas gestões o Partido dos Trabalhadores, como o seu principal aliado político-administrativo. A origem da relação do atual chefe do executivo com os petistas tem portanto quase duas décadas.
Sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
O Partido dos Trabalhadores no ano de 2006 abriu mão da candidatura própria para apoiar o candidato do Partido Socialista Brasileiro, o engenheiro Cid Gomes, e indicou o vice-governador, o professor Pinheiro, os dois  mantiveram uma relação administrativa sem choque de personalidades.

No pleito eleitoral de 2010, o Partido dos Trabalhadores, não fez a indicação do vice-governador da chapa majoritária vitoriosa, mas fez a indicação do senador eleito, o ex-deputado federal José Pimentel, com interferência direta do presidente  Luis Inácio Lula da Silva (PT) junto aos irmãos Gomes e o PMDB local. Cid Gomes mantém aliança duradora com quase todas correntes petistas, como também já teve alianças pontuais, com as correntes dissidentes da manutenção do acordo político-administrativo com o PROS nesse pleito eleitoral de 2014.

O presidente nacional de honra do Partido dos Trabalhadores, o ex- metalúrgico Lula, não tem dúvida da força eleitoral da aliança, em terras alencarinas e no Nordeste,  com o atual governador Cid Gomes (PROS), pois  em quase oito anos de parcerias conjuntas (Governo Federal e Governo Estadual) foi a força desta conjuntura que possibilitou  os repasses das verbas públicas do Planalto, para tesouro público local.

O ponto de convergência entre o cidismo e lulismo no espectro eleitoral cearense será a pré-candidatura do deputado federal José Nobre Guimarães, para a vaga ao Senado Federal na chapa majoritária da coligação partidária do PT com o PROS. Lula tem enorme vontade de eleger o seu companheiro petista para a única vaga do Congresso Alto no Ceará, na eleição de outubro desse ano. O Planalto deseja reedição da parceria política- administrativa com os irmãos Gomes, mas sempre visando presever um espaço vital do PT no lulismo cearense.



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Artigo no Jornal O Estado - Os Eleitores de Marina Silva


O artigo que foi publicado na quarta - feira, 23 de Janeiro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/os-eleitores-de-marina-silva

A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) deverá ser candidatada a vice- presidente na chapa do futuro presidenciável Eduardo Campos, no pleito eleitoral deste ano. Marina Silva tem eleitores cativos que são conhecidos como os Marineiros, algo em torno de 20% do eleitorado nacional, em qualquer pesquisa de opinião pública de sucessão presidencial.

O perfil socioeconômico do eleitor da Marina Silva é composto em sua  maioria por jovens (16 até 30 anos), com renda mensal entre 2 e 4 salários mínimos  e são moradores de grandes centros urbanos. Em síntese é maior parcela da população que não deseja o continuísmo do debate político entre PT contra PSDB ou vice- versa.  Os Marineiros não formam uma corrente de centro- esquerda na sua grande maioria pois esse movimento tem um caráter moralista - conservador em seu discurso ideológico.

O governador Eduardo Campos (PSB) na sua ânsia de conquistar uma maior parcela dos marineiros  ainda no primeiro turno, já cedeu espaço para o núcleo político da ex-senadora Marina Silva (PSB), na sua campanha ao Planalto. Marina Silva tenta a todo custo minar o palanque duplo entre o PSB e o PSDB em vários estados, com isso pretende trazer para dentro da coligação PSB – PPS os seus antigos colaboradores da campanha eleitoral de 2010 para presidente da República.

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem enorme dificuldade de atrair esse eleitor jovem que está cansado com o modelo administrativo do presidencialismo de coalizão. Dilma Rousseff tentará durante o período eleitoral fazer uma publicidade voltada para as políticas públicas do primeiro emprego e a universalização dos alunos pobres nas faculdades, pretende com isso atrair os eleitores marineiros menos radicais ao Planalto, que já votaram na presidente, no segundo turno de 2010.

O senador Aécio Neves (PSDB) poderá herdar uma parte do eleitorado da ex – presidenciável Marina Silva nos grandes centro urbanos, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, no pleito eleitoral de 2014. Aécio Neves tenta lançar o ex - jogador e hoje treinador de vôlei, Bernadinho (PSDB), para governador do Rio de Janeiro, onde ainda existe a maior concentração de eleitores marineiros no Brasil.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL – AP) vai ser o herdeiro natural do eleitorado da ex- senadora Marina Silva (PSB – AC), com perfil político mais radical surge como a melhor opção de voto de protesto do cidadão-eleitor. O PSOL não fará uma campanha presidencial para atrair os eleitores petistas ou lulistas esquerdistas; a sua principal meta será conquistar algo em torno de 4 % a 8% dos eleitores marineiros.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Artiago no Blog do Eliomar de Lima - José Pimentel e o continuísmo sem Cid Gomes ou Pós – Cidismo


Em artigo enviado ao Blog ( Eliomar de Lima), o sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa avalia a possibilidade da candidatura José Pimentel ao Governo do Estado. Na terça - feira, 21 de Janeiro de 2014. Confira:

http://portaleliomar.opovo.com.br/jose-pimentel-e-o-continuismo-sem-cid-gomes-ou-pos-cidismo/

O debate político nos meios de comunicação sobre a sucessão estadual do governador Cid Gomes ( PROS), somente gira em torno da pré-candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB), como também da possibilidade da pré-candidatura oriunda do Partido Republicano da Ordem Social. Ambas pré-candidaturas precisam do aval dos irmãos Gomes (Cid – Ciro), para sair na cabeça da chapa majoritária do bloco partidário PROS – PT – PMDB.

O senador José Pimentel (PT) já se apresenta como a segunda via do condomínio político-administrativo do Governo estadual, que defende o continuísmo da atual gestão sem um aliado consentido pela cúpula estadual do PROS. José Pimentel acredita que é o momento da candidatura própria do Partido dos Trabalhadores ao Governo do Estado do Ceará, puro sangue ou somente petista, para a construção de um palanque forte em torno da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

A base governista está dividida em dois sub-conjuntos: o primeiro sub-conjunto espera decisão da escolha do pré-candidato por parte da cúpula política do Governo estadual ou continuísmo consentido; o segundo sub-conjunto faz a defesa de uma candidatura que faça a renovação do comando do executivo estadual, com novo quadro político não oriundo da Era Tasso Jereissati (PSDB).

O senador Eunício Oliveira (PMDB) já lançou a sua pré-candidatura, como o melhor nome do bloco partidário governista (PROS – PT – PMDB), sem apoio dos irmãos Gomes, na sua pretensão de ser o pré-candidato do Neo–Cidismo. Eunício Oliveira pretende ocupar espaço importante entre as lideranças políticas do interior do Ceará, com apoio forte entre os setores da sociedade civil que são anti-Cid Gomes (PROS) na capital, para a construção de uma base eleitoral forte o bastante para impor a sua pré – candidatura na base governista.

O senador José Pimentel (PT) primeiro vai construir a tese de que é preciso uma renovação política-administrativa na base governista estadual em sintonia, com o Planalto. José Pimentel compreende que num futuro próximo o Partido Republicano da Ordem Social terá candidatura própria para a presidência da República, no pleito eleitoral de 2018, com possibilidade de ser contra o PT na chefia do Governo Federal.
O PROS poderá eleger um governador que por  consequência iria para reeleição em 2018, para reforçar o palanque natural do futuro presidenciável Ciro Gomes, em detrimento da possibilidade de um palanque com o Partido dos Trabalhadores. José Pimentel e o continuísmo sem Cid Gomes ou Pós – Cidismo.


O debate política nos meios de comunicação da sucessão estadual do governador Cid Gomes ( PROS), somente gira em torno da pré – candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB), como também da possibilidade da pré – candidatura oriunda do Partido Republicano da Ordem Social. Ambas as pré - candidaturas precisam do aval dos irmãos Gomes (Cid – Ciro), para sair na cabeça da chapa majoritária do bloco partidário PROS – PT – PMDB.

          Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.


sábado, 18 de janeiro de 2014

Artigo no PoliticaBook - Cid Gomes e as suas vitórias políticas para o Ceará?



O governador Cid Gomes teve duas grandes vitórias no campo político na primeira quinzena do mês de janeiro, com a indicação do titular do Ministério da Integração Nacional, o engenheiro civil Francisco José Teixeira e, por último, a vinda do presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual paulista Rui Falcão, para a cidade de Fortaleza, somente para sacramentar a  aliança regional e nacional de sua agremiação partidária, com o Partido Republicano da Ordem Social.

A construção do palanque regional da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) será comandada pelo condomínio político-administrativo do governador Cid Gomes (PROS). A indicação do deputado federal José Nobre Guimarães (PT) para a vaga de senador na chapa majoritária governista foi  um consenso entre o Palácio da Abolição e o Planalto (Lula e Dilma);como também a indicação do seu sucessor na chefia do Governo Estadual, que será oriundo dos quadros de sua agremiação partidária.

Os setores organizados da sociedade civil não comemoraram as vitórias no campo político do governador Cid Gomes. Os meios de comunicação locais e nacionais somente focaram o embate dos interesses administrativos da cúpula nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro e dos irmãos Gomes, pelo domínio do Ministério da Integração Nacional, sendo quase nada  comentado sobre os ganhos na área de políticas públicas do Planalto, para o Ceará.


O governador Cid Gomes tem o controle quase absoluto do campo político cearense, mas isso é inverso no campo social na esfera pública da sociedade civil. O cidadão-contribuinte não compreendeu o possível ganho econômico para o seu estado, com a indicação do titular da pasta do Governo Federal, que foi feita pelo governador cearense. Cid Gomes não pode ser visto apenas como um político individualista pela população do Estado do Ceará. 

          Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

O link da matéria no portal do PoliticaBook:



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Artigo no Jornal O Estado - O Petismo em Campo(s)


O artigo que foi publicado na quinta - feira, 16 de Janeiro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/o-petismo-virtual-em-campos

A militância petista sempre foi instrumento importante na arena política, nos momentos críticos da história do Partido dos Trabalhadores. O petismo sempre esteve na vanguarda dos movimentos democráticos dos últimos trinta anos na sociedade civil. Durante esse período tivemos três gerações de militância na principal agremiação política da esquerda democrática do Brasil.

O Partido dos Trabalhadores emergiu no inicio da década de 1980, como único ator politico, com uma militância aguerrida nas lutas sociais das Diretas Já (1984 – 1985) até o primeiro pleito eleitoral para presidente da República em 1989. A primeira geração de petistas foi fundamental para eleição da prefeita Luiza Erudina (1989 – 1992), como também para a ida do metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno no primeiro sufrágio presidencial no Brasil após quase trinta anos.

O Partido dos Trabalhadores era muito dependente dos seus núcleos de bases oriundas dos movimentos sindicais e das pastorais da Igreja Católica, mas o seu núcleo pensante vivia nas Universidades, com matriz ideológica no Trotskismo. As vitorias dos parlamentares petistas nas esferas legislativas, como também o aumento de prefeitos, foi o inicio da formação da segunda herança de militantes.

A militância petista começou a participar da vida pública brasileira na década de 1990, como parceira nas administrações públicas ( Cidades, Estados) e nos mandatos legislativos, com isso perdeu o contato direto nos movimentos sociais, ocorrendo a burocratização natural dos seus principais quadros. O seu novo núcleo político e pensante já seria então via Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Sem – Terras (MST).

A segunda geração de petistas já teve uma participação menor nas vitorias eleitorais do seu partido nos pleitos eleitorais (1998 – 2000 – 2002) do final da década de 1990 e inicio de 2000, em função da flexibilização do Partido dos Trabalhadores no campo ideológico. O PT se tornou o maior partido de centro – esquerda no campo político – eleitoral, com alianças pontuais, com os partidos ideológicos de centro – direita.

A terceira geração de petistas foi formada na burocratização da militância social na máquina administrativa do Planalto nos últimos doze anos (2002 – 2014). O radicalismo político do Partido dos Trabalhadores saiu das ruas e foi para o mundo virtual. O petismo virtual já inicia esse ano de eleições, num ataque frontal ao futuro presidenciável e ex-aliado, o governador Eduardo Campos (PSB), com aval da burocracia interna partidária alojada no Planalto, isso demonstra que há um novo fenômeno interno no Partido dos Trabalhadores.



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Eunicio Oliveira e o PMDB Nacional



O líder do senado do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o empresário Eunicio Oliveira,  deverá atuar como bombeiro na crise da reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT). O PMDB não teve atendido o seu pleito de ocupar o Ministério da Integração Nacional, com a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB -- PB).

O vice-presidente da República, o advogado Michel Temer (PMDB), não tem interesse num processo de choque, com o Governo federal, em função da formação dos palanques regionais, que serão feitos, com o Partido dos Trabalhadores. O senador Eunicio Oliveira (PMDB) não pretende colocar obstáculo entre a sua agremiação partidária e o Planalto, para não ficar isolado da seção regional do PT.

A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu boas notícias de sua equipe de marketing político-eleitoral, com a volta do crescimento  na sua avaliação pessoal e do seu governo nas pesquisas de opinião pública de consumo interno do Planalto. Dilma Rousseff  decidiu  impor limites ao jogo do toma lá dá cá, com o seu maior aliado (PMDB).

A cúpula nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro não tem o interesse de entregar na véspera do pleito eleitoral de 2014, as suas cinco pastas: Agricultura, Minas e Energia, Turismo, Aviação Civil e Previdência. O PMDB deverá se dividir em duas alas (dilmistas e independentes), no Encontro Nacional, para deliberação do apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

O senador Eunicio Oliveira (PMDB) mantém a sua fidelidade ao projeto político -- administrativo que foi iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como principal função trazer o PT cearense, para a sua chapa majoritária: Governador, Vice-Governador e Senador. Eunicio Oliveira compreende o momento delicado dos seus companheiros peemedebistas, mas não colocará em risco o seu projeto de ser governador do Ceará, com apoio do Planalto.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político


domingo, 12 de janeiro de 2014

Cid Gomes veta o PMDB, nunca o senador Eunício Oliveira

O governador Cid Gomes (PROS) já não esconde o desejo da candidatura própria do seu grupo político, nos quadros do Partido Republicano da Ordem Social, para a sucessão estadual de 2014. Cid Gomes mantém apreço ao seu maior aliado na política local, o senador Eunício Oliveira (PMDB), o que não se estende a direção nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

O vice-presidente da República, o advogado Michel Temer (PMDB), fez uma cruzada política-administrativa contra o ex-deputado federal Ciro Gomes (PROS), nos corredores do Planalto, para barrar a sua indicação ao Ministério da Saúde, na reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT), nos próximos dias. O peemedebista teve o apoio integral da cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores, para retirar o político cearense do rol dos possíveis ministeriáveis.
Sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa 

O senador Eunicio Oliveira é o líder da bancada peemedebista no Congresso Alto (Senado), com assento direto na cúpula nacional de sua agremiação partidária. A iniciativa particular ou unilateral do vice-presidente Michel Temer (PMDB) contra o ex-Ministro Ciro Gomes (PMDB), somente foi possível devido a sua força política-administrativa junto ao Planalto. O PMDB como ator social não participou abertamente desse complô ao político cearense.

O governador Cid Gomes (PROS) nunca teve uma querela política- administrativa, com a direção estadual do PMDB, por isso o apoio natural à pré -candidatura do senador Eunício Oliveira, já deveria ter acontecido, mais o fator Michel Temer, já trouxe problema para esse acordo local. Cid Gomes não veta o nome do parlamentar peemedebista, por outro lado não tem força para impor o PMDB, como cabeça da chapa majoritária numa coligação governista, em detrimento do seu partido, para sucessão de 2014.


Os militantes do Partido Republicano da Ordem Social não deixarão passar essa oportunidade de pregar o rompimento, com os peemedebistas, em favorecimento de uma candidatura própria ao Governo do Estado do Ceará. O senador Eunicio Oliveira (PMDB) vai procurar a manutenção da aliança pessoal, com o atual chefe executivo do Governo estadual, não vai entrar em choque, com ala cirista do PROS local. A candidatura própria do PMDB seção do Ceará, já tem o aval do vice-presidente Michel Temer e da cúpula nacional. 

  Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.


Artigo no Jornal O Estado - Dilma Rousseff e o PMDB

O artigo que foi publicado na quarta - feira, 08 de Janeiro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/dilma-rousseff-e-o-pmdb


A presidente Dilma Rousseff (PT) tem no seu principal aliado político-administrativo, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, as suas maiores dificuldades, nos palanques regionais, para a sua reeleição, nos próximos dez meses. O PMDB deseja participar na chapa majoritária, com a recondução do atual vice-presidente Michel Temer ao posto, nos próximos quatros anos.
As principais lideranças peemedebistas já compreenderam que a base de apoio ao Planalto, só faz aumentar, nos últimos dois anos (2013 – 2014), com a vinda do Partido da Social Democracia (PSD) e do Partido Progressista (PP), mais ainda o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). O PMDB deseja aumentar as suas bancadas parlamentares no Congresso Nacional (Câmara / Senado), mas terá muita dificuldade de ser o principal aliado do Planalto, em uma coligação partidária gigantesca, num eventual segundo mandato da atual chefe do Executivo. A manutenção da presidência na Câmara e no Senado no  próximo biênio ( 2015 – 2016) não encontra ressonância no Partido dos Trabalhadores, que cobiça esses cargos ocupados atualmente por peemedebistas.


O PMDB tem sempre questionado a sua participação no primeiro escalão do governo federal, por isso faz pressão, para que seja indicado o senador Vital do Rêgo (PMDB – PB), no comando do Ministério da Integração Regional, na próxima reforma ministerial.  O vice-presidente Michel Temer (PMDB – SP) procura reunir os peemedebistas numa linha programática de ação político-administrativa conjunta com o Planalto.
O Congresso Nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro ainda no primeiro semestre desse ano, com certeza será marcado, por muitos discursos de insatisfações, com o Partido dos Trabalhadores, pois aliança nacional não é correspondida nos palanques regionais, a favor dos pré–candidatos peemedebistas para governador e senador. O PMDB não tem ímpeto de romper com o Planalto, para se juntar aos palanques regionais das oposições (PSDB – DEM – PPS – PSB), por isso de permanência na base governista da presidente Dilma Rousseff (PT), nos próximos quatro anos.
A presidente Dilma Rousseff (PT) não deseja o rompimento com o PMDB nesse ano de eleição presidencial, onde a mesma será candidata à reeleição. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou com a tarefa de enquadrar o Partido dos Trabalhadores em suas seções regionais, já num processo de verticalização das coligações em favor dos pré-candidatos do PMDB  nos estados polêmicos: Pará, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará e outros.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.




terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Artigo no Blog Eliomar de Lima - DEM e PPS e a parceria com o esquema político de Cid Gomes

Com o título “Moroni Torgan e Alexandre Pereira no subpalanque do PROS, eis artigo do sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa. Ele destaca a parceria DEM-PPS como mais um trunfo para o esquema político do governador Cid Gomes na hora de indicar o seu sucessor. Confira:
A maior preocupação dos meios de comunicação na área da política estadual, por um bom tempo tem sido o destino da aliança do senador Eunício Oliveira (PMDB) e do governador Cid Gomes (PROS), para o pleito eleitoral de 2014. No silêncio dos bastidores do xadrez eleitoral, os Democratas e o Partido Popular Socialista, já fizeram o primeiro sub-palanque da base governista, enquanto, o palanque principal está indefinido.
O DEM até pouco tempo atrás era oposição aos três níveis das esferas executivas (Fortaleza, Estado, União) na política cearense. A mudança na postura política somente aconteceu no segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza, em 2012, quando houve o apoio ao candidato vitorioso dos Irmãos Gomes.
O presidente estadual do DEM, o ex-deputado federal Moroni Torgan, já faz parte da base governista do Palácio da Abolição, com apoio declarado ao futuro pré-candidato do Partido Republicano da Ordem Social, para sucessão do governador Cid Gomes. A bancada demista na Assembleia Legislativa do Ceará já é parte do bloco parlamentar da situação.
O PPS já foi uma sigla forte no Ceará, no período das duas candidaturas presidenciais (1998 – 2002) do ex-ministro Ciro Gomes (PROS). A saída dos irmãos Gomes da sigla socialista, não foi tranquila, como a saída recente do PSB. O atual presidente estadual do PPS, o empresário Alexandre Pereira, com bastante maestria foi oposição ao governador Cid Gomes (PROS), durante quatro anos (2009 – 2012), mas agora trilha um caminho inverso, com demonstração de bom senso de ambas as partes, visando a um objetivo comum de aliança política-administrativa, para os próximos pleitos eleitorais.
O governador Cid Gomes (PROS) convidou o empresário Alexandre Pereira para ser o secretário do Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico (Cede), no início de 2013, esse movimento político teve aval da direção nacional do Partido Popular Socialista. Alexandre Pereira poderá vir a ser o candidato independente ao Senado, com a permissão do Palácio da Abolição, na construção do segundo palanque estadual cidista-PROS, somente formado com os adversários no plano nacional do Partido dos Trabalhadores: DEM, PPS e Solidariedade.
O ex- deputado federal Moroni Torgan (DEM) e o secretário estadual Alexandre Pereira (PPS) vão liderar um palanque regional para o presidenciável do PSB, o governador pernambucano Eduardo Campos, em sintonia com os seus diretórios nacionais, sem atrito dos seus interesses políticos-eleitorais com os irmãos Gomes. A aliança do DEM – PPS poderá ter o apoio de mais agremiações partidárias nos próximos meses, com isso terá um papel de destaque na sucessão estadual de 2014.
* Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, Sociólogo e Consultor Político.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Artigo no PoliticaBook - Qual o destino político de Tasso Jereissati?

O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) caminha para ser o coordenador do presidenciável tucano, Aécio Neves, na Região do Nordeste. O efeito dessa escolha pela política nacional, já desmonta o futuro palanque do PSDB, no Ceará. Tasso Jereissati está cada vez mais distante do eleitorado cearense,  como opção das forças de oposições (PSDB – PR).
Á cúpula nacional do Partido da Social Democracia Brasileira ainda procura convencer o ex-senador Tasso Jereissati, para ser pré-candidato a um cargo da chapa majoritária: Governador e Senador. O bloco de oposição cearense (PSDB-PR) não tem a mínima chance, sem a participação de sua maior liderança, com isso somente haveria uma chapa majoritária, para referendar a vitória governista.
Jornalista Ana Villa Real
O palanque tucano em terras cearense está restrito a decisão final do empresário Tasso Jereissati, com isso toda estrutura de campanha fica dependente de uma decisão particular. O PSDB local está num processo de desidratação eleitoral nos últimos quatros anos, já sendo visto como com força entre mediana para pequena, entre os partidos do xadrez político. Tasso Jereissati pode diluir qualquer tentativa de impedir a vitória completa da base de apoio da presidente Dilma Rousseff, no pleito eleitoral do Ceará.
O governador Cid Gomes (PROS) acompanha essa decisão do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) de ser o coordenador da campanha tucana nacional, na região do Nordeste, como uma vitória do seu grupo político, na política cearense. Cid Gomes não esperava esse acontecimento político-eleitoral, com isso vai lançar o seu pré- candidato para governador pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS).
O deputado federal José Nobre Guimarães (PT) será o principal pré- candidato a única vaga do Senado, no pleito eleitoral desse ano. O seu nome é quase certo numa eventual aliança estadual entre o PT e o PROS. O senador Inácio Arruda (PC do B) poderá disputar a reeleição ao Congresso Alto, com desistência do ex -senador Tasso Jereissati (PSDB), em disputar a sua vaga. O futuro senador do Estado do Ceará poderá ser da base governista do Planalto. 
           Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

O link da matéria na homepage do PoliticaBooK:
http://www.politicabook.com/profiles/blogs/qual-o-destino-pol-tico-de-tasso-jereissati
A participação do sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa no programa A Verdade - TV União. Na noite de sexta - feira, 03 de Janeiro de 2014, no horário das 23:00. Pauta: O cenário político cearense e nacional para 2014.
O link da Rede União: http://redeuniao.com.br/novo/


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Cid Gomes e o Roberto Cláudio – Sem Aplausos e Nem Vaias

A festa de final de ano no aterro da praia de Iracema, não teve a clássica interrupção das atrações artísticas, para a fala do governador Cid Gomes (PROS) e do prefeito Roberto Claudio (PROS). Os fortalezenses não tiveram o discurso de final de ano das suas duas principais lideranças na área da administração pública.

O chefe do executivo do Governo estadual, o engenheiro Cid Gomes, já havia passado por um final de semana, nada, fácil nas redes sociais. Cid Gomes foi tema dos principais jornais e suas homepages, em função, da crise de abastecimento d’agua na cidade de Itapipoca no interior do Ceará. A maioria das matérias jornalísticas foram críticas em relação a obra da Adutora e da tentativa do governador de ajuda ao corpo técnico da Cagece.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa


O chefe do executivo da Prefeitura de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio, não teve uma imagem positiva na mídia  na última quinzena do mês de dezembro, após a pesquisa de opinião pública do Ibope – CNI, com uma avaliação negativa do primeiro ano do seu mandato. O número de consultados foi muito pequeno para uma metrópole como Fortaleza, com algo em torno de 204 entrevistados.

Os principais noticiários dos meios de comunicação cearense apresentaram matérias de conteúdo critico a atual gestão municipal tendo a pesquisa do Ibope – CNI, como um consenso na opinião pública, pois não houve reação a altura do Paço Municipal de Fortaleza, nas mídias tradicionais (Jornal, Rádio, Televisão) e, nas redes sociais (Facebook e Twitter), apresentando  sua versão do primeiro ano de mandato do prefeito Roberto Cláudio (PROS).

O núcleo político do governador Cid Gomes e do prefeito Roberto Cláudio não repetiram o ritual do final de ano novo de 2012, quando subiram ao palco do Aterro da Praia de Iracema, para desejarem boas festas aos cidadãos da cidade de Fortaleza, naquele momento, somente tivemos aplausos, para essas duas lideranças. O medo de uma reação diferente em relação à última festa, com certeza acendeu luz amarela nas equipes da área de comunicação das duas gestões públicas. Cid Gomes não quis arriscar e talvez entrar, o ano de 2014, com uma imagem negativa, que seria ampliada nas redes sociais, em função de várias matérias na imprensa local e nacional.


Artigo no PoliticaBook - Cid Gomes e a candidatura interna do seu grupo político – partidário (PROS) - 20/12/2013.

O governador Cid Gomes (PROS) já noticiou a indicação do seu irmão e secretário estadual da Saúde, Ciro Gomes, como futuro coordenador da campanha do seu candidato ao Governo do Estado do Ceará. O Partido Republicano da Ordem Social terá uma candidatura própria, no pleito eleitoral de 2014.
O ex-deputado federal Ciro Gomes defende a candidatura própria do Partido Republicano da Ordem Social, com a sua preferencia pelos pré-candidatos:  o ex-ministro Leônidas Cristino e o deputado estadual, Mauro Filho (PROS). Ciro Gomes tem apoio, na sua tese interna no PROS, do prefeito de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio que tem simpatia pelo atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual José Albuquerque (PROS).
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro sempre foi fiel as suas alianças, com o grupo político-eleitoral dos Irmãos Gomes. O PMDB acreditava na indicação do seu atual presidente estadual, o senador Eunicio Oliveira, como candidato natural do condomínio político-administrativo do governador Cid Gomes (PROS), mas esse pensamento não tem respaldo no PROS e no PT.
A saída do vice-governador Domingos Filho (PROS) dos quadros peemedebistas, já foi uma demonstração nítida das pré-campanhas abertas dos militantes do PROS, para a sucessão estadual do próximo ano. Domingos Filho tem a simpatia do governador Cid Gomes (PROS), como o principal nome interno de união de todas correntes do PROS. A secretaria estadual da Educação, a pedagoga Izolda Cela (PROS), já poderia ser considerada o segundo nome de consenso de indicação do atual chefe do Governo Estadual, na sua agremiação partidária.
O governador Cid Gomes (PROS) não demonstra o interesse de apoiar um nome externo dos quadros do PROS, para a sua sucessão a frente do Governo do Estado do Ceará. O senador Eunicio Oliveira (PMDB) não esperava essa movimentação política-eleitoral dos irmãos Gomes, por isso da radicalização de seus atos públicos, em relação aos seus quase aliados.
           Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político